sexta-feira, 24 de julho de 2009

Verbo

Fonte:Wikipédia
Verbo
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Verbo é o nome dado à classe gramatical que designa uma ocorrência ou situação. É uma das duas classes gramaticais nucleares do idioma, sendo a outra o substantivo. É o verbo que determina o tipo do predicado, que pode ser predicado verbal, nominal ou verbo-nominal. O verbo pode designar ação, estado ou fenômeno da natureza.
Classificação
Os verbos admitem vários tipos de classificação, que englobam aspectos tanto semânticos quanto morfológicos. Podem ser divididos da seguinte forma:
Quanto à semântica
• Verbos transitivos: Designam ações voluntárias, causadas por um ou mais indivíduos, e que afetam outro(s) indivíduo(s) ou alguma coisa, exigindo um ou mais objetos na ação. Podem ser transitivos diretos que não possuem sentido completo,logo ele necessita de um complemento,sendo este complemento chamado de objeto direto.E verbo transitivo indireto-Que também não possue sentido completo e necessita de um objeto indireto,que necessariamente exigem uma preposição antes do objeto. Exemplos: dar,comer, fazer, vender, escrever, amar etc.
• Verbos intransitivos: Designam ações que não afetam outros indivíduos. Exemplos: andar, existir, nadar, voar etc.
• Verbos impessoais: São verbos que designam ações involuntárias. Geralmente (mas nem sempre) designam fenômenos da natureza e, portanto, não têm sujeito nem objeto na oração. Exemplos: chover, anoitecer, nevar, haver (no sentido de existência) etc. Todo verbo impessoal é também intransitivo.
• Verbos de ligação: São os verbos que não designam ações; apenas servem para ligar o sujeito ao predicativo. Exemplos: ser, estar, parecer, permanecer, continuar, andar, tornar-se, ficar, viver, virar etc.
Quanto à conjugação
• Verbos da primeira conjugação: São os verbos terminados em ar: molhar, cortar, relatar, etc.
• Verbos da segunda conjugação: são os verbos terminados em er: receber, conter, poder etc. O verbo anômalo pôr (único com o tema em o), com seus compostos, também é considerado da segunda conjugação devido à sua conjugação já antes realizada (Ex: fizeste, puseste), decorrente de sua antiga forma latina poer.
• Verbos da terceira conjugação: são os verbos terminados em ir: sorrir, fugir, iludir, cair, colorir, etc..
Quanto à morfologia
• Verbos regulares: Flexionam sempre de acordo com os paradigmas da conjugação a que pertencem. Exemplos: amar, vender, partir, etc.
• Verbos irregulares: Sofrem algumas modificações em relação aos paradigmas da conjugação a que pertencem. Exemplos: resfolegar, caber, medir ("eu resfolgo", "eu caibo", "eu meço", e não "eu resfolego", "eu cabo", "eu medo").
• Verbos anômalos: Verbos que não seguem os paradigmas da conjugação a que pertence, sendo que muitas vezes o radical é diferente em cada conjugação. Exemplos: ir, ser, ter ("eu vou", "ele foi"; "eu sou", "tu és", "ele tinha", "eu tivesse", e não "eu io", "ele iu", "eu sejo", "tu sês", "ele tia", "eu tesse"). O verbo "pôr" pertence à segunda conjugação e é anômalo a começar do próprio infinitivo.
• Verbos defectivos: Verbos que não têm uma ou mais formas conjugadas. Exemplos: reaver, precaver - não existem as formas "reei", "precavenha", etc.
• Verbos abundantes: Verbos que apresentam mais de uma forma de conjugação. Exemplos: encher - enchido, cheio; fixar - fixado, fixo..
Flexão

Os verbos têm as seguintes categorias de flexão:
• Número: singular e plural.
• Pessoa: primeira (transmissor), segunda (receptor), terceira (mensagem).
• Modo: indicativo,subjuntivo e imperativo, alem das formas nominais (infinitivo, gerúndio e particípio).
• Tempo: presente, pretérito perfeito, pretérito imperfeito, pretérito mais-que-perfeito, futuro do presente, futuro do pretérito.
• Voz: ativa, passiva (analítica ou sintética), reflexiva.
Ativa: O sujeito da oração é que faz a ação. Ele sempre fica na frente da frase.
Ex : Os alunos resoveram todas questões.
Passiva : O sujeito recebe a ação.Ele sempre fica no final da frase.
Ex : Todas questões foram resovidas pelos alunos.
Reflexiva : O sujeito faz e também recebe a acão.
Ex: Ana se cortou

Modo e tempo verbal
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Modos e tempos verbais são dois tipos de flexão (variação, mudança) que os verbos apresentam, a fim de dar uma maior clareza quanto ao momento e formas da ação, estado ou fenômeno natural.
Na língua portuguesa, o Verbo pode sofrer as flexões de:
• modo e tempo;
• número - singular e plural; e
• pessoa - primeira (eu; nós), segunda (tu, vós) e terceira (ele(a), eles(as) e você(s))
Modos verbais
As flexões de Modo determinam as diversas atitudes da pessoa que fala com relação ao fato enunciado. Assim:
• uma atitude que expressa certeza com relação ao fato que aconteceu, que acontece ou que acontecerá, é característica do Modo Indicativo. Exemplos:
o Ele trabalhou ontem.
o Ela está em casa.
o Nós iremos amanhã.
• uma atitude que revela uma incerteza, uma dúvida ou uma hipótese é característica do Modo Subjuntivo (ou Conjuntivo). Exemplos:
o Se eu trabalhasse, ...
o Quando eu partir, ...
• uma atitude que expressa uma ordem, um pedido, um conselho, uma vontade ou um desejo é característica do Modo Imperativo. Exemplo:
o Faça isto, agora!
Com relação ao Tempo, podemos expressar um facto basicamente de três maneiras diferentes:
1. No presente: significa que o fato está acontecendo relativamente ao momento em que se fala;
2. No pretérito: significa que o fato já aconteceu relativamente ao momento em que se fala;
3. No futuro: significa que o fato ainda irá acontecer relativamente ao momento em que se fala.
Entretanto, as possibilidades de se localizar um processo no tempo podem ser ampliadas de acordo com as necessidades da pessoa que fala ou que relata um evento. Neste contexto, a Língua Portuguesa oferece-nos as seguintes possibilidades para combinarmos Modos e Tempos:
Modo Indicativo
Expressa certeza absolutamente apresentando o fato de uma maneira real, certa, positiva.
Presente do Indicativo
Expressa o fato no momento em que se fala.
• O aluno lê um poema.
• Posso afirmar que meus valores mudaram.
• Um aluno dorme.
Pretérito Imperfeito
Expressa o passado inacabado, um processo anterior ao momento em que se fala, mas que durou um tempo no passado, ou ainda, um fato habitual,diário. Por isto, chama-se este tempo verbal de pretérito imperfeito, pois não se refere a um conceito situado perfeitamente num contexto de passado.
Emprega-se o pretérito imperfeito do Indicativo para assinalar:
• um fato passado contínuo, permanente ou habitual, ou casual.
o Eles vendiam sempre fiado.
o "Uma noite, eu me lembro... ela dormia"
Numa rede encostada molemente (Castro Alves, Adormecida).
o Ela vendia flores
o "Glória usava no peito um broche com um medalhão de duas faces." (Raquel de Queirós, As Três Marias).
• um fato passado, mas de incerta localização no tempo:
o Era uma vez, ...
• um fato presente em relação a outro passado, indicando a simultaneidade de ambos os fatos:
o Eu lia quando ela chegou.
o "Nessa mesma noite, leu-lhe o artigo em que advertia o partido da conveniência de não ceder às perfídias do poder." (poema de Quincas Borba).
Pretérito Perfeito
Indica um fato já ocorrido, concluído. Daí o nome: Pretérito Perfeito; referindo-se a um fato que se situa perfeitamente no passado. Emprega-se o Pretérito Perfeito do Indicativo para assinalar:
• um fato já ocorrido ou concluído:
o "Trocaram beijos ao luar tranqüilo." (Augusto Gil, Luar de Janeiro)
o "Andei longe terras,
Lidei cruas guerras,
Vaguei pelas serras,
Dos vis Aimorés." (Gonçalves Dias, I-Juca-Pirama).
o Posso afirmar que meus valores mudaram.
o "Apanhou o rifle, saiu ao meio da trilha e detonou."(Coelho Neto, Banzo).
• Na forma composta, é usado para indicar uma ação que se prolonga até ao momento presente; através da locução verbal, na qual se usa o particípio.
o Tenho estudado todas as noites.
o "Eu, que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas ridículas,
Eu verifico que não tenho par nisto tudo neste mundo." (Fernando Pessoa, Poema em Linha Reta - caio)
Pretérito Mais-Que-Perfeito
Emprega-se o pretérito mais-que-perfeito para assinalar um fato passado em relação a outro também no passado (o passado do passado, algo que aconteceu antes de outro fato também passado).
O pretérito mais-que-perfeito aparece nas formas simples e composta, sendo que a primeira costuma aparecer em discursos mais formais e a segunda, na fala coloquial.
• Exemplos de usos do pretérito mais-que-perfeito simples:
o Ele comprou o apartamento com o dinheiro do carro que vendera.
o "Levava comigo um retrato de Maria Cora; alcançara-o dela mesma ... com uma pequena dedicatória cerimoniosa." (Machado de Assis, Relíquias de Casa)
o Morava .. no arraial de São Gonçalo da Ponte, cuja ponte o rio levara, deixando dela somente os pilares de alvenaria." (Gustavo Barroso, O Sertão e o Mundo)
• Exemplos de usos do pretérito mais que perfeito composto:
o Quando eu cheguei, ela já tinha saído.
o Tinha chovido muito naquela noite.
Te dou meu coração, quisera dar o mundo
Futuro do presente composto
Este tempo só existe na forma composta. Assinala um fato posterior ao tempo atual, mas anterior a outro fato futuro.
Exemplo: "Até meus bisnetos nascerem, eu terei me aposentado".
Futuro do Presente
Emprega-se o futuro do presente para assinalar uma ação que ocorrerá no futuro relativamente ao momento em que se fala.
• Se eleito, lutarei pelos menores carentes.
• "... era Vadinho, herói indiscutível, jamais outro virá tão íntimo das estrelas, dos dados e das prostitutas, ... " (Jorge Amado, Dona Flor e Seus Dois Maridos)
• "A qual escolherei, se, neste estado,
Eu não sei distinguir esta daquela?" (Alvarenga Peixoto, Jôninha e Nice).
Exemplos de futuro composto:
• Ele vai fazer (fará) compras e vai voltar (voltará) em breve.
Futuro do Pretérito / Condicional
Emprega-se o futuro do pretérito para assinalar:
• Um fato futuro em relação a outro no passado
o "Se eu morresse amanhã, viria ao menos
Fechar meus olhos minha triste irmã;
Minha mãe de saudades morreria. (Álvares Azevedo, Se Eu Morresse Amanhã).
o "Ia levar homens para o quarto. Como era boa de cama, pagar-lhe-iam muito bem." (Clarice Lispector, A Via-Crúcis do Corpo)
• Uma ironia ou um pedido de cortesia:
o Daria para fazer silêncio!
o Poderia fazer o favor de sair!?
Modo Subjuntivo (ou Conjuntivo)
Revela um fato duvidoso, incerto.
Presente
Emprega-se o presente do subjuntivo para assinalar:
• um fato presente, mas duvidoso ou incerto.
o Talvez eles façam tudo aquilo que nós pedimos.
o Talvez ele saiba sobre o que está falando.
• um facto futuro, mas duvidoso ou incerto
o Talvez eles venham amanhã.
• um desejo ou uma vontade
o Espero que eles façam o serviço correctamente.
o Se choro... bebe o meu pranto a areia ardente;
talvez... p'ra que meu pranto, ó Deus clemente!
Não descubras no chão... (Castro Alves, Vozes d'África)
o Espero que tragam-me o dinheiro
Pretérito Imperfeito
Emprega-se o pretérito imperfeito do subjuntivo para assinalar:
• uma hipótese ou uma condição numa ação passada, mas posterior e dependente de outra ação passada.
o "Talvez a lágrima subisse do coração à pupila ..." (Coelho Neto, Sertão)
o "Como fizesse bom tempo, as senhoras combinaram em tomar o café na chácara." (Aluísio Azevedo, Casa de Pensão)
o "Estou hoje vencido, como se soubesse a verdade.
Estou hoje vencido, como se estivesse para morrer." (Fernando Pessoa, Tabacaria - Álvaro de Campos)
• uma condição contrafactual, ou seja, que não se verifica na realidade, que teria uma certa consequência; pode se referir ao passado, ao presente ou ao futuro.
o Se ele estivesse aqui ontem, poderia ter ajudado.
o Se ele estivesse aqui agora, poderia ajudar.
o Se ele viesse amanhã, poderia ajudar.
Futuro
Emprega-se o futuro do subjuntivo para assinalar uma possibilidade a ser concluída em relação a um fato no futuro, uma ação vindoura, mas condicional a outra ação também futura.
• Quando eu voltar, saberei o que fazer.
• Quando os sinos badalarem nove horas, voltarei para casa.
Também pode indicar uma condição incerta, presente ou futura.
• Se ele estiver lá amanhã, certamente ela também estará.
Futuro Composto
Emprega-se para exprimir uma possibilidade incerta, num tempo passado, ou num tempo passado em relação a um tempo futuro.
• Se ela tiver chegado a tempo ontem, terá sido ótimo
• Ao final das provas, se ele tiver sido aprovado, pararão de falar mal dele.
Pretérito Perfeito
Emprega o passado com relação a um futuro certo.
• Caso eu tenha sido escolhido, ficarei muito feliz.
Pretérito Mais-que-Perfeito
formado pelo imperfeito do indicativo do verbo auxiliar mais o particípio do verbo principal: ex.: tinha(ou havia) cantado, vendido, partido
caso tenhas desencadeado foste á casa das cousas.
Imperativo
Exprime uma atitude de solicitação, mando. É formado por afirmativo e negativo.
Este modo verbal não possui a primeira pessoa do singular (eu), pois não podemos mandar em nós mesmos. Uma atitude que expressa uma ordem, um pedido, um conselho, uma vontade ou um desejo é característica do Modo Imperativo. Exemplo: Faça isto, agora! Com relação ao Tempo, podemos expressar um fato basicamente de três maneiras diferentes:
• No presente: significa que o fato está acontecendo relativamente ao momento em que se fala;
• No pretérito: significa que o fato já aconteceu relativamente ao momento em que se fala;
• No futuro: significa que o facto ainda irá acontecer relativamente ao momento em que se fala.
Entretanto, as possibilidades de se localizar um processo no tempo podem ser ampliadas de acordo com as necessidades da pessoa que fala ou que relata um evento. Neste contexto, a língua portuguesa oferece-nos as seguintes possibilidades para combinarmos modos e tempo
Exemplo

o Parcele sua compra!
o Faça sua tarefa!
o Lave a louça!
o Escove os dentes!
o Compre aqui e ganhe um brinde!
Gerúndio
Uma ação que está acontecendo. No português, é terminado por "ando", "endo" e "indo" (no caso do verbo pôr e seus derivados, terminado em "ondo"). Exemplos: "Eu estou falando contigo"; "Nós estamos correndo em círculos!"; "Eles estão indo para a escola."; "Estou pondo novas informações neste artigo".

Formas nominais do verbo
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São três as formas nominais do verbo, que não apresentam flexão de tempo e modo, perdendo desta maneira algumas das características principais dos verbos. Por serem tomadas como nomes (substantivos, adjetivos e advérbios), recebem o nome de formas nominais.
As três formas são:
• Infinitivo: indica a ação propriamente dita, sem situá-la no tempo, desempenhando função semelhante a substantivo.
É preciso aumentar o número de verbetes.
O infinitivo pode apresentar algumas vezes flexão em pessoa, constituindo assim duas formas possíveis: o infinitivo pessoal e o infinitivo impessoal.
É melhor estudarmos agora. (infinitivo pessoal, com sujeito nós implícito).
Viver aqui é muito bom. (infinitivo impessoal)
• Particípio: indica uma ação já acabada, finalizada, adquirindo uma função parecida com a de um adjetivo ou advérbio.
Finalizado o wikiconcurso, os ganhadores serão notificados.
O particípio é reconhecido pelas terminações ado,ido. Exemplo:acabado,finalizado,vivido. Contradições: feito(fazido-errado),escrito (escrevido-errado), coberto(cobrido-errado).
• Gerúndio: indica uma ação em andamento, um processo verbal ainda não finalizado. Pode ser usado em tempos verbais compostos ou sozinho, quando adquire uma função de advérbio.
Estou finalizando os exemplos deste verbete. (tempo composto)
Fazendo teu trabalho antecipadamente, não terás preocupações. (gerúndio sozinho com função de advérbio).
O gerúndio é reconhecido pela terminação ndo. Exemplo: andando, comendo, rindo.

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