domingo, 29 de agosto de 2010

TRABALHO - FONÉTICA

TRABALHO AVALIATIVO.(FONÉTICA)
1. Assinale a alternativa errada a respeito da palavra "churrasqueira".
A. apresenta 13 letras e 10 fonemas
B. apresenta 3 dígrafos: ch, rr, qu
C. divisão silábica: chur-ras-quei-ra
D. é paroxítona e polissílaba
E. apresenta o tritongo: uei

2. Qual das alternativas abaixo possui palavras com mais letras do que fonemas?
A. Caderno
B. Chapéu
C. Flores
D. Livro
E. Disco

3. Ele chegou às carreiras, trazendo do colégio a notícia da saída do professor. As palavras em itálico na frase anterior apresentam respectivamente:
A. hiato, ditongo decrescente, ditongo crescente
B. ditongo crescente, ditongo decrescente, hiato
C. ditongo decrescente, ditongo crescente, hiato
D. ditongo decrescente, ditongo crescente, ditongo decrescente
E. hiato, ditongo crescente, ditongo decrescente

4. Assinale a melhor resposta. Em papagaio, temos:
A. um ditongo
B. um tritongo
C. um trissílabo
D. um oxítono
E. um proparoxítono

5. Assinale a série em que apenas um dos vocábulos não possui dígrafo:
A. folha - ficha - lenha - fecho
B. lento - bomba - trinco - algum
C. águia - queijo - quatro - quero
D. descer - cresço - exceto - exsudar
D. serra - vosso - arrepio – assinar

6. Assinale a alternativa que inclui palavras da frase abaixo que contêm, respectivamente, um ditongo oral crescente e um hiato.
As mágoas de minha mãe, que sofria em silêncio, jamais foram compreendidas por mim e meus irmãos.
A)foram - minha
B. sofria - jamais
C. meus - irmãos
D. mãe - silêncio
E. mágoas – compreendidas

7. Na palavra armazém:
A. há dígrafo e ditongo
B. não há dígrafo, mas há ditongo
C. não há ditongo nem dígrafo
D. há dígrafo, mas não há ditongo
E. n. d. a.

8. Assinale a seqüência em que todas as palavras estão partidas corretamente.
A. trans-a-tlân-ti-co / fi-el / sub-ro-gar
B. bis-a-vô / du-e-lo / fo-ga-réu
C. sub-lin-gual / bis-ne-to / de-ses-pe-rar
D. des-li-gar / sub-ju-gar / sub-scre-ver
E. cis-an-di-no / es-pé-cie / a-teu

9. Segundo as normas do vocabulário oficial, a separação silábica está corretamente efetuada em ambos os vocábulos das opções:
A. to-cas-sem, res-pon-dia
B. mer-ce-ná-rio, co-in-ci-di-am
C. po-e-me-to, pré-dio
D. ru-i-vo, pe-rí-o-do
E. do-is, pau-sas

10. Assinale a alternativa que não apresenta todas as palavras separadas corretamente.
A. de-se-nho, po-vo-ou, fan-ta-si-a, mi-lhões
B. di-á-rio, a-dul-tos, can-tos, pla-ne-ta
C. per-so-na-gens, po-lí-cia, ma-gia, i-ni-ci-ou
D. con-se-guir, di-nhei-ro, en-con-trei, ar-gu-men-tou
E. pais, li-ga-ção, a-pre-sen-ta-do, au-tên-ti-co

11. Dadas as palavras: des-a-ten-to / sub-es-ti-mar / trans-tor-no, constatamos que a separação silábica está correta:
A. apenas n° 1
B. apenas n° 2
C. apenas n° 3
D. em todas as palavras
E. n. d. a.

12. Dadas as palavras: tung-stê-nio / bis-a-vô / du-e-lo, constatamos que a separação silábica está correta:
A. apenas n° 1
B. apenas n° 2
C. apenas n° 3
D. em todas as palavras
E. n. d. a.


1. Nas palavras alma, sinto e porque, temos, respectivamente:
A. 4 fonemas - 5 fonemas - 6 fonemas.
B. 5 fonemas - 5 fonemas - 5 fonemas.
C. 4 fonemas - 4 fonemas - 5 fonemas.
D. 5 fonemas - 4 fonemas - 6 fonemas.
E. 4 fonemas - 5 fonemas - 5 fonemas.

2. A alternativa que apresenta uma incorreção é:
A. o fonema está diretamente ligado ao som da fala.
B. as letras são representações gráficas dos fonemas.
C. a palavra "tosse" possui quatro fonemas.
D. uma única letra pode representar fonemas diferentes.
E. a letra "h" sempre representa um fonema.

3. Todas as palavras abaixo possuem um encontro vocálico e um encontro consonantal, exceto:
A. destruir.
B. magnésio.
C. adstringente.
D. pneu.
E. autóctone.

4. A série em que todas as palavras apresentam dígrafo é.
A. assinar / bocadinho / arredores.
B. residência / pingue-pongue / dicionário.
C. digno / decifrar / dissesse.
D. dizer / holandês / groenlandeses.
E. futebolísticos / diligentes / comparecimento.





5. Verificamos a presença de um hiato em:
A. entendia.
B. trabalho.
C. conjeturou.
D. mais.
E. saguão.

6. A alternativa que apresenta certa dificuldade de distinção entre ditongo crescente e hiato é:
A. pai-saúde-mau-juízo.
B. Saara-preencher-cruel-doer.
C. faísca-degrau-chapéu-voo.
D. piada-miolo-poente-miudeza.
E. frear-foi-saída-rei.

7. A alternativa que apresenta uma incorreção é:
A. "chapéu" possui um dígrafo e um ditongo decrescente.
B. "guerreiro" possui dois dígrafos e um ditongo decrescente.
C. "mangueira" possui dois dígrafos e um ditongo decrescente.
D. "enxagüei" possui dois dígrafos e um tritongo.
E. "exato" não possui dígrafos e nem encontro vocálico.

8. A alternativa em que as letras sublinhadas nas palavras constituem, respectivamente, dígrafo e encontro consonantal é:
A. exceção / étnico
B. banho / desça
C. seguir / nascimento
D. aquático / psicologia
E. occipital / represa

Nas questões 9 e 10, observe os encontros vocálicos e os dígrafos e assinale a única afirmativa incorreta:
9.
A. na palavra cãibra ocorre um ditongo nasal decrescente.
B. na palavra frequente ocorre um ditongo oral crescente.
C. na palavra radiouvinte ocorre um tritongo oral.
D. na palavra pneumonia ocorrem um ditongo decrescente e um hiato.
E. na palavra zoologia ocorrem dois hiatos.

10.
A. a palavra discente tem dígrafo consonantal e um dígrafo vocálico.
B. a palavra entranhas tem um dígrafo vocálico e um dígrafo consonantal.
C. a palavra também tem dois dígrafos vocálicos.
D. a palavra tranqüilo tem um dígrafo vocálico e não apresenta dígrafo consonantal.
E. a palavra borracha tem dois dígrafos consonantais.

11. O vocábulo cujo número de letras é igual ao número de fonemas está em:
A. sucedida.
B. habitando.
C. grandes.
D. espinhos.
E. ressoou.

12. A palavra que apresenta ditongo crescente é:
A. acordou.
B. teriam.
C. noites.
D. jamais.
E. quando.






13. Só não existe hiato em:
A. atoleiros.
B. miaram.
C. ruído.
D. defendiam.
E. haviam.

14. Indique a palavra que tem 5 fonemas:
A. ficha.
B. molhado.
C. guerra.
D. fixo.
E. hulha.

15. Assinale o vocábulo com ditongo nasal decrescente:
A. quando.
B. zangou.
C. misteriosos.
D. vitória.
E. moravam.

16. A palavra "charuto" apresenta:
A. um dígrafo e seis fonemas.
B. um dígrafo e sete fonemas.
C. sete letras e sete fonemas.
D. sete letras e dois dígrafos.
E. sete letras e cinco fonemas.

17. Marque o item que apresenta erro na divisão silábica:
A. téc-ni-co
B. de-ce-pção
C. ad-jun-to
D. con-fec-ção
E. obs-tá-cu-lo

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

ORTOÉPIA,METAFONIA E PROSÓDIA.VÍCIOS DE SINTAXE.

FONTE:PORTAL SÃO FRANCISCO

Ortoépia
Ortoépia é a correta pronúncia dos grupos fônicos.
A ortoépia está relacionada com: a perfeita emissão das vogais, a correta articulação das consoantes e a ligação de vocábulos dentro de contextos.
Erros cometidos contra a ortoépia são chamados de cacoepia. Alguns exemplos:
a- pronunciar erradamente vogais quanto ao timbre:
pronúncia correta, timbre fechado (ê, ô):
• omelete
• alcova
• crosta...
pronúncia errada, timbre aberto (é, ó):
• omelete
• alcova
• crosta...
b- omitir fonemas:
• cantar/ canta
• trabalhar/trabalha
• amor/amo
• abóbora/abóbra,prostrar/ prostar, reivindicar/revindicar...
c- acréscimo de fonemas:
• pneu/peneu
• freada/ freiada
• bandeja/ bandeija...
d- substituição de fonemas:
• cutia/cotia
• cabeçalho/ cabeçário
• bueiro/ boeiro
e- troca de posição de um ou mais fonemas:
• caderneta/ cardeneta
• bicarbonato/ bicabornato
• muçulmano/ mulçumano
f- nasalização de vogais
• sobrancelha/ sombrancelha
• mendigo/ mendingo
• bugiganga/ bungiganga ou buginganga
g- pronunciar a crase:
• A aula iria acabar às cinco horas./ A aula iria acabar àas cinco horas
h- ligar as palavras na frase de forma incorreta:
correta:
• A aula/ iria acabar/ às cinco horas.
exemplo de ligação incorreta:
• A/ aula iria/ acabar/ às/ cinco horas.
PROSÓDIA
A prosódia está relacionada com a correta acentuação das palavras tomando como padrão a língua considerada culta.
Abaixo estão relacionados alguns exemplos de vocábulos que freqüentemente geram dúvidas quanto à prosódia:
1) oxítonas:
• cateter
• Cister
• condor
• hangar
• mister
• negus
• Nobel
• novel
• recém
• refém
• ruim
• sutil
• ureter
2) paroxítonas:
• avaro
• avito
• barbárie
• caracteres
• cartomancia
• ciclope
• erudito
• ibero
• gratuito
• ônix
• poliglota
• pudico
• rubrica
• tulipa
3) proparoxítonas:
• aeródromo
• alcoólatra
• álibi
• âmago
• antídoto
• elétrodo
• lêvedo
• protótipo
• quadrúmano
• vermífugo
• zéfiro
Há algumas palavras cujo acento prosódico é incerto, oscilante, mesmo na língua culta.
Exemplos
• acrobata e acróbata
• crisântemo e crisantemo
• Oceânia e Oceania
• réptil e reptil
• xerox e xérox
• e outras
Outras assumem significados diferentes, de acordo a acentuação:
Exemplos
• valido/ válido
• Vivido /Vívido
Fonte: www.portugues.com.br
ORTOÉPIA E PROSÓDIA
Ortoepia (ou ortoépia) e prosódia são partes da gramática que, relacionadas à fonética e à fonologia, registram a pronúncia correta de determinadas palavras.
A ortoepia (ou ortoépia) trata da correta enunciação da palavra. Assim, manda que se observe bem a pronúncia das consoantes, e não diga escrevê, mas escrever; nem pissicologia, mas psicologia, com p brando. Manda também que se observe bem a pronúncia das vogais, e não se troque seu timbre; assim, devemos pronunciar sempre: socórrus, e não socôrrus; chofér e não chofêr, etc. Manda finalmente que os ditongos sejam emitidos de modo claro e correto: eu rôubu, e não róbu; eu me intêiru, e não intéru; Rorãima, e não Roáima etc.
A prosódia trata da correta acentuação tônica as palavras. Ao erro prosódico se dá o nome de silabada.
Exemplos:
• Filantropo e não filântropo
• gratúito e não gratuíto
• recórde e não récorde
• etc
A entonação também é objeto de estudo da prosódia.
Plurais metafônicos
Nossa língua possui inúmeras palavras que mudam o timbre da vogal tônica, ao serem pluralizadas, fenômeno conhecido pelo nome de metafonia.
Exemplos
• ôlho / ólhos
• pôsto / póstos
Estes são os principais plurais metafônicos:
• aposto / apostos
• caroço / caroços
• choco / chocos
• corcovo / corcovos
• corno / cornos
• coro / coros
• despojo / despojos
• destroço / destroços
• esforço / esforços
• fogo / fogos
• forno / fornos
• fosso / fossos
• grosso / grossos
• imposto / impostos
• jogo / jogos
• miolo / miolos
• morto / mortos
• novo / novos
• olho / olhos
• osso / ossos
• ovo / ovos
• poço / poços
• porco / porcos
• posto / postos
• povo / povos
• rebordo / rebordos
• reforço / reforços
• rogo / rogos
• socorro / socorros
• tijolo / tijolos
• torto / tortos
• troco / trocos
• troço / troços
Todos as palavras terminadas em – oso e em – posto sofrem metafonia no plural:
• amistoso / amistosos
• bondoso / bondosos
• corajoso / corajosos
• teimoso / teimosos
• disposto / dispostos
• preposto / prepostos
• etc
BIBLIOGRAFIA
1. MAIA.João Domingues, Português ,Novo Ensino Médio, vol. Único,Editora Ática, SP,3a edição, 2000. 2. CADORE. Luís Agostinho, Curso Prático De Português,, volume único, Editora Ática, SP, 3a ed., 1995. 3. PLATÃO ET FIORIN, Lições de textos: leitura e redação, Editora Ática, São Paulo, 3a edição, 1998. 4. INFANTE. Ulisses, Curso de Gramática Aplicada aos textos, 2ª edição, São Paulo, Scipione, 1995. 5. MESQUITA. Roberto Melo, Gramática da Língua Portuguesa, 3ª edição, São Paulo, Saraiva, 1995.
Fonte: recantodasletras.uol.com.br
ORTOÉPIA E PROSÓDIA

A ortoépia trata da pronúncia correta das palavras. Quando as palavras são pronunciadas incorretamente, comete-se cacoépia.
É comum encontrarmos erros de ortoépia na linguagem popular, mais descuidada e com tendência natural para a simplificação.
Podemos citar como erros de ortoépia:
• “guspe” em vez de cuspe.
• “adevogado” em vez de advogado.
• “estrupo” em vez de estupro.
• “cardeneta” em vez de caderneta.
• “peneu” em vez de pneu.
• “abóbra” em vez de abóbora.
• “prostrar” em vez de prostar.
A prosódia trata da correta acentuação tônica das palavras.
Cometer erro de prosódia é transformar uma palavra paroxítona em oxítona, ou uma proparoxítona em paroxítona etc.
• “rúbrica” em vez de rubrica.
• “sútil” em vez de sutil.
• “côndor” em vez de condor.
Fonte: redacaoescola.blogspot.com
ORTOÉPIA E PROSÓDIA
Ortoepia trata da correta pronúncia das palavras.
Exemplo
• "advogado", e não "adevogado" (o d é mudo).
Prosódia trata da correta acentuação tônica das palavras.
Exemplo
• "rubrica" (palavra paroxítona), e não "rúbrica" (palavra proparoxítona).
Dessa forma, segue abaixo uma lista das principais palavras que normalmenteapresentam dúvidas quanto à sua pronúncia e tonicidade corretas.
ACRÓBATA / ACROBATA
Esta palavra, COMO MUITAS OUTRAS DE NOSSAlÍNGUA, admite as duas pronúncias: acróbata, com ênfase na sílaba "cró", ou acrobata,com força na sílaba "ba". Também é indiferente dizer Oceânia ou Oceania, transístor outransistor (com força na sílaba "tor", com o "ô" fechado).ALGOZ: (carrasco): palavra oxítona, cuja pronúncia do "o" deve ser fechada (algôz, =arroz).
AUTÓPSIA / NECROPSIA
Apesar de autópsia ter como vogal tônica o "ó", a formanecropsia, que possui o mesmo significado, deve ser pronunciada com ênfase no "i"
AZÁLEA / AZALÉIA
Segundo os melhores dicionários, estas duas formas sãoaceitáveis
AVARO (indivíduo muito apegado ao dinheiro)
Deve ser pronunciada comoparoxítona (acento tônico na sílaba va), e por terminar em "o", não deve ser acentuada.BOÊMIA: de origem francesa, relativa à cidade de Boéme, esta palavra tem sua sílabaforte no "ê", e não no "mi"
CARÁTER
Paroxítona que apresenta o plural caracteres, tendo o acréscimo da letra"c", e o deslocamento do acento tônico da sílaba "ra" para a sílaba "te", sem o empregode acento gráfico.
CATETER, MISTER e URETER
Todas possuindo sua acentuação tônica na últimasílaba (tér), sendo assim oxítonas.
CHICLETE / CHOPE / CLIPE / DROPE
Quando se referindo a uma só unidade decada um destes produtos, deve-se falar "um chiclete, um chope, um clipe, um drope", enão "um chicletes, um chopes, um clipes, um dropes". Existe, ainda, a variante "chiclé"(um chiclé, dois chiclés).
CUPIDO e CÚPIDO
A primeira forma (paroxítona e sem acento) significa o deus aladodo amor; a segunda (proparoxítona) tem o sentido de ávido de dinheiro, ambicioso,também pode ser usada como possuído de desejos amorosos.
EXTINGUIR
A sílaba "guir" desta palavra deve ser pronunciada como nas palavras"perseguir", "seguir", "conseguir". Isso também vale para "distinguir".
FLUIDO
Pronuncia-se como a forma verbal "cuido", verbo cuidar (com força no u).Assim também GRATUITO, CIRCUITO, INTUITO, fortuito. No entanto, o particípiodo verbo fluir é "fluído", acontecendo aqui um hiato, onde a vogal tônica agora passa aser o "í"
IBERO
Pronuncia-se como paroxítona (ênfase na sílaba BE, IBÉRO)
INEXORÁVEL: (= austero, rígido, inabalável...):
Esse "x" lê-se como os de exemplo,exame, exato, exercício, isto é, com o som de "z".
LÁTEX
Tendo seu acento tônico na penúltima sílaba e terminando com a letra x, é umapalavra paroxítona, e como tal deve ser pronunciada e acentuada.
MAQUINARIA
O acento tônico deve recair na sílaba "ri", e não sobre a sílaba "na"
NÉON
Muitos dicionários apresentam esta palavra como paroxítona, sendo acentuadapor terminar em "n"; no entanto, o dicionário Michaelis Melhoramentos, recentementeeditado, traz as duas grafias: néon (paroxítona) e neon (oxítona).
NOVEL e NOBEL
Palavras oxítonas que não devem ser acentuadas.
OBESO
Palavra paroxítona que deve ser pronunciada com o "e" aberto (obéso).Também são abertos o "e" de outras paroxítonas como "coeso" (coéso), "obsoleto"(obsoléto), o "o" de "dolo" (dólo), o "e" de "extra" (éxtra) e o "e" de "blefe" (bléfe).Apresentam-se, porém, fechados o "e" de "nesga" (nêsga), o de "destro" (dêstro), e o "o""torpe" (tôrpe).
OPTAR
Ao se conjugar este verbo na 1ª pessoa do singular do presente do indicativo,deve-se pronunciar "ópto", e não "opito". Assim também em relação às formas verbais"capto, adapto, rapto" - todas com força na sílaba que vem antes do "p".
PROJÉTIL / PROJETIL
Ambas as formas têm o mesmo significado, apesar de aprimeira ser paroxítona e a segunda oxítona. Plurais: PROJÉTEIS / PROJETIS.PUDICO: (aquele que tem pudor, envergonhado): palavra paroxítona (ênfase na sílaba"di").
RECORDE
Deve ser pronunciada como paroxítona (recórde).
RÉPTIL / REPTIL
Mesmo caso da palavra PROJÉTIL. Plurais. RÉPTEIS / REPTIS.RUBRICA: palavra paroxítona, e não proparoxítona como se costuma pensar (ênfase nasílaba "bri").
RUIM
Palavra oxítona (ruím)
RUPIA / RÚPIA
A primeira forma se refere à moeda utilizada na Indonésia (força no"i") e a segunda é relativa a uma planta aquática (com ênfase no "ú").
SUBSÍDIOS
A pronúncia correta é com som de "ss", e não "z" (subssídios).
SUTIL e SÚTI
A primeira forma, sendo oxítona, significa "tênue, delicado, hábil"; asegunda, paroxítona, significa "tudo aquilo que é composto de pedaços costurados".
TÓXICO
Pronuncia-se com o som de "cs" = tócsico.NotaExiste alguma discordância quanto ao som do "x" de "hexa-". O Dicionário Aurélio -Século XXI, o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa - da Academia Brasileirade Letras, e o dicionário de Caldas Aulete dizem que esse "x" deve ter o som de "cs", edeve ser pronunciado como o "x" de "fixo", "táxi", "tóxico", etc. Já o "Houaiss" diz queesse "x" corresponde a "z", portanto deve ser lido como o "x" de "exame", "exercício","êxodo", etc.. Na língua falada do Brasil, nota-se interessante ambigüidade: o "x" de"hexágono" normalmente é lido como "z", mas o de "hexacampeão" costuma ser lidocomo "cs".
Por: Eduardo Fernandes Paes
Fonte: vilayara.ca.g12.br



VÍCIOS DE SINTAXE
BARBARISMO
É o emprego de vocábulos, expressões e constru‡ões alheias ao idioma. Os estrangeirismos que entram no idioma por um processo natural de assimilação de cultura assumem aspecto de sentimento político-patriótico que, aos olhos dos puristas extremados, trazem o selo da subserviência e da degradação do país.
Esquecem-se de que a língua, como produto social, registra, em tais estrangeirismos, os contactos de povos. Este tipo de patriotismo lingüístico (Leo Spitzer lhe dava pejorativamente o nome de "patriotite") é antigo e revela reflexos de antigas dissensões históricas. Bréal lembra que os filólogos gregos que baniam os vocábulos turcos do léxico continuavam, à sua moda, a guerra da independência. Entre nós o repúdio ao francesismo ou galicismo nasceu da repulsa, aliás, justa, dos portugueses aos excessos dos soldados de Juno quando Napoleão ordenou a invasão de Portugal.
O que se deve combater é o excesso de importação de línguas estrangeiras, mormente aquela desnecessária por se encontrarem no vernáculo vocábulos equivalentes.
CACÓFATO
Palavra de origem grega que significa "mau som", RESULTANTE DA aproximação das sílabas finais de uma palavra com as iniciais de outra, formando uma terceira de "som desagradável".
Exemplos:
Durante a Olimpíada de Atlanta, um repórter afirmou com muita ênfase: "Até hoje, o atletismo era o esporte que havia dado mais medalhas para o Brasil."
Na transmissão do jogo Brasil x Coréia, ouviu-se: "Flávio Conceição pediu a bola e Cafu deu."
Cacófatos mais conhecidos:
"Uma prima minha...", "Na boca dela...", "Na vez passada...", "Eu vi ela...", "Teu time nunca ganha", entre outros.
Segundo o gramático e filólogo Napoleão Mendes de Almeida "Só haverá cacofonia quando a palavra produzida for torpe, obscena ou ridícula. É infundado o exagerado escrúpulo de quem diz haver cacófato em 'por cada', 'ela tinha' e 'só linha'." No mesmo caso podemos incluir "uma mão" e "já tinha".
No meio empresarial, corre uma história muito curiosa. Dizem que uma engenheira química, durante visita a uma indústria, recebeu a seguinte pergunta: "Que a senhora faria se este problema ocorresse em sua fábrica?" Ela respondeu secamente: "Eu mandaria um químico meu." A resposta causou constrangimento. Todos disfarçaram e continuaram a reunião. Lá pelas tantas, nova pergunta: "E neste caso?" Nova resposta: "Eu mandaria um outro químico meu." Foram tantos "químico meu" que um diretor mais preocupado perguntou: "Mas...foi a fábrica toda?" Ela deve ter voltado para casa sem saber o porquê de tanto sucesso.
REDUNDÂNCIA
Palavra ou expressão desnecessária, por indicar idéia que já faz parte de outra passagem do texto.
Exemplos:
Você sabe o que significa "elo"? Além de sinônimo de argola, figurativamente elo pode significar "ligação, união". Então "elo de ligação" é outro belíssimo caso de redundância. Basta dizer que alguma coisa funciona como elo, e não que funciona como "elo de ligação".
O mesmo raciocínio se aplica em casos como o de "criar mil novos empregos". Pura redundância. Basta dizer "criar mil empregos".
Se é consenso, é geral. É redundante dizer "Há consenso geral em relação a isso". Basta dizer que há consenso.
Prefiro mais é errado. A força do prefixo (pre) dispensa o advérbio (mais). Diga sempre: prefiro sair sozinha; prefiro comer carne branca. Nada mais!
Outros exemplos de redundância:
"Acabamento final" (O acabamento vem no fim mesmo) "Criar novas teorias" (O que se cria é necessariamente novo) "Derradeira última esperança" (Derradeira é sinônimo de última) "Ele vai escrever a sua própria autobiografia" (Autobiografia é a biografia de si mesmo) "Houve contatos bilaterais entre as duas partes" (Basta: "bilaterais entre as partes") "O nível escolar dos alunos está se degenerando para pior" (É impossível degenerar para melhor) "O concurso foi antecipado para antes da data marcada" (Será que dá para antecipar para depois?) "Ganhe inteiramente grátis" (Se ganhar só pode ser grátis, imagine inteiramente grátis. Parece que alguém pode ganhar alguma coisa parcialmente grátis) "Por decisão unânime de toda a diretoria" (Boa foi a decisão unânime só da metade da diretoria!) "O juiz deferiu favoravelmente" (Se não fosse favoravelmente, o juiz tinha indeferido) "Não perca neste fim de ano, as previsões para o futuro" (Ainda estamos para ver as previsões para o passado!)
SOLECISMO
Colocação inadequada de algum termo, contrariando as regras da norma culta em relação à sintaxe (parte da gramática que trata da disposição das palavras na frase e das frases no período).
Exemplos:
Me esqueci (em lugar de: Esqueci-me).
Não falou-me sobre o assunto (em lugar de: Não me falou sobre o assunto)
Eu lhe abracei (por: Eu o abracei)
A gente vamos (por: A gente vai)
Tu fostes (por: Tu foste)
ALGUMAS MANEIRAS DE FALAR OU ESCREVER ERRADO (TAUTOLOGIA)
A tautologia é um dos vícios de linguagem que consiste em dizer ou escrever a mesma coisa, por formas diversas, meio parecida com pleonasmo ou redundância. O exemplo clássico é o famoso subir para cima ou descer para baixo. Mas há ainda muitos outros.
Observe a lista abaixo. Se vir alguma que já usou, procure não utilizar mais.
- Acabamento final; - Quantia exata; - Nos dias 8, 9 e 10, inclusive; - Superávit positivo; - Todos foram unânimes; - Habitat natural; - Certeza absoluta; - Quantia exata; - Sugiro, conjecturalmente; - Nos dias , e inclusive; - Como prêmio extra; - Juntamente com; - Em caráter esporádico; - Expressamente proibido; - Terminantemente proibido; - Em duas metades iguais; - Destaque excepcional; - Sintomas indicativos; - Há anos atrás; - Vereador da cidade; - Outra alternativa; - Detalhes minuciosos / pequenos detalhes; - A razão é porque; - Interromper de uma vez; - Anexo (a) junto a carta; - De sua livre escolha; - Superávit positivo; - Vandalismo criminoso; - Palavra de honra; - Conviver junto; - Exultar de alegria; - Encarar de frente; - Comprovadamente certo; - Fato real; - Multidão de pessoas; - Amanhecer o dia; - Criar novos empregos; - Retornar de novo; - Freqüentar constantemente; - Empréstimo temporário; - Compartilhar conosco; - Surpresa inesperada; - Completamente vazio; - Colocar algo em seu respectivo lugar; - Escolha opcional; - Continua a permanecer; - Passatempo passageiro; - Atrás da retaguarda; - Planejar antecipadamente; - Repetir outra vez / de novo; - Sentido significativo; - Voltar atrás; - Abertura inaugural; - Pode possivelmente ocorrer; - A partir de agora; - Última versão definitiva; - Obra-prima principal; - Gritar/ Bradar bem alto; - Propriedade característica; - Comparecer em pessoa; - Colaborar com uma ajuda / auxílio; - Matriz cambiante; - Com absoluta correção/ exatidão; - Demasiadamente excessivo; - Individualidade inigualável; - A seu critério pessoal; - Abusar demais; - Preconceito intolerante; - Medidas extremas de último caso; - De comum acordo; - Inovação recente; - Velha tradição; - Beco sem saída; - Discussão tensa; - Imprensa escrita; - Sua autobiografia; - Sorriso nos lábios; - Goteira no teto; - General do Exército; (Só existem generais no Exército) - Brigadeiro da Aeronáutica; (Só existem brigadeiros na Aeronáutica) - Almirante da Marinha; (Só existem almirantes na Marinha) - Manter o mesmo time; - Labaredas de fogo; - Erário público; (Os dicionários ensinam que erário é o tesouro público, por isso, basta dizer somente erário) - Despesas com gastos; - Monopólio exclusivo; - Ganhar grátis; - Países do mundo; - Viúva do falecido; - elo de ligação; - criação nova; - exceder em muito; - Expectativas, planos ou perspectivas para o futuro.
Fonte: intervox.nce.ufrj.br
VÍCIOS DE LINGUAGEM


DEFINIÇÃO
São alterações defeituosas que sofre a língua em sua pronúncia e escrita devidas à ignorância do povo ou ao descaso de alguns escritores. São devidas, em grande parte, à suposta idéia da afinidade de forma ou pensamento.
Os vícios de linguagem são: barbarismo, anfibologia, cacofonia, eco, arcaísmo, vulgarismo, estrangeirismo, solecismo, obscuridade, hiato, colisão, neologismo, preciosismo, pleonasmo.
BARBARISMO
É o vício de linguagem que consiste em usar uma palavra errada quanto à grafia, pronúncia, significação, flexão ou formação. Assim sendo, divide-se em: gráfico, ortoépico, prosódico, semântico, morfológico e mórfico.
Gráficos: hontem, proesa, conssessiva, aza, por: ontem, proeza, concessiva e asa.
Ortoépicos: interesse, carramanchão, subcistir, por: interesse, caramanchão, subsistir.
Prosódicos: pegada, rúbrica, filântropo, por: pegada, rubrica, filantropo.
Semânticos: Tráfico (por tráfego) indígena (como sinônimo de índio, em vez de autóctone).
Morfológicos: cidadões, uma telefonema, proporam, reavi, deteu, por: cidadãos, um telefonema, propuseram, reouve, deteve.
Mórficos: antidiluviano, filmeteca, monolinear, por: antediluviano, filmoteca, unlinear.
OBS.: Diversos autores consideram barbarismo palavras, expressões e construções estrangeiras, mas, nesta apostila, elas serão consideradas "estrangeirismos."
AMBIGÜIDADE OU ANFIBOLOGIA
É o vício de línguagem que consiste em usar diversas palavras na frase de maneira a causar duplo sentido na sua interpretação.
Ex.: Não se convence, enfim, o pai, o filho, amado. O chefe discutiu com o empregado e estragou seu dia. (nos dois casos, não se sabe qual dos dois é autor, ou paciente).
CACOFONIA
Vício de linguagem caracterizado pelo encontro ou repetição de fonemas ou sílabas que produzem efeito desagradável ao ouvido. Constituem cacofonias:
A coli
Ex.: Meu Deus não seja já.
O eco
Ex.: Vicente mente consantemente.
o hia
Ex.: Ela iria à aula hoje, se não chovesse
O cacófato
Ex.: Tem uma mão machucada: A aliteração - Ex.: Pede o Papa paz ao povo. O antônimo é a "eufonia".
ECO:
Espécie de cacofonia que consiste na seqüência de sons vocálicos, idênticos, ou na proximidade de palavras que têm a mesma terminação. Também se chama assonância.
Ex.: É possível a aprovação da transação sem concisão e sem associação.
Na poesia, a "rima" é uma forma normal de eco. São expressivas as repetições vocálicas a curto intervalo que visam à musicalidade ou à imitação de sons da natureza (harmonia imitativa); "Tíbios flautins finíssimos gritavam" (Bilac).
ARCAÍSMO:
Palavras, expressões, construções ou maneira de dizer que deixaram de ser usadas ou passaram a ter emprego diverso.
Na língua viva contemporânea: asinha (por depressa), assi (por assim) entonces (por então), vosmecê (por você), geolho (por joelho), arreio (o qual perdeu a significação antiga de enfeite), catar (perdeu a significação antiga de olhar), faria-te um favor (não se coloca mais o pronome pessoal átono depois de forma verbal do futuro do indicativo), etc.
VULGARISMO:
É o uso lingüístico popular em contraposição às doutrinas da linguagem culta da mesma região.
O vulgarismo pode ser fonético, morfológico e sintático.
Fonético:
A queda dos erres finais: anda, comê, etc. A vocalização do "L" final nas sílabas.
Ex.: mel = meu , sal = saú etc.
A monotongação dos ditongos.
Ex.: estoura = estóra, roubar = robar.
A intercalação de uma vogal para desfazer um grupo consonantal.
Ex.: advogado = adevogado, rítmo = rítimo, psicologia = pissicologia.
Morfológico e sintático:
Temos a simplificação das flexões nominais e verbais. Ex.: Os aluno, dois quilo, os homê brigou.
Também o emprego dos pronomes pessoais do caso reto em lugar do oblíquo. Ex.: vi ela, olha eu, ó gente, etc.
ESTRANGEIRISMO:
Todo e qualquer emprego de palavras, expressões e construções estrangeiras em nosso idioma recebe denominação de estrangeirismo. Classificam-se em: francesismo, italianismo, espanholismo, anglicismo (inglês), germanismo (alemão), eslavismo (russo, polaço, etc.), arabismo, hebraísmo, grecismo, latinismo, tupinismo (tupi-guarani), americanismo (línguas da América) etc...
O estrangeirismo pode ser morfológico ou sintático.
Estrangeirismos morfológicos: Francesismo: abajur, chefe, carnê, matinê etc...
Italianismos: ravioli, pizza, cicerone, minestra, madona etc...
Espanholismos: camarilha, guitarra, quadrilha etc...
Anglicanismos: futebol, telex, bofe, ringue, sanduíche breque.
Germanismos: chope, cerveja, gás, touca etc...
Eslavismos: gravata, estepe etc...
Arabismos: alface, tarimba, açougue, bazar etc...
Hebraísmos: amém, sábado etc...
Grecismos: batismo, farmácia, o limpo, bispo etc...
Latinismos: index, bis, memorandum, quo vadis etc...
Tupinismos: mirim, pipoca, peteca, caipira etc...
Americanismos: canoa, chocolate, mate, mandioca etc...
Orientalismos: chá, xícara, pagode, kamikaze etc...
Africanismos: macumba, fuxicar, cochilar, samba etc...
Estrangeirismos Sintáticos:
Exemplos:
Saltar aos olhos (francesismo);
Pedro é mais velho de mim. (italianismo);
O jogo resultou admirável. (espanholismo);
Porcentagem (anglicanismo), guerra fria (anglicanismo) etc...
SOLECISMOS:
São os erros que atentam contra as normas de concordância, de regência ou de colocação.
Exemplos:
Solecimos de regência:
Ontem assistimos o filme (por: Ontem assistimos ao filme).
Cheguei no Brasil em 1923 (por: Cheguei ao Brasil em 1923).
Pedro visava o posto de chefe (correto: Pedro visava ao posto de chefe).
Solecismo de concordância:
Haviam muitas pessoas na festa (correto: Havia muitas pessoas na festa)
O pessoal já saíram? (correto: O pessoal já saiu?).
Solecismo de colocação:
Foi João quem avisou-me (correto: Foi João quem me avisou).
Me empresta o lápis (Correto: Empresta-me o lápis).
OBSCURIDADE:
Vício de linguagem que consiste em construir a frase de tal modo que o sentido se torne obscuro, embaraçado, ininteligível. Em um texto, as principais causas da obscuridade são: o abuso do arcaísmo e o neologismo, o provincianismo, o estrangeirismo, a elipse, a sínquise (hipérbato vicioso), o parêntese extenso, o acúmulo de orações intercaladas (ou incidentes) as circunlocuções, a extensão exagerada da frase, as palavras rebuscadas, as construções intrincadas e a má pontuação.
Ex.: Foi evitada uma efusão de sangue inútil (Em vez de efusão inútil de sangue).
NEOLOGISMO:
Palavra, expressão ou construção recentemente criadas ou introduzidas na língua. Costumam-se classificar os neologismos em:
Extrínsecos: que compreendem os estrangeirismos.
Intrínsecos: (ou vernáculos), que são formados com os recursos da própria língua. Podem ser de origem culta ou popular. Os neologismos de origem culta subdividem-se em:
Científicos ou técnicos: aeromoça, penicilina, telespectador, taxímetro (redução: táxi), fonemática, televisão, comunista, etc...
Literários ou artísticos: olhicerúleo, sesquiorelhal, paredro (= pessoa importante, prócer), vesperal, festival, recital, concretismo, modernismo etc...
OBS.: Os neologismos populares são constituídos pelos termos de gíria. "Manjar" (entender, saber do assunto), "a pampa", legal (excelente), Zico, biruta, transa, psicodélico etc...
PRECIOSISMO:
Expressão rebuscada. Usa-se com prejuízo da naturalidade do estilo. É o que o povo chama de "falar difícil", "estar gastando".
Ex.: "O fulvo e voluptoso Rajá celeste derramará além os fugitivos esplendores da sua magnificência astral e rendilhara d’alto e de leve as nuvens da delicadeza, arquitetural, decorativa, dos estilos manuelinos."
OBS.: O preciosismo também pode ser chamado de PROLEXIDADE.
PLEONASMO:
Emprego inconsciente ou voluntário de palavras ou expressões involuntárias, desnecessárias, por já estar sua significação contida em outras da mesma frase.
O pleonasmo, como vício de linguagem, contém uma repetição inútil e desnecessária dos elementos.
Exemplos:
Voltou a estudar novamente.
Ele reincidiu na mesma falta de novo.
Primeiro subiu para cima, depois em seguida entrou nas nuvens.
O navio naufragou e foi ao fundo. Neste caso, também se chama perissologia ou tautologia.
Fonte: www.rainhadapaz.g12.br

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

CLASSIFICAÇÃO DO VERBO
Autor: José Emmanuel Barbosa Ferraz
Data: 20-06-2005
Categoria: Concursos Públicos
Assunto: PORTUGUÊS PARA CONCURSOS
E-mail: emmanuel_ferraz@hotmail.com


Os verbos quando são conjugados apresentam variações de formas:
1. Alterações no radical;
2. Não possui todos os modos;
3. Apresentam mais de um radical;
4. Apresentam duas formas de mesmo valor. Em geral, as duas formas são mais freqüentes no particípio.
Em virtudes dessas variações classificamos os verbos em:
1. Verbos regulares;
2. Verbos irregulares;
3. Verbos Anômalos;
4. Verbos defectivos;
5. Verbos abundantes.
VERBOS REGULARES

Os verbos regulares são aqueles que não sofrem alterações em seu radical.

1ª conjugação:

Canto
Cantas
Canta
Cantamos

2ª conjugação:

Vendo
Vendes
Vende

3ª conjugação:

Parto
Partes
Parte

VERBOS IRREGULARES

Os verbos irregulares são aqueles que sofrem alterações, em geral, em seu radical.

Tenho
Tens
Tem
Temos
Tendes
Têm

Observação: note que o verbo TER sofreu alterações em seu radical em praticamente todas as pessoas na conjugação do presente do indicativo.

A seguir veremos alguns exemplos de verbos irregulares em todos os modos.

VERBOS IRREGULARES – 1ª CONJUGAÇÃO – DAR.

MODO INDICATIVO
Presente Pretérito imperfeito Pretérito perfeito Pretérito mais-que-perfeito Futuro do presente Futuro do pretérito
Dou Dava Dei Dera Darei Daria
Dás Davas Deste Deras Darás Darias
Dá Dava Deu Dera Dará Daria
Damos Dávamos Damos Déramos Daremos Daríamos
Dais Dáveis Destes Déreis Dareis Daríeis
Dão Davam Deram Deram Darão Dariam

MODO SUBJUNTIVO
Presente Pretérito imperfeito Futuro
Dê Desse Der
Dês Desses Deres
Dê Desse Der
Demos Déssemos Dermos
Deis Désseis Derdes
Dêem Dessem Derem

MODO IMPERATIVO
Afirmativo Negativo
Dá Não dês
Dê Não dê
Demos Não demos
Daí Não deis
Dêem Não dêem

FORMAS NOMINAIS

Infinitivo impessoal

DAR

Infinitivo pessoal

Dar
Dares
Dar
Darmos
Dardes
Darem

Gerúndio

Dando

Particípio

Dado

VERBOS IRREGULARES – 2ª CONJUGAÇÃO – HAVER

MODO INDICATIVO
Presente Pretérito imperfeito Pretérito perfeito Pretérito mais-que-perfeito Futuro do presente Futuro do pretérito
Hei Havia Houve Houvera Haverei Haveria
Hás Havias Houveste Houveras Haverás Haverias
Há Havia Houve Houvera Haverá Haveria
Havemos Havíamos Houvemos Houvéramos Haveremos Haveríamos
Havei Havíeis Houveste Houvéreis Havereis Haveríeis
Hão Haviam Houveram Houveram Haverão Haveriam

MODO SUBJUNTIVO
Presente Pretérito imperfeito Futuro
Haja Houvesse Houver
Hajas Houvesses Houveres
Haja Houvesse Houver
Hajamos Houvéssemos Houvermos
Hajais Houvésseis Houverdes
Hajam Houvessem Houverem

MODO IMPERATIVO
Afirmativo Negativo
Há Não hajas
Haja Não haja
Hajamos Não hajamos
Havei Não hajais
Hajam Não hajam

FORMAS NOMINAIS

Infinitivo impessoal

HAVER

Infinitivo pessoal

Haver
Haveres
Haver
Havermos
Haverdes
Haverem

Gerúndio

Havendo

Particípio

Havido

VERBOS IRREGULARES – 3ª CONJUGAÇÃO – FERIR.

MODO INDICATIVO
Presente Pretérito imperfeito Pretérito perfeito Pretérito mais-que-perfeito Futuro do presente Futuro do pretérito
Firo Feria Feri Ferira Ferirei Feriria
Feres Férias Feriste Feriras Ferirás Feririas
Fere Feria Feriu Ferira Ferirá Feriria
Ferimos Feríamos Ferimos Feríramos Feriremos Feriríamos
Feris Feries Feristes Feríreis Feríreis Feriríeis
Ferem Feriam Feriram Feriram Ferirão Feririam

MODO SUBJUNTIVO
Presente Pretérito imperfeito Futuro
Fira Ferisse Ferir
Firas Ferisses Ferires
Fira Ferisse Ferir
Firamos Feríssemos Ferirmos
Firais Ferísseis Ferirdes
Firam Ferissem Ferirem

MODO IMPERATIVO
Afirmativo Negativo
Fere Não firas
Fira Não fira
Firamos Não firamos
Feri Não firais
Firam Não firam

FORMAS NOMINAIS

Infinitivo impessoal

FERIR

Infinitivo pessoal

Ferir
Ferires
Ferir
Ferirmos
Ferirdes
Ferirem

Gerúndio

Ferindo

Particípio
Ferido

Observação: seguem a conjugação de FERIR os seguintes verbos:
Aderir, aferir, inserir, interferir, mentir, preferir, sugerir, vestir entre outros.

VERBOS ANÔMALOS

Os verbos anômalos são aqueles que apresentam mais de um radical quando são conjugados. São apenas dois: IR e SER. Abaixo as conjugações do verbo IR:

MODO INDICATIVO
Presente Pretérito imperfeito Pretérito perfeito Pretérito mais-que-perfeito Futuro do presente Futuro do pretérito
Vou Ia Fui Fora Irei Iria
Vais Ias Foste Foras Irás Irias
Vai Ia Foi Fora Irá Iria
Vamos Íamos Fomos Fôramos Iremos Iríamos
Ides Íeis Fostes Fôreis Ireis Iríeis
Vão Iam Foram Foram Irão Iriam

MODO SUBJUNTIVO
Presente Pretérito imperfeito Futuro
Vá Fosse For
Vás Fosses Fores
Vá Fosse For
Vamos Fôssemos Formos
Vades Fosseis Fordes
Vão Fossem Forem

MODO IMPERATIVO
Afirmativo Negativo
Vai Não vás
Vá Não vá
Vamos Não vamos
Ide Não vades
Vão Não vão

FORMAS NOMINAIS

Infinitivo impessoal

IR

Infinitivo pessoal

Ir
Ires
Irmos
Irdes
Irem

Gerúndio

Indo

Particípio

Ido

VERBOS DEFECTIVOS

Os verbos defectivos são aqueles que não possuem a conjugação completa.

PRECAVER

MODO INDICATIVO
Presente Pretérito imperfeito Pretérito perfeito Pretérito mais-que-perfeito Futuro do presente Futuro do pretérito
Não tem Precavia Precavi Precavera Precaverei Precaveria
Não tem Precavias Precaveste Precaveras Precaverás Precaverias
Não tem Precavia Precaveu Precavera Precaverá Precaveria
Precavemos Precavíamos Precavemos Precavêramos Precaveremos Precaveríamos
precaveis Precavíeis Precavestes Precavêreis Precavereis Precaveríeis
Não tem Precaviam Precaveram Precaveram Precaverão Precaveriam

MODO SUBJUNTIVO
Presente Pretérito imperfeito Futuro
Não existe conjugação no presente do subjuntivo Precavesse Precaver
Precavesses Precaveres
Precavesse Precaver
Precavêssemos Precavermos
Precavêsseis Precaverdes
Precavessem Precaverem

No modo imperativo o verbo PRECAVER só possui a 2ª pessoa do plural do imperativo afirmativo: precavei.

FORMAS NOMINAIS

Infinitivo impessoal

PRECAVER

Infinitivo pessoal

Precaver
Precaveres
Precaver
Precavermos
Precaverdes
Precaverem

Gerúndio

Precavendo

Particípio

Precavido

VERBOS ABUNDANTES

Os verbos abundantes são aqueles que apresentam duas formas de mesmo valor. Em geral, essas formas são mais freqüentes no particípio. Vejamos alguns exemplos:

INFINITIVO PARTICÍPIO REGULAR PARTICÍPIO IRREGULAR
Anexar Anexado Anexo
Dispersar Dispersado Disperso
Eleger Elegido Eleito
Envolver Envolvido Envolto
Imprimir Imprimido Impresso
Matar Matado Morto
Morrer Morrido Morto
Pegar Pegado Pego
Soltar Soltado Solto

Geralmente, os particípios regulares são usados com os verbos auxiliares TER e HAVER, enquanto os particípios irregulares são usados com o verbo SER.

Nesse tutorial foi mostrado que o verbo quando conjugado apresenta variação em suas formas, ou seja, sofre alterações em seu radical, apresentam mais de um radical, não possui todos os modos, tempos e pessoas, além de apresentarem duas formas equivalentes. Vimos que o verbo se classifica da seguinte forma: regular - quando não apresenta variação em seu radical -, irregular – sofre alterações em seu radical -, anômalos – verbos que apresentam mais de um radical (IR e SER) -, defectivos – esses verbos não possuem todos os modos, tempos e pessoas quando conjugados – e os abundantes – são verbos que apresentam duas formas de mesmo valor.



Verbo
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Nota: Se procura pela editora portuguesa de livros, consulte Editorial Verbo.
Verbo é o nome dado à classe gramatical que designa uma ocorrência ou situação. É uma das duas classes gramaticais nucleares do idioma, sendo a outra o substantivo. É o verbo que determina o tipo do predicado, que pode ser predicado verbal, nominal ou verbo-nominal. O verbo pode designar ação, estado ou fenômeno da natureza.
Classificação
Os verbos admitem vários tipos de classificação, que englobam aspectos tanto semânticos quanto morfológicos. Podem ser divididos da seguinte forma:
Quanto à semântica
• Verbos transitivos: Designam ações voluntárias, causadas por um ou mais indivíduos, e que afetam outro(s) indivíduo(s) ou alguma coisa, exigindo um ou mais objetos na ação. Podem ser transitivos diretos que não possuem sentido completo,logo ele necessita de um complemento,sendo este complemento chamado de objeto direto.E verbo transitivo indireto-Que também não possui sentido completo e necessita de um objeto indireto,que necessariamente exigem uma preposição antes do objeto. Exemplos: dar,comer, fazer, vender, escrever, amar etc.
• Verbos intransitivos: Designam ações que não afetam outros indivíduos. Exemplos: andar, existir, nadar, voar etc.
• Verbos impessoais: São verbos que designam ações involuntárias. Geralmente (mas nem sempre) designam fenômenos da natureza e, portanto, não têm sujeito nem objeto na oração. Exemplos: chover, anoitecer, nevar, haver (no sentido de existência) etc. Todo verbo impessoal é também intransitivo.
• Verbos de ligação: São os verbos que não designam ações; apenas servem para ligar o sujeito ao predicativo. Exemplos: ser, estar, parecer, permanecer, continuar, andar, tornar-se, ficar, viver, virar etc.
Quanto à conjugação
• Verbos da primeira conjugação: São os verbos terminados em ar: molhar, cortar, relatar, etc.
• Verbos da segunda conjugação: são os verbos terminados em er: receber, conter, poder etc. O verbo anômalo pôr (único com o tema em o), com seus compostos, também é considerado da segunda conjugação devido à sua conjugação já antes realizada (Ex: fizeste, puseste), decorrente de sua antiga forma latina poer.
• Verbos da terceira conjugação: são os verbos terminados em ir: sorrir, fugir, iludir, cair, colorir, etc..
Quanto à morfologia
• Verbos regulares: Flexionam sempre de acordo com os paradigmas da conjugação a que pertencem. Exemplos: amar, vender, partir, etc.
• Verbos irregulares: Sofrem algumas modificações em relação aos paradigmas da conjugação a que pertencem. Exemplos: resfolegar, caber, medir ("eu resfolgo", "eu caibo", "eu meço", e não "eu resfolego", "eu cabo", "eu medo").
• Verbos anômalos: Verbos que não seguem os paradigmas da conjugação a que pertence, sendo que muitas vezes o radical é diferente em cada conjugação. Exemplos: ir, ser, ter ("eu vou", "ele foi"; "eu sou", "tu és", "ele tinha", "eu tivesse", e não "eu io", "ele iu", "eu sejo", "tu sês", "ele tia", "eu tesse"). O verbo "pôr" pertence à segunda conjugação e é anômalo a começar do próprio infinitivo.
• Verbos defectivos: Verbos que não têm uma ou mais formas conjugadas. Exemplos: reaver, precaver - não existem as formas "reei", "precavenha", etc.
• Verbos abundantes: Verbos que apresentam mais de uma forma de conjugação. Exemplos: encher - enchido, cheio; fixar - fixado, fixo..
Flexão

Os verbos têm as seguintes categorias de flexão:
• Número: singular e plural.
• Pessoa: primeira (transmissor), segunda (receptor), terceira (mensagem).
• Modo: indicativo,subjuntivo e imperativo, alem das formas nominais (infinitivo, gerúndio e particípio).
• Tempo: presente, pretérito perfeito, pretérito imperfeito, pretérito mais-que-perfeito, futuro do presente, futuro do pretérito.
• Voz: ativa, passiva (analítica ou sintética), reflexiva.
Ativa: O sujeito da oração é que faz a ação. Ele sempre fica na frente da frase.
Ex : Os alunos resoveram todas questões.
Passiva : O sujeito recebe a ação.Ele sempre fica no final da frase.
Ex : Todas questões foram resovidas pelos alunos.
Reflexiva : O sujeito faz e também recebe a acão.
Ex: Ana se cortou

Modo e tempo verbal
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Modos e tempos verbais são dois tipos de flexão (variação, mudança) que os verbos apresentam, a fim de dar uma maior clareza quanto ao momento e formas da ação, estado ou fenômeno natural.
Na língua portuguesa, o Verbo pode sofrer as flexões de:
• modo e tempo;
• número - singular e plural; e
• pessoa - primeira (eu; nós), segunda (tu, vós) e terceira (ele(a), eles(as) e você(s))
Modos verbais
As flexões de Modo determinam as diversas atitudes da pessoa que fala com relação ao fato enunciado. Assim:
• uma atitude que expressa certeza com relação ao fato que aconteceu, que acontece ou que acontecerá, é característica do Modo Indicativo. Exemplos:
o Ele trabalhou ontem.
o Ela está em casa.
o Nós iremos amanhã.
• uma atitude que revela uma incerteza, uma dúvida ou uma hipótese é característica do Modo Subjuntivo (ou Conjuntivo). Exemplos:
o Se eu trabalhasse, ...
o Quando eu partir, ...
• uma atitude que expressa uma ordem, um pedido, um conselho, uma vontade ou um desejo é característica do Modo Imperativo. Exemplo:
o Faça isto, agora!
Com relação ao Tempo, podemos expressar um facto basicamente de três maneiras diferentes:
1. No presente: significa que o fato está acontecendo relativamente ao momento em que se fala;
2. No pretérito: significa que o fato já aconteceu relativamente ao momento em que se fala;
3. No futuro: significa que o fato ainda irá acontecer relativamente ao momento em que se fala.
Entretanto, as possibilidades de se localizar um processo no tempo podem ser ampliadas de acordo com as necessidades da pessoa que fala ou que relata um evento. Neste contexto, a Língua Portuguesa oferece-nos as seguintes possibilidades para combinarmos Modos e Tempos:
Modo Indicativo
Expressa certeza absolutamente apresentando o fato de uma maneira real, certa, positiva.
Presente do Indicativo
Expressa o fato no momento em que se fala.
• O aluno lê um poema.
• Posso afirmar que meus valores mudaram.
• Um aluno dorme.
Pretérito Imperfeito
Expressa o passado inacabado, um processo anterior ao momento em que se fala, mas que durou um tempo no passado, ou ainda, um fato habitual,diário. Por isto, chama-se este tempo verbal de pretérito imperfeito, pois não se refere a um conceito situado perfeitamente num contexto de passado.
Emprega-se o pretérito imperfeito do Indicativo para assinalar:
• um fato passado contínuo, permanente ou habitual, ou casual.
o Eles vendiam sempre fiado.
o "Uma noite, eu me lembro... ela dormia"
Numa rede encostada molemente (Castro Alves, Adormecida).
o Ela vendia flores
o "Glória usava no peito um broche com um medalhão de duas faces." (Raquel de Queirós, As Três Marias).
• um fato passado, mas de incerta localização no tempo:
o Era uma vez, ...
• um fato presente em relação a outro passado, indicando a simultaneidade de ambos os fatos:
o Eu lia quando ela chegou.
o "Nessa mesma noite, leu-lhe o artigo em que advertia o partido da conveniência de não ceder às perfídias do poder." (poema de Quincas Borba).
Pretérito Perfeito
Indica um fato já ocorrido, concluído. Daí o nome: Pretérito Perfeito; referindo-se a um fato que se situa perfeitamente no passado. Emprega-se o Pretérito Perfeito do Indicativo para assinalar:
• um fato já ocorrido ou concluído:
o "Trocaram beijos ao luar tranqüilo." (Augusto Gil, Luar de Janeiro)
o "Andei longe terras,
Lidei cruas guerras,
Vaguei pelas serras,
Dos vis Aimorés." (Gonçalves Dias, I-Juca-Pirama).
o Posso afirmar que meus valores mudaram.
o "Apanhou o rifle, saiu ao meio da trilha e detonou."(Coelho Neto, Banzo).
• Na forma composta, é usado para indicar uma ação que se prolonga até ao momento presente; através da locução verbal, na qual se usa o particípio.
o Tenho estudado todas as noites.
o "Eu, que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas ridículas,
Eu verifico que não tenho par nisto tudo neste mundo." (Fernando Pessoa, Poema em Linha Reta - caio)
Pretérito Mais-Que-Perfeito
Emprega-se o pretérito mais-que-perfeito para assinalar um fato passado em relação a outro também no passado (o passado do passado, algo que aconteceu antes de outro fato também passado).
O pretérito mais-que-perfeito aparece nas formas simples e composta, sendo que a primeira costuma aparecer em discursos mais formais e a segunda, na fala coloquial.
• Exemplos de usos do pretérito mais-que-perfeito simples:
o Ele comprou o apartamento com o dinheiro do carro que vendera.
o "Levava comigo um retrato de Maria Cora; alcançara-o dela mesma ... com uma pequena dedicatória cerimoniosa." (Machado de Assis, Relíquias de Casa)
o Morava .. no arraial de São Gonçalo da Ponte, cuja ponte o rio levara, deixando dela somente os pilares de alvenaria." (Gustavo Barroso, O Sertão e o Mundo)
• Exemplos de usos do pretérito mais que perfeito composto:
o Quando eu cheguei, ela já tinha saído.
o Tinha chovido muito naquela noite.
Te dou meu coração, quisera dar o mundo
Futuro do presente composto
Este tempo só existe na forma composta. Assinala um fato posterior ao tempo atual, mas anterior a outro fato futuro.
Exemplo: "Até meus bisnetos nascerem, eu terei me aposentado".
Futuro do Presente
Emprega-se o futuro do presente para assinalar uma ação que ocorrerá no futuro relativamente ao momento em que se fala.
• Se eleito, lutarei pelos menores carentes.
• "... era Vadinho, herói indiscutível, jamais outro virá tão íntimo das estrelas, dos dados e das prostitutas, ... " (Jorge Amado, Dona Flor e Seus Dois Maridos)
• "A qual escolherei, se, neste estado,
Eu não sei distinguir esta daquela?" (Alvarenga Peixoto, Jôninha e Nice).
Exemplos de futuro composto:
• Ele vai fazer (fará) compras e vai voltar (voltará) em breve.
Futuro do Pretérito / Condicional
Emprega-se o futuro do pretérito para assinalar:
• Um fato futuro em relação a outro no passado
o "Se eu morresse amanhã, viria ao menos
Fechar meus olhos minha triste irmã;
Minha mãe de saudades morreria. (Álvares Azevedo, Se Eu Morresse Amanhã).
o "Ia levar homens para o quarto. Como era boa de cama, pagar-lhe-iam muito bem." (Clarice Lispector, A Via-Crúcis do Corpo)
• Uma ironia ou um pedido de cortesia:
o Daria para fazer silêncio!
o Poderia fazer o favor de sair!?
Modo Subjuntivo (ou Conjuntivo)
Revela um fato duvidoso, incerto.
Presente
Emprega-se o presente do subjuntivo para assinalar:
• um fato presente, mas duvidoso ou incerto.
o Talvez eles façam tudo aquilo que nós pedimos.
o Talvez ele saiba sobre o que está falando.
• um fato futuro, mas duvidoso ou incerto
o Talvez eles venham amanhã.
• um desejo ou uma vontade
o Espero que eles façam o serviço corretamente.
o Se choro... bebe o meu pranto a areia ardente;
talvez... p'ra que meu pranto, ó Deus clemente!
Não descubras no chão... (Castro Alves, Vozes d'África)
o Espero que tragam-me o dinheiro
Pretérito Imperfeito
Emprega-se o pretérito imperfeito do subjuntivo para assinalar:
• uma hipótese ou uma condição numa ação passada, mas posterior e dependente de outra ação passada.
o "Talvez a lágrima subisse do coração à pupila ..." (Coelho Neto, Sertão)
o "Como fizesse bom tempo, as senhoras combinaram em tomar o café na chácara." (Aluísio Azevedo, Casa de Pensão)
o "Estou hoje vencido, como se soubesse a verdade.
Estou hoje vencido, como se estivesse para morrer." (Fernando Pessoa, Tabacaria - Álvaro de Campos)
• uma condição contrafactual, ou seja, que não se verifica na realidade, que teria uma certa consequência; pode se referir ao passado, ao presente ou ao futuro.
o Se ele estivesse aqui ontem, poderia ter ajudado.
o Se ele estivesse aqui agora, poderia ajudar.
o Se ele viesse amanhã, poderia ajudar.
Futuro
Emprega-se o futuro do subjuntivo para assinalar uma possibilidade a ser concluída em relação a um fato no futuro, uma ação vindoura, mas condicional a outra ação também futura.
• Quando eu voltar, saberei o que fazer.
• Quando os sinos badalarem nove horas, voltarei para casa.
Também pode indicar uma condição incerta, presente ou futura.
• Se ele estiver lá amanhã, certamente ela também estará.
Futuro Composto
Emprega-se para exprimir uma possibilidade incerta, num tempo passado, ou num tempo passado em relação a um tempo futuro.
• Se ela tiver chegado a tempo ontem, terá sido ótimo
• Ao final das provas, se ele tiver sido aprovado, pararão de falar mal dele.
Pretérito Perfeito
Emprega o passado com relação a um futuro certo.
• Caso eu tenha sido escolhido, ficarei muito feliz.
Pretérito Mais-que-Perfeito
formado pelo imperfeito do indicativo do verbo auxiliar mais o particípio do verbo principal: ex.: tinha(ou havia) cantado, vendido, partido
caso tenhas desencadeado foste á casa das cousas.
Imperativo
Exprime uma atitude de solicitação, mando. É formado por afirmativo e negativo.
Este modo verbal não possui a primeira pessoa do singular (eu), pois não podemos mandar em nós mesmos. Uma atitude que expressa uma ordem, um pedido, um conselho, uma vontade ou um desejo é característica do Modo Imperativo. Exemplo: Faça isto, agora! Com relação ao Tempo, podemos expressar um fato basicamente de três maneiras diferentes:
• No presente: significa que o fato está acontecendo relativamente ao momento em que se fala;
• No pretérito: significa que o fato já aconteceu relativamente ao momento em que se fala;
• No futuro: significa que o fato ainda irá acontecer relativamente ao momento em que se fala.
Entretanto, as possibilidades de se localizar um processo no tempo podem ser ampliadas de acordo com as necessidades da pessoa que fala ou que relata um evento. Neste contexto, a língua portuguesa oferece-nos as seguintes possibilidades para combinarmos modos e tempo
Exemplo

o Parcele sua compra!
o Faça sua tarefa!
o Lave a louça!
o Escove os dentes!
o Compre aqui e ganhe um brinde!
Gerúndio
Uma ação que está acontecendo. No português, é terminado por "ando", "endo" e "indo" (no caso do verbo pôr e seus derivados, terminado em "ondo"). Exemplos: "Eu estou falando contigo"; "Nós estamos correndo em círculos!"; "Eles estão indo para a escola."; "Estou pondo novas informações neste artigo".

Formas nominais do verbo
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São três as formas nominais do verbo, que não apresentam flexão de tempo e modo, perdendo desta maneira algumas das características principais dos verbos. Por serem tomadas como nomes (substantivos, adjetivos e advérbios), recebem o nome de formas nominais.
As três formas são:
• Infinitivo: indica a ação propriamente dita, sem situá-la no tempo, desempenhando função semelhante a substantivo.
É preciso aumentar o número de verbetes.
O infinitivo pode apresentar algumas vezes flexão em pessoa, constituindo assim duas formas possíveis: o infinitivo pessoal e o infinitivo impessoal.
É melhor estudarmos agora. (infinitivo pessoal, com sujeito nós implícito).
Viver aqui é muito bom. (infinitivo impessoal)
• Particípio: indica uma ação já acabada, finalizada, adquirindo uma função parecida com a de um adjetivo ou advérbio.
Finalizado o wikiconcurso, os ganhadores serão notificados.
O particípio é reconhecido pelas terminações ado,ido. Exemplo:acabado,finalizado,vivido. Contradições: feito(fazido-errado),escrito (escrevido-errado), coberto(cobrido-errado).
• Gerúndio: indica uma ação em andamento, um processo verbal ainda não finalizado. Pode ser usado em tempos verbais compostos ou sozinho, quando adquire uma função de advérbio.
Estou finalizando os exemplos deste verbete. (tempo composto)
Fazendo teu trabalho antecipadamente, não terás preocupações. (gerúndio sozinho com função de advérbio).
O gerúndio é reconhecido pela terminação ndo. Exemplo: andando, comendo, rindo.