sábado, 25 de julho de 2009

Classicismo

Fonte:WWW.julioBattisti.com.br
MOVIMENTOS LITERÁRIOS: CLASSICISMO

Objetivo:

Esta lição visa mostrar como o classicismo surgiu, em que época ele foi mais forte e de onde ele tem maior influência. Também com afetou a sociedade da época. E como este termo pode ser aplicado. Quais foram os principais autores. E uma pequena ênfase em Luiz de Camões.

Pré-requisito:

Estar seguindo as lições.

CLASSICISMO

ORIGEM E CONTEXTO HISTÓRICO

Durante o século XIV, a Europa começava a se preparar para uma grande transformação política, econômica e cultural que teve seu auge ou apogeu nos séculos XV e XVI, chamado de classicismo, também conhecido como quinhentismo, já que se manifestou no século XVI, em l527, quando o poeta Sá de Miranda retornou da Itália trazendo as características desse novo estilo. este fato marcou o início dos tempos modernos. Esse período, pela história passa a ser conhecido como Renascimento, onde o homem passa a ser redescobrir, mudar de valores ter uma nova visão do mundo.

A sociedade que era dominada pelo teocentrismo medieval passa a dar lugar ao antropocentrismo, ou seja, a valorização do homem, onde o homem passa a ser o centro dos estudos e a exaltação da natureza humana, pois o homem começa a entender sua capacidade realizadora:ele pode conquistar, inventar, criar, produzir e fazer qualquer outra coisa. Esse caráter humanista ou antropocêntrico estava esquecido nas "trevas" da Idade Média, embora já estivesse existido na Antigüidade clássica, como exemplo na civilização grega. No início do século XVI, ocorre o renascimento do Antropocentrismo. No Renascimento, as obras passam a perder o primitivismo e a ingenuidade das obras medievais e a ganhar um aprimoramento técnico igual ou até superior as obras da antiguidade.

O homem do Renascimento se identifica na cultura greco-latina que passa a ser os valores da época. Além de Integrar a seu universo artístico os deuses da mitologia grega,isto porque os deuses tem características humanas, como por exemplo, sentimentos, o homem renascentista procura compreender o mundo sob a luz da razão, e faz a associação do equilíbrio entre razão e emoção, as noções de beleza, bem e verdade.

A concepção estética que teve a base no Humanismo e no Renascimento convencionou-se chamar Classicismo, isto porque os clássicos eram os antigos filósofos greco-latinos que por sua influência e saber poderiam ser considerados importantes ao ponto de serem estudado em “classes”.

Classicismo e seu significado

Este termo também teve alguns significados, poderia referi-se a um escritor aristocrático.


pintura típica do classicismo

Outra definição pode ser o classicismo como conjunto de caracteres estéticos, definindo o estilo cultural, artístico e literário de um período, por oposição ao barroco, ao romântico.

Os termos :clássico e classicismo também podem ser empregados a partir de uma mistura de definições de valores, como se arte greco-romana estabelecesse um padrão para toda a arte produzida posteriormente , e periodização histórica.

A oposição clássico/ romântico permitiria explicar, no limite, o desenvolvimento das artes e da cultura na Europa.

CARACTERÍSTICAS

» Imitação dos autores greco-latino: como exemplo: Homero, Aristóteles, que eram gregos; Cícero, Virgílio, Horácio que eram latinos.

Um exemplo da influência desses autores pode ser vista em um trecho do poema de Camões,abaixo :

“As armas e os barões assinalados
Que, da Ocidental praia Lusitana,
Por mares nunca de antes navegados
Passaram ainda além da Traprobana,

(Camões, Os lusíadas)

» Preocupação com a forma: Rígida exigência quanto a métrica e a rima dos poemas; acentuada preocupação com a correção gramatical, principalmente com a clareza na expressão do pensamento, a sobriedade e a lógica; preocupa-se com a observância das distinções ou diferenças entre os gêneros literários.

» Construção frasal :ocorre a inversão dos termos na oração e de outras no mesmo período, isto devido a influência latina.

» Utilização da mitologia greco-latina: para dar um efeito mais artístico, porque os personagens mitológicos simbolizam ações, demonstram sentimentos e atitudes humanas.

» Universalidade e impessoalidade: ampla preocupação com as verdades eternas e universais, não levando em conta opiniões particulares e o pessoal, não se tem opinião do autor.

» Temas de interesse da época: como os descobrimentos e as expansões marítimas.

» Idealismo: A arte clássica era naturalista e objetiva; a realidade era idealizada pelo artista. A mulher amada era descrita como um ser celestial, igual aos anjos; a natureza era vista como uma região paradisíaca, onde a paz e a harmonia de bosques e florestas eram mostradas.

PRINCIPAIS AUTORES PORTUGUESES

Luís Vaz de Camões: (1525?-1580), O escritor mais conhecido e destacado do classicismo português. Escreveu poesias líricas e épicas, além de várias peças teatrais. A obra Os lusíadas, foi publicada em 1572 , mostra muito bem como era a visão do mundo e dos homens na época, algo próprio do classicismo. Serviu como matéria informativa, ou melhor, como uma reportagem de um dos fatos mais importantes da história portuguesa. O poema tem como tema principal a narração da viagem de Vasco da Gama as Índias,o enfoque maior é no povo português, em como conseguiu conquistar novas terras, por isso o enfoque é no povo e não em alguém específico.

Francisco de Miranda: (1495-1558), seus trabalhos giraram em torno da poesia e a comédia. Por ter vivido algum tempo na Itália, ele introduziu em Portugal o soneto,uma nova forma poética com base na arte renascentista.

Bernardim Ribeiro: (1482-1552), sua obra de destaque foi Menina e Moça, publicado em 1554.

Antônio Ferreira: (1528-1569), Sua obra principal foi A castro (ou Tragédia de d.Inês de Castro), escrita em versos, publicada em 1587, em Portugal.

Como Luis de Camões foi o mais destacado e conhecido poeta português deste período, será dado maior ênfase a ele.

CAMÕES LÍRICO

A base do amor para os poetas clássicos fundamentava-se, em três pensamentos diferentes: o racionalismo, a idealização e o espiritualismo.

Outro poeta que influenciou os poetas portugueses, foi o filósofo grego Platão.

PLATONISMO

Platão, (129-347 a.C), influenciou muitas das poesias de Camões. Principalmente no que se refere a Beleza e ao Amor. Para Platão,que tinha um pensamento meio espiritual, nossa alma, que segundo ele está presa ao corpo na vida terrena, passa a ligar-se a beleza, isto porque a pequena memória de uma Beleza soberana contemplada em outro universo. O amor platônico é na verdade, a supremacia em direção a Beleza que ultrapassa a pessoa e os prazeres dos sentidos

Fonte:Suapesquisa.com.br
Classicismo
O que é classicismo, características, resumo, representantes, artistas, músicos, Neoclassicismo

Exemplo de obra do classicismo (autor: Andrea Mantegna)
Introdução
O classicismo é um movimento cultural que valoriza e resgata elementos artísticos da cultura clássica (greco-romana). Nas artes plásticas, teatro e literatura, o classicismo ocorreu no período do Renascimento Cultural (séculos XIV ao XVI). Já na música, ele apareceu na metade do século XVIII (Neoclassicismo).
Características do Classicismo:

- Valorização dos aspectos culturais e filosóficos da cultura das antigas Grécia e Roma;
- Influência do pensamento humanista;
- Antropocentrismo: o homem como o centro do Universo;
- Críticas as explicações e a visão de mundo pautada pela religião;
- Racionalismo: valorização das explicações baseadas na ciência;
- Busca do equilíbrio, rigor e pureza formal;
- Universalismo: abordagem de temas universais como, por exemplo, os sentimentos humanos.

Principais representantes do Classicismo dos séculos XIV ao XVI:

- Na literatura destacou-se o escritor português Camões, autor da grandiosa obra Os Lusíadas. Podemos também destacar os escritores: Dante Alighieri, Petrarca e Boccacio.
- Nas artes plásticas, podemos destacar: Leonardo da Vinci, Michelangelo, Rafael Sanzio, Andrea Mantegna, entre outros.

Principais representantes do Neoclassicismo na música do século XVIII:

- Wolfgang Amadeus Mozart
- Joseph Haydn
- Ludwig van Beethoven

Fonema e letra.Encontros Vocálicos e Consonantais.

Fonte:PCI Concursos
Fonética
Fonema e Letra:
A palavra falada é formada por combinações de unidades mínimas de som (fonemas). Na escrita, a representação do fonema ocorre através de letras. Por isso, o fonema não pode ser confundido com a letra. O fonema é a menor unidade sonora da língua, enquanto a letra é um sinal gráfico e visual, cuja função é representar o fonema de acordo com as normas da língua.
A correspondência entre letra e som não ocorre em todas as situações, pois uma mesma letra pode representar fonemas distintos, como o x nas palavras: próximo, exato e feixe.
Mas, há casos em que letras distintas representam o mesmo som, como acontece com as palavras seco, cedo, laço e próximo.
Por fim, nota-se que uma letra pode representar mais de um fonema, como fixo, cuja leitura é "fikso", enquanto existe letra que não tem som, como o h em hora. Temos ainda os sons ora representados por uma só letra, ora por duas como xícara/chinelo, gato/guitarra e rabo/carro.

1.2 Tipos de Fonemas:
Os fonemas são classificados em vogais, consoantes e semivogais:
As vogais são sons produzidos sem obstáculos para a passagem de ar, que passa livremente pela boca, oriundo do pulmão. Sua emissão é independente de outro fonema, por isso constitui a base da sílaba.
Os sons das vogais produzem-se a partir do diferentes posicionamentos dos músculos da boca, constituídos pela língua, pelos lábios e pelo véu palatino, formando o seguinte quadro:
a) modificação do véu palatino:
• vogais orais: a corrente de ar vibrante passa pela cavidade bucal, formando sete fonemas vocálicos orais: i, e, é, a, ó, o, u (fica, veja, vela, pá, bola, coma, pula).
• vogais nasais: corrente de ar vibrante passa pelas cavidades bucal e nasal, formando cinco fonemas vocálicos nasais: linda, tenta, banda, onda, fundo.
b) elevação da língua na região do céu da boca:
• vogais anteriores: emitidas com abertura média da boca (linda, fica, tenta, vela, veja).
• vogais centrais: emitidas com abertura total da boca (banda, pá).
• vogais posteriores: emitidas com abertura inferior a 50% da boca (fundo, pula, onda, bola, coma).
Essa abertura da boca também estará relacionada à consoante que segue a vocal, por isso a pronúncia precisa ser casada entre posição de abertura da vogal e da consoante.
c) elevação da parte mais alta da língua:
• vogais altas: máxima elevação da língua para o céu da boca (fica, linda, pula, fundo).
• vogais médias: a elevação é média (veja, tenta, vela, coma, tonta, bola).
• vogais baixas: a elevação é mínima (pá, banda).
As consoantes são fonemas produzidos através da obstrução do ar proveniente do pulmão, precisando de uma vogal para ser emitidos. Esses obstáculos podem ser totais ou parciais, a partir da posição da língua e dos lábios.
As consoantes apresentam quatro critérios de classificação:
• modo de articulação: responsável pela identificação do obstáculo que ocorre durante a passagem do ar pela boca.
Se a corrente de ar encontrar um obstáculo total, essas consoantes serão classificadas como oclusivas (p, b, t, d, k e g).
Se o obstáculo for parcial, as consoantes serão chamadas constritivas (compressão), podendo ser fricativas (fricção do ar através de uma fenda no meio da boca), laterais (o ar sai pelos lados da boca) e vibrantes (quando ocorre a vibração da língua ou do véu palatal).
A classificação das consoantes constritivas ocorre da seguinte maneira:
- constritivas fricativas: f, v, s, z, x, j;
- constritivas laterais: l, lh;
- constritivas vibrantes: r, rr
• ponto de articulação: identifica em qual ponto da cavidade bucal localiza-se o obstáculo para a passagem do ar.
O ponto de articulação classifica-se em consoantes bilabiais (contato entre os lábios superior e inferior), labiodentais (o lábio inferior tem contato com os dentes incisivos superiores), linguodentais (contato entre a língua e a face interna dos dentes incisivos superiores), alveolares (contato da língua com os alvéolos dos dentes incisivos superiores), palatais (o dorso da língua toca o céu da boca) e velares (parte posterior da língua tem contato com o véu palatino).
Essa classificação permite a seguinte divisão das consoantes quanto ao ponto de articulação:
- bilabiais: p, b, m;
- labiodentais: f, v;
- linguodentais: t, d, n;
- alveolares - s, z, l, r;
- palatais: x, j, lh, nh;
- velares: k, g, rr.
• papel das cordas vocais: permite observar se ocorre ou não vibração das cordas vocais. Quando ocorrer a vibração a consoante é chamada de sonora, já quando não ocorre, ela é chamada de surda.
As consoantes surdas e sonoras da língua portuguesa podem ser divididas em seis pares:
SURDAS SONORAS
p b
t d
k g
f v
s z
x j





• papel das cavidades bucal e nasal: verifica se a passagem do ar ocorre somente pela cavidade bucal ou se passa pela cavidade nasal.
De acordo com a passagem do ar as consoantes são classificadas em orais ou nasais. As consoantes nasais da língua portuguesa são três (m, n, nh), todas as demais são orais.
Já as semivogais sempre acompanham um vogal, formando sílaba com ela. Na língua escrita às semivogais são representadas pelo "i" e "u", podendo em alguns casos serem representadas pelo "e" e "o".
Deve-se observar também que a é sempre vogal e se estiver acompanhada de outra vogal na mesma sílaba, esta será semivogal.
Encontros vocálicos:
Os encontros vocálicos referem-se à seqüência de sons vocálicos (vogais e/ou semivogais) que pode ocorrer numa mesma sílaba ou em sílabas separadas. As vogais serão as pronunciadas mais fortes, enquanto as semivogais serão mais fracas, ou seja, e átonas. São três os tipos de encontros vocálicos: hiatos, ditongos e tritongos.
• hiatos: é a seqüência de duas vogais em sílabas diferentes. (saúde, cooperar, ruim, crêem)
• ditongos: ocorre quando uma vogal e uma semivogal são pronunciadas numa só sílaba, independente da ordem destas.
Os ditongos podem ser classificados em decrescentes (pouco) ou crescentes (série) e orais (todos aqueles que não são nasais) ou nasais (pão).
• tritongos: são constituídos por uma vogal entre duas semivogais numa só sílaba. (Paraguai, iguais).
Os tritongos também podem ser classificados em nasais ou orais, seguindo as mesmas regras dos ditongos.
Além dessas regras gerais, deve-se observar também que:
Am / em, no final das palavras, correspondem aos ditongos ao / ei nasalizados.
Cuidado com os falsos ditongos, pois quando átonos finais, os encontros (ia, ie, io, ao e ua) são normalmente ditongos crescentes, mas também podem ser hiatos. Se esses grupos não forem finais nem átonos, só podem ser hiatos (memória, democracia, viela).
Os encontros de palavras como praia, maio, feio, goiaba e baleia são separados de forma a criar um ditongo e uma vogal sozinha depois.
Encontro consonantal:
O encontro consonantal é a seqüência de duas ou mais consoantes, sem vogal intermediária, que não sejam dígrafo. Esse encontro pode ocorrer na mesma sílaba ou não (carpete, bíblia).
Os encontros consonantais (gn, mn, pn, ps, pt e tm) não são muito comuns. Quando eles aparecem no início da sílaba são inseparáveis. Quando estão no meio criam uma pronúncia mais difícil (pneu/advogado). No uso coloquial, há uma tendência a destruir esse encontro, inserindo a vogal i depois da consoante surda.
Quando x corresponde a cs (táxi, falamos "tácsi"), há um encontro consonantal fonético. Nesse caso, x é chamado de dífono.
Dígrafo:
O dígrafo é o grupo de duas letras que representa um único fonema. São dígrafos da língua portuguesa: lh, nh, ch, rr, ss, qu (seguidos de e ou i), gu (seguidos de e ou i), sc, sç, xc e xs.
Os encontros gu e qu se forem usados com trema ou acento, não serão dígrafos, uma vez que o u será pronunciado.
Além desses, existem também os dígrafos vocálicos formados pelas vogais nasais: am, an, em, en, im, in, om, on, um e un.
Separação silábica:
Na língua portuguesa, a divisão das sílabas deve ser feita a partir da soletração, usando o hífen para marcar as sílabas (con-ver-sí-vel).
Para a separação silábica correta devem-se observar as seguintes regras:
• os ditongos e tritongos não podem ser separados (Pa-ra-guai, Ro-gé-rio, au-la);
• os hiatos têm as vogais separadas (a-é-re-o);
• os dígrafos ch, lh, nh, gu e qu não são separados (cho-ca-lho);
• os dígrafos ss, rr, sc, sç e xc são separados (pás-sa-ro, nas-cer, cor-ri-da);
• as vogais idênticas e os grupos consonantais cc e cç são separados (co-or-de-na-dor, in-te-lec-ção);
• os encontros consonantais ocorridos em sílabas internas diferentes são separados (em-pre-gar);
• grupos consonantais que ocorrem no início dos vocábulos são inseparáveis: psi-co-se, dra-ma, pneu-mo-ni-a.

Semântica:Antonímia, Sinonímia, Homonímia e Paronímia

Fonte: www.slideshare.net/budal202/semantica-1514485
Semantica - Presentation Transcript
1. SEMÂNTICA Semântica é o estudo do sentido das palavras de uma língua. Na língua portuguesa, o significado das palavras leva em consideração: SINONÍMIA, ANTONÍMIA HOMONÍMIA, PARONÍMIA e POLISSEMIA.
2. SINONÍMIA:
o É a relação que se estabelece entre duas palavras ou mais que apresentam significados iguais ou semelhantes, ou seja, os sinônimos: Exemplos: Cômico - engraçado / Débil - fraco, frágil / Distante - afastado, remoto.
3. ANTONÍMIA :
o É a relação que se estabelece entre duas palavras ou mais que apresentam significados diferentes, contrários, isto é, os antônimos: Exemplos: Economizar - gastar / Bem - mal / Bom - ruim.
4. HOMONÍMIA :
o É a relação entre duas ou mais palavras que, apesar de possuírem significados diferentes, possuem a mesma estrutura fonológica, ou seja, os homônimos:
o As homônimas podem ser as: HOMÓGRAFAS, HOMÓFONAS e PERFEITAS.
5. HOMÓGRAFAS :
o São palavras iguais na escrita e diferentes na pronúncia. Exemplos: gosto (substantivo) - gosto / (1ª pessoa singular presente indicativo do verbo gostar) / conserto (substantivo) - conserto (1ª pessoa singular presente indicativo do verbo consertar);
6. HOMÓFONAS :
o São palavras iguais na pronúncia e diferentes na escrita. Exemplos: cela (substantivo) - sela (verbo) / cessão (substantivo) - sessão (substantivo) / cerrar (verbo) - serrar ( verbo);
7. PERFEITAS :
o São palavras iguais na pronúncia e na escrita. Exemplos: cura (verbo) - cura (substantivo) / verão (verbo) - verão (substantivo) / cedo (verbo) - cedo (advérbio);
8. PARONÍMIA :
o É a relação que se estabelece entre duas ou mais palavras que possuem significados diferentes, mas são muito parecidas na pronúncia e na escrita, isto é, os parônimos: Exemplos: cavaleiro - cavalheiro / absolver - absorver / comprimento - cumprimento/ aura (atmosfera) - áurea (dourada)/ conjectura (suposição) - conjuntura (situação decorrente dos acontecimentos)/ descriminar (desculpabilizar) - discriminar (diferenciar)/ desfolhar (tirar ou perder as folhas) - folhear (passar as folhas de uma publicação)/ despercebido (não notado) - desapercebido (desacautelado)/ geminada (duplicada) - germinada (que germinou)/ mugir (soltar mugidos) - mungir (ordenhar)/ percursor (que percorre) - precursor (que antecipa os outros)/ sobrescrever (endereçar) - subscrever (aprovar, assinar)/ veicular (transmitir) - vincular (ligar).
9. POLISSEMIA :
o É a propriedade que uma mesma palavra tem de apresentar vários significados. Exemplos: Ele ocupa um alto posto na empresa. / Abasteci meu carro no posto da esquina. / Os convites eram de graça. / Os fiéis agradecem a graça recebida

Fonte: PUCRS
Homônimos e Parônimos


1. Definições


- Homônimos: vocábulos que se pronunciam da mesma forma, e que diferem no sentido.
- Homônimos perfeitos: vocábulos com pronúncia e grafia idênticas (homófonos e homógrafos). Ex.:
São: 3ª p. p. do verbo ser. - Eles são inteligentes.
São: sadio. - O menino, felizmente, está são.
São: forma reduzida de santo. - São José é meu santo protetor.

- Homônimos imperfeitos: vocábulos com pronúncia igual (homófonos), mas com grafia diferente (heterógrafos). Ex.:
Cessão: ato de ceder, cedência
Seção ou secção: corte, subdivisão, parte de um todo
Sessão: espaço de tempo em que se realiza uma reunião

- Parônimos: vocábulos ou expressões que apresentam semelhança de grafia e pronúncia, mas que diferem no sentido. Ex.:
Cavaleiro: homem a cavalo
Cavalheiro: homem gentil

2. Lista de Homônimos e Parônimos


Acender - pôr fogo a
Ascender - elevar-se, subir

Acento - inflexão de voz, tom de voz, acento
Assento - base, lugar de sentar-se

Acessório - pertences de qualquer instrumento ou máquina; que não é principal
Assessório - diz respeito a assistente, adjunto ou assessor

Aço - ferro temperado
Asso - do v. assar

Anticéptico - contrário ao cepticismo
Antisséptico - contrário ao pútrido; desinfetante

Asar - guarnecer de asas
Azar - má sorte, ocasionar

Brocha - tipo de prego
Broxa - tipo de pincel

Caçado - apanhado na caça
Cassado - anulado

Cardeal - principal; prelado; ave; planta; ponto (cardeal)
Cardial - relativo à cárdia

Cartucho - carga de arma de fogo
Cartuxo - frade de Cartuxa

Cédula - documento
Sédula - feminino de sédulo (cuidadoso)

Cegar - tornar ou ficar cego
Segar - ceifar

Cela - aposento de religiosos; pequeno quarto de dormir
Sela - arreio de cavalgadura

Censo - recenseamento
Senso - juízo

Censual - relativo a censo
Sensual - relativo aos sentidos

Cerra - do verbo cerrar (fechar)
Serra - instrumento cortante; montanha; do v. serrar (cortar)

Cerração - nevoeiro denso
Serração - ato de serrar

Cerrado - denso; terreno murado; part. do v. cerrar (fechado)
Serrado - particípio de serrar (cortar)

Cessão - ato de ceder
Sessão - tempo que dura uma assembléia
Secção ou seção - corte, divisão

Cevar - nutrir, saciar
Sevar - ralar

Chá - infusão de folhas para bebidas
Xá - título do soberano da Pérsia

Cheque - ordem de pagamento
Xeque - perigo; lance de jogo de xadrez; chefe de tribo árabe

Cinta - tira de pano
Sinta - do v. sentir

Círio - vela de cera
Sírio - relativo à Síria; natural desta

Cível - relativo ao Direito Civil
Civil - polido; referente às relações dos cidadãos entre si

Cocho - tabuleiro
Coxo - que manqueja

Comprimento - extensão
Cumprimento - ato de cumprir, saudação

Concelho - município
Conselho - parecer

Concerto - sessão musical; harmonia
Conserto - remendo, reparação

Concílio - assembléia de prelados católicos
Consílio - conselho

Conjetura - suposição
Conjuntura - momento

Coringa - pequena vela triangular usada à proa das canoas de embono; moço de barcaça
Curinga - carta de baralho

Corisa - inseto
Coriza - secreção das fossas nasais

Coser - costurar
Cozer - cozinhar

Decente - decoroso
Descente - que desce

Deferir - atender, conceder
Diferir - distinguir-se; posicionar-se contrariamente; adiar (um compromisso marcado)

Descargo - alívio
Desencargo - desobrigação de um encargo

Desconcertado - descomposto; disparato
Desconsertado - desarranjado

Descrição - ato de descrever
Discrição - qualidade de discreto

Descriminar - inocentar
Discriminar - distinguir, diferenciar

Despensa - copa
Dispensa - ato de dispensar

Despercebido - não notado
Desapercebido - desprevenido

Édito - ordem judicial
Edito - decreto, lei (do executivo ou legislativo)

Elidir - eliminar
Ilidir - refutar

Emergir - sair de onde estava mergulhado
Imergir - mergulhar

Emerso - que emergiu
Imerso - mergulhado

Emigração - ato de emigrar
Imigração - ato de imigrar

Eminente - excelente
Iminente - sobranceiro; que está por acontecer

Emissão - ato de emitir, pôr em circulação
Imissão - ato de imitir, fazer entrar

Empossar - dar posse
Empoçar - formar poça

Espectador - o que observa um ato
Expectador - o que tem expectativa

Espedir - despedir; estar moribundo
Expedir - enviar

Esperto - inteligente, vivo
Experto - perito ("expert")

Espiar - espreitar
Expiar - sofrer pena ou castigo

Esplanada - terreno plano
Explanada (o) - part. do v. explanar

Estasiado - ressequido
Extasiado - arrebatado

Estático - firme
Extático - absorto

Esterno - osso dianteiro do peito
Externo - que está por fora

Estirpe - raiz, linhagem
Extirpe - flexão do v. extirpar

Estofar - cobrir de estofo
Estufar - meter em estufa

Estrato - filas de nuvens
Extrato - coisa que se extraiu de outra

Estremado - demarcado
Extremado - extraordinário

Flagrante - evidente
Fragrante - perfumado

Fluir - correr
Fruir - desfrutar

Fuzil - arma de fogo
Fusível - peça de instalação elétrica

Gás - fluido aeriforme
Gaz - medida de extensão

Incidente - acessório, episódio
Acidente - desastre; relevo geográfico

Infligir - aplicar castigo ou pena
Infringir - transgredir

Incipiente - que está em começo, iniciante
Insipiente - ignorante

Intenção - propósito
Intensão - intensidade; força

Intercessão - ato de interceder
Interseção - ato de cortar

Laço - nó que se desata facilmente
Lasso - fatigado

Maça - clava; pilão
Massa - mistura

Maçudo - maçador; monótono
Massudo - que tem aspecto de massa

Mandado - ordem judicial
Mandato - período de permanência em cargo

Mesinha - diminutivo de mesa
Mezinha - medicamento

Óleo - líquido combustível
Ólio - espécie de aranha grande

Paço - palácio real ou episcopal
Passo - marcha

Peão - indivíduo que anda a pé; peça de xadrez
Pião - brinquedo

Pleito - disputa
Preito - homenagem

Presar - aprisionar
Prezar - estimar muito

Proeminente - saliente no aspecto físico
Preeminente - nobre, distinto

Ratificar - confirmar
Retificar - corrigir

Recreação - recreio
Recriação - ato de recriar

Recrear - proporcionar recreio
Recriar - criar de novo

Ruço - grave, insustentável
Russo - da Rússia

Serva - criada, escreva
Cerva - fêmea do cervo

Sesta - hora do descanso
Sexta - redução de sexta-feira; hora canônica; intervalo musical

Tacha - tipo de prego; defeito; mancha moral
Taxa - imposto

Tachar - censurar, notar defeito em; pôr prego em
Taxar - determinar a taxa de

Tráfego - trânsito
Tráfico - negócio ilícito

Viagem - jornada
Viajem - do verbo viajar

Vultoso - volumoso
Vultuoso - inchado



SAIBA MAIS

Existem também expressões que apresentam semelhanças entre si, e têm significação diferente. Tal semelhança pode levar os utentes da língua a usar uma expressão uma em vez de outra.
• Acerca de: sobre, a respeito de. Fala acerca de alguma coisa.

A cerca de: a uma distância aproximada de. Mora a cerca de dez quadras do centro da cidade.

Há cerca de: faz aproximadamente. Trabalha há cerca de cinco anos.

• Ao encontro de: a favor, para junto de. Ir ao encontro dos anseios do povo. Ir ao encontro dos familiares.

De encontro a: contra. As medidas vêm de encontro aos interesses do povo.

• Ao invés de: ao contrário de

Em vez de: em lugar de. Usar uma expressão em vez de outra.

• A par: ciente. Estou a par do assunto.

Ao par: de acordo com a convenção legal, sem ágio, sem abatimentos (câmbio, ações, títulos, etc.).

• À-toa (adjetivo): ordinário, imprestável. Vida à-toa.

À toa (advérbio): sem rumo. Andar à toa.


Outras Formas Homônimas e Parônimas


Além das palavras listadas no capítulo anterior, existem outras formas parônimas e homônimas imperfeitas, com pronúncia igual (homófonas) e grafia diferente (heterógrafas). É evidente que essa semelhança causa hesitações e induz a erros no ato de redigir.

1. PORQUÊS

- Porque: é conjução subordinativa causal; equivale a pois . Ele não veio porque choveu.
- Porquê: é a mesma conjunção subordinativa causal substantivada; é sinônimo de motivo, razão. Não sei o porquê da ausência dele.
- Por que: é a preposição por seguida de pronome interrogativo que; eqüivale a por que motivo, pelo qual, pela qual, pelos quais, pelas quais. Por que ele não veio? Eis o motivo por que não veio.
- Por quê: é o mesmo por que anterior, quando em fim de frase. Você não veio por quê?

2. ONDE/ AONDE

- Onde: empregado em situações estáticas (com verbos de quietação). Onde moras?
- Aonde: empregado em situações dinâmicas (com verbos de movimento). Equivale para onde. Aonde vais?

3. -EM, -ÉM, -ÊM, -ÊEM.

- -EM (tônico): em vocábulos monossilábicos: bem, cem, trem.
- -ÉM: em vocábulos oxítonos com mais de uma sílaba: armazém, ninguém, ele mantém.
- -ÊM: em formas da 3ª pessoa do plural do presente do indicativo dos verbos ter e vir e seus derivados: eles têm, vêm, provêm, detêm.
- -ÊEM: em formas da 3ª pessoa do plural dos verbos dar, crer, ler e ver e de seus derivados: dêem, vêem, lêem, vêem, descrêem, relêem, prevêem.

OBSERVE:
SINGULAR PLURAL
ELE TEM
ELE VEM
ELE CONTÉM
ELE DETÉM
ELE RETÉM
ELE SE ATÉM
ELE PROVÉM ELES TÊM
ELES VÊM
ELES CONTÊM
ELES DETÊM
ELES RETÊM
ELES SE ATÊM
ELES PROVÊM



SINGULAR PLURAL
QUE ELE DÊ
ELE CRÊ
ELE DESCRÊ
ELE LÊ
ELE VÊ
ELE PREVÊ
ELE RELÊ
ELE REVÊ QUE ELES DÊEM
ELES CRÊEM
ELES DESCRÊEM
ELES LÊEM
ELES VÊEM
ELES PREVÊEM
ELES RELÊEM
REVÊEM




4. -ÊS (-ESA)/ -EZ (-EZA)

- -ÊS (-ESA): ANEXA-SE A SUBSTANTIVOS
SUBSTANTIVO SUFIXO ADJETIVO DERIVADO
MONTE
CORTE
BURGO
MONTANHA
CHINA +ÊS
+ÊS
+ÊS
+ÊS
+ÊS MONTÊS
CORTÊS
BURGUÊS
MONTANHÊS
CHINÊS




OBSERVAÇÕES:

- Terminam com o sufixo -ês os gentílicos: francês, japonês, inglês, marquês.
- Também terminam com o sufixo -ês títulos nobiliárquicos e outros.
- O sufixo -esa é o mesmo sufixo -ês no feminino: portuguesa, marquesa.

- EZ (-EZA): anexa-se a adjetivos
ADJETIVO SUFIXO SUBSTANTIVO ABSTRATO*
ÁCIDO
ALTIVO
HONRADO
CLARO
TRISTE
POBRE +EZ
+EZ
+EZ
+EZA
+EZA
+EZA ACIDEZ
ALTIVEZ
HONRADEZ
CLAREZA
TRISTEZA
POBREZA


* Indica qualidade, estado, condição.


5. -ISA/-IZ (-IZA)

- -ISA: anexa-se a substantivos
SUBSTANTIVO MASCULINO SUFIXO SUBSTANTIVO FEMININO
DIÁCONO
PAPA
POETA
PROFETA
SACERDOTE +ISA
+ISA
+ISA
+ISA
+ISA DIACONISA
PAPISA
POETISA
PROFETISA
SACERDOTISA




- -IZA: é a terminação feminina correspondente a substantivos masculinos em -iz: juiz/juíza

6. -IZAR/-ISAR

- -IZAR: anexa-se a substantivos ou a adjetivos que não tenham "s" no radical.
SUBSTANTIVOS/ ADJETIVOS SUFIXO VERBO
AGONIA
AMENO
IDEAL
SUAVE +IZAR
+IZAR
+IZAR
+IZAR >AGONIZAR
AMENIZAR
IDEALIZAR
SUAVIZAR


SUBSTANTIVO COM RADICAL EM -IZ SUFIXO VERBO
CICATRIZ
RAIZ
VERNIZ
DESLIZ(E) +AR
+(EN) +AR
+(EN) +AR
+AR CICATRIZAR
ENRAIZAR
ENVERNIZAR
DESLIZAR




- -IS(AR): corresponde a palavras acabadas em -ISO, -ISA, -ISE, -IS.
TERMINAÇÕES EM -ISO, -ISA, -ISE E -IS +AR VERBO
ANÁLISE
PESQUISA
PISO
AVISO
ÍRIS +AR
+AR
+AR
+AR
+AR ANALISAR
PESQUISAR
PISAR
AVISAR
IRISAR




7. -SINHO/-ZINHO

-SINHO: corresponde a substantivos cujo radical termina com "s".
SUBSTANTIVOS TERMINAÇÃO DIMINUTIVO
ADEUS
CHINÊS
MÊS(A)
PRINCES(A) +INHO
+INHO
+INHA
+INHA ADEUSINHO
CHINESINHO
MESINHA
PRINCESINHA




OBSERVAÇÃO:
O sufixo é, na verdade, -inho, que se acrescenta a substantivo com radical que termina em "s": mês(a) + inha = mesinha

-ZINHO: anexa-se a palavras cujo radical não termina em "s".

SEM S +(Z)INHO DIMINUTIVO
ANEL
CAFÉ
PAI

PÉ +Z+INHO
+Z+INHO
+Z+INHO
+Z+INHO
+Z+INHO ANELZINHO
CAFEZINHO
PAIZINHO
SOZINHO
PEZINHO




OBSERVAÇÃO:
O sufixo é, na verdade, -INHO, que se liga ao radical mediante a consoante de ligação -Z:
Anel + consoante de ligação -Z + sufixo -INHO = anelzinho.
O diminutivo plural se forma de acordo com o seguinte processo:

SUBSTANTIVO PLURAL SUBTRAÇÃO DE -S + CONSOANTE DE LIGAÇÃO -Z + SUFIXO -INHO(S)
ANEL
CORAÇÃO ANÉIS
CORAÇÕES ANEI
CORAÇÕE ANEIZ
CORAÇÕEZ ANEIZINHOS
CORAÇÕEZINHOs




Simplificadamente: rei(s) + z + inhos = reizinhos

8. A FIM/AFIM

- Afim: parente por afinidade; semelhante. Não podem casar os afins.
- A fim (de): para. Ele veio a fim de ajudar.

9. ENFIM/ EM FIM

- ENFIM = finalmente. Enfim sós.
- EM FIM = no final. Ele está em fim de carreira.

10. SE NÃO/ SENÃO

- SE NÃO: caso não. Viajarei se não chover.
- SENÃO : caso contrário; a não ser; mas. Vá, senão eu vou.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Parágrafo

Fonte:Mundo Vestibular
PARÁGRAFO
Por RedaçãoPublicado 1/08/2008RedaçãoNota: Vote
Redação

Redação - Aprenda a escrever bons textos para o vestibular.

Veja todos os artigos por Redação Por: Colégio Salesiano
O parágrafo é uma estrutura superior à frase a qual desenvolve, eficazmente, uma única idéia núcleo. Apesar disso o parágrafo não deve ser uma camisa de força do texto. Com um pouco de atenção e aprimoramento da percepção, todos nós somos capazes de perceber o momento em que devemos fazer a transição entre um parágrafo e outro. As informações, dadas neste estudo dirigido, devem ser consideradas, portanto, apenas como balizas de orientação e não receitas prontas a serem seguidas ao pé da letra.

INÍCIO DE PARÁGRAFO

Garcia, em seu livro “Comunicação em prosa moderna” propõe, com base naquilo que chamamos de parágrafo padrão, uma série de inícios de parágrafos que ele denomina de tópicos frasais. Iremos utilizar a expressão tópico de parágrafo, uma vez que existem termos colocados em inícios de sentenças, que se chamam tópicos de frase ou tópicos frasais.

Declaração inicial

Geralmente, este tipo de tópico ocorre em comentários ou análises. Com o próprio nome indica, trata-se de iniciar o parágrafo, fazendo uma declaração, como no exemplo a seguir:
O hábito de correr, benéfico para o coração, os pulmões e a manutenção da forma física, também origina sérios problemas, principalmente, ortopédicos.

Alusão histórica

Trata-se de iniciar um parágrafo, fazendo alusão a um fato acontecido, real ou fictício. Temos, assim, a presença da narração. Vamos a um exemplo:
Em algum dia, perdido na noite dos tempos, há cerca de seis mil anos, o homem lançou seu primeiro barco na água, e, flutuando, movimentou-se pela primeira vez fora de terra firme.

Interrogação

A idéia núcleo do parágrafo é colocada por intermédio de uma pergunta. Seu desenvolvimento é feito por intermédio da confecção de uma resposta à pergunta. Como exemplo:
De que maneira uma nação pode conciliar seu desenvolvimento com uma pesada dívida externa?
(...)

Omissão de dados identificadores.

Esse tópico visa a criar um certo suspense no leitor, por intermédio da ocultação de elementos que somente aparecerão no desenvolvimento do parágrafo. Vejamos um exemplo:
De uns tempos para cá, tem surgido um elemento novo no cenário político nacional. Extremamente movediço, ele sempre aparece onde não se espera. Se o espreitamos, ele se esconde, em hibernação cautelosa.

DESENVOLVIMENTO DO PARÁGRAFO

O desenvolvimento do parágrafo dependerá, obviamente, da macroestrutura do texto.
Ocupe o primeiro com as informações mais importantes do texto, respondendo ao maior número das perguntas quê? quem? onde? quando? como? por quê?
- Ordene o restante de acordo com a importância dos pormenores,
- Use parágrafos curtos,
- Conserve a ordem direta. Na medida do possível,
- Empregue com correção artigos, demonstrativos e possessivos.

PROCURE EVITAR:

a repetição desnecessária de palavras. Principalmente não comece períodos ou parágrafos com a mesma palavra,
palavras chulas, e expressões de gíria não incorporadas à linguagem geral, também termos rebuscados;
o excesso de advérbios terminados em -mente;
o clichê - fórmulas e expressões generalizadas (a tarde morria silenciosa, não resistindo aos padecimentos...)
o excesso ou emprego errado da palavra “quê”;

O QUE É BOM

A linguagem deve ser fluida e livre de tentativas "literárias" em lugar impróprio e das excessivas repetições de fórmulas prontas e antiquadas.
É claro que uma notícia é uma notícia e uma redação é uma redação. Cada qual tem desenvolvimento
diferente. Mas a finalidade é a mesma: informar e orientar com rapidez e correção. O espírito deve ser o mesmo.
O que é bom para a notícia é bom para uma redação.

TIPOS DE DESENVOLVIMENTO

Há certos tipos de desenvolvimento mais adequados ao texto argumentativo. Outros, ao discurso narrativo. Irei exemplificar algumas possibilidades de desenvolvimento do parágrafo, a partir de um único tópico, o seguinte:
A vida nas grandes cidades aumenta os índices de doenças do coração.

DESENVOLVIMENTO POR DETALHES

A vida nas grandes cidades aumenta os índices de doenças do coração. O tráfego intenso, os ruídos excessivos, as preocupações geradas pela pressa, o almoço corrido, o horário de entrar no trabalho, tudo isso abala as pessoas, produzindo o estresse que provoca os males cardíacos.

DESENVOLVIMENTO POR DEFINIÇÃO

A vida nas grandes cidades aumenta os índices de doenças do coração. O tipo de vida em questão é aquela agitada em que o indivíduo não tem tempo para cuidar de si próprio, que fica a mercê dos compromissos e do tempo exíguo para cumpri-los. Entre as doenças cardíacas a mais comum é a que ataca as artérias coronárias, assim chamadas porque envolvem o coração como uma coroa, para irrigá-lo em toda a sua extensão.

DESENVOLVIMENTO POR EXEMPLO ESPECÍFICO

A vida nas grandes cidades aumenta os índices de doenças do coração. Imaginemos um chefe de família que deixa sua casa, à 6h e 30 da manhã. Logo de início, tem de enfrentar a fila da condução. A angústia da demora: será que vem ou não vem o ônibus? Finalmente, vem. Superlotado. Sobe ele aos trancos, e logo enfrenta a roleta. – Troco?- Não tem troco para cem. – Espera um pouco para poder ir à frente. Finalmente, o ponto de descida. O relógio de ponto. Em cima da hora. Nesse momento o relógio do coração do nosso amigo já passou do ponto. Está acelerado. Suas coronárias sofrem o impacto do estresse e entram em débito de fluxo sangüíneo.

DESENVOLVIMENTO POR FUNDAMENTAÇÃO DA PR0POSIÇÃO

A vida nas grandes cidades aumenta os índices de doenças do coração. Somente na última década, segundo informações da Secretaria da Saúde do Estado de Minas Gerais, o mineiro sofreu vinte vezes mais infartos que no decênio anterior. O estresse causado pela vida intensa acelera os batimentos cardíacos, por intermédio da injeção exagerada de adrenalina, apressa o surgimento dos problemas do coração.

DESENVOLVIMENTO POR COMPARAÇÃO

A vida nas grandes cidades aumenta os índices de doenças do coração. Imagine o leitor, por exemplo, um automóvel dirigido suavemente, com trocas de marcha em tempo exato, sem freadas bruscas ou curvas violentas. A vida útil desse veículo tende a prolongar-se bastante. Imagine agora o contrário: um automóvel cujo proprietário se satisfaz em arrancadas de “cantar pneus”, curvas no limite de aderência, marchas esticadas e freadas violentas. A vida útil deste último tende a decair miseravelmente. O mesmo podemos fazer com o nosso coração. Podemos conduzi-lo com doçura, em ritmo de alegria e de festa, ou podemos tratá-lo agressivamente, exigindo-o fora de seu ritmo e de seu tempo de recuperação.

Exercícios

1) Escreva três tópicos de parágrafo (declaração inicial, alusão histórica e interrogação) a respeito dos seguintes temas:

* O trabalho da mulher fora de casa;
* A inflação no Brasil;
* As Universidades brasileiras;
* Os problemas sociais brasileiros.

2) Escolha um dos tópicos do exercício anterior e desenvolva-o por detalhes, exemplo específico, fundamentação da proposição e por comparação.

3) Desenvolva o seguinte tópico por definição, detalhes e exemplo específico:
Viajar de avião, segundo os entendidos, é desfrutar do meio de transporte mais seguro e confortável que existe.

Síntese

Fonte:profmauricia.meublog.org/.../radial-2009-sintese-resumo-resenha.doc - Similares
SÍNTESE

Segundo o Dicionário Eletrônico Novo Aurélio Século XXI, as definições para algumas formas de síntese são as seguintes:

RESUMO [Deriv. de resumir]
S. m.
1. Ato ou efeito de resumir(-se)
2. Exposição abreviada de uma sucessão de acontecimentos, das características gerais de alguma coisa, etc., tendente a favorecer sua visão global: síntese, sumário, epítome, sinopse.
3. Apresentação concisa, do conteúdo de um artigo, livro, etc., a qual, precedida de sua referência bibliográfica, visa a esclarecer o leitor sobre a conveniência de consultar o texto integral. Ao contrário da sinopse (2) (q. v.), o resumo aparece em publicação à parte e é redigido por outra pessoa que não o autor do trabalho resumido.
4. Recapitulação em poucas palavras; sumário (2).
5. Fig. Compêndio (3)

SINOPSE [Do gr. synopsis, ‘vista de conjunto’, pelo lat. tard. synopse.]
S. f.
1. Golpe de vista lançado sobre uma ciência, um objeto de estudo ou pesquisa.
2. Narração breve; resumo, sumário, síntese, epítome.
3. Apresentação concisa do conteúdo de um artigo, comunicado científico, etc., redigida pelo autor, ou por um redator da revista onde sai o trabalho, e que, usualmente posta entre o título e o texto, permite ao leitor decidir se convém ou não a leitura integral.
[Cf., nesta acepç., resumo (3).]

SUMÁRIO [Do lat. summariu.]
Adj.
1. Resumido, breve, conciso, sintético.
2. Realizado sem formalidades; simples.
S. m.
3. V. resumo (2)
4. Linhas que, no começo de um capítulo, indicam o assunto nele tratado.
5. Bibliol. Enumeração das principais divisões (capítulo, seções, artigos, etc.) de um documento, na mesma ordem em que a matéria nele se sucede; visa a facilitar visão do conjunto da obra e a localização de suas partes, e, para tanto, deve aparecer no início da publicação e indicar, para cada parte, a paginação (conforme Normas Brasileiras); índice de matéria, índice sinóptico, tábua da matéria.
[Cf., nesta acepç., incide (1).]

ÍNDICE [Do lat. indice.]
S. m.
1. Edit. Lista detalhada dos assuntos, nomes de pessoas, nomes geográficos, acontecimentos, etc. (entradas), ordenados normalmente por ordem alfabética, com indicação de sua localização na publicação em que aparecem; índice analítico.
[Cf. sumário (5); dim.: indículo.]

O que mais nos importa é o resumo. Precisamos resumir livros, textos, pontos ensinados em sala de aula, informações em geral.
O resumo pode ser indicativo quando não dispensa a leitura do trabalho original; informativo, quando pode dispensar esta leitura; crítico, quando formula julgamentos sobre o trabalho resumido.
Só se consegue resumir bem o que se compreendeu. Caso não tenha compreendido tudo, apesar da leitura atenta, verifique pó que não entendeu. Pode ser problema de vocabulário, que a consulta a um bom dicionário resolve. Será falta de base, pois pressupõe conhecimentos anteriores? É preciso, então, voltar até o ponto básico que não tenha compreendido e estudá-lo convenientemente. Muitas vezes, não percebeu o relacionamento do trecho com os demais. Reestude a estrutura até determinar as relações das partes entre si e com o conjunto. Não tente resumir antes de entender o texto todo.
É necessário decidir o que é fundamental e o que é acessório. É a procura da idéia principal. Ela será a linha guia de seu resumo. O exame do sumário do livro ajuda a observar o conjunto e as partes do livro. Títulos, subtítulos, divisões, numeração indicam como o autor organizou a obra.
Perceber o método preferido pelo autor do texto a ser resumido facilita bastante a localização da idéia mais importante. Há alguns autores que apresentam os fatos, os exemplos logo no início do parágrafo ou do capítulo e sua teoria ou conclusão no final – é o método indutivo. Há outros que procedem ao contrário, iniciando com a regra, com a declaração e comprovam com fatos, casos, exemplos – é o método dedutivo. Se o leitor perceber o método, terá mais facilidade para resumir: ficará mais atento ao final no indutivo e ao início no dedutivo.
Encontrada a idéia principal, elimina-se tudo o que não é importante para a compreensão desta idéia. Alguns autores são muito repetitivos quanto às idéias, mas usam palavras diferentes, o que chega a confundir o leitor desatento. Por vezes, há comentários pessoais que podem ser deixados de lado, pois são acessórios. Se houver exemplo, escolha um que lhe pareça mais significativo. Um bom exemplo facilita a memorização.
Como o resumo é uma operação de síntese, pressupõe uma análise que decompõe o texto, possibilitando agrupar os elementos semelhantes e distinguir os que são diferentes.
Determinado o que é realmente importante, escreva o resumo com palavras que está mais acostumado a usar, mas não resuma enquanto lê. O novo texto lhe será mais familiar e mais fácil de ser memorizado. Use frases curtas com uma linguagem clara e breve, na ordem direta. Faça revisão comparando o texto original com o resumo.
Se estiver resumindo pequeno trecho, faça-o parágrafo por parágrafo. Normalmente, há, em cada parágrafo, uma só idéia principal que estará evidente no início ou no fim; mas pode estar fragmentada no texto. Se for um texto maior, um capítulo ou até um livro, procure perceber o plano que o autor empregou para escrever. Se você estiver habituado a fazer plano ou esquema para redigir, terá mais facilidade de perceber o plano dos outros.
Os pormenores podem ser a base da idéia central. Observe se é um exemplo, se é um elemento de comprovação ou parte de uma prova. Procure aguçar o espírito crítico não aceitando passivamente tudo o que vier escrito.

DESTACAR
Para auxiliar a resumir, uma técnica é sublinhar ou destacar. Como?
Para poder destacar bem, é preciso fazer duas leituras. Conheça antes o conjunto para distinguir a idéia principal das acessórias. Se o que deve ser resumido é um trecho longo, convém assinalar primeiro, à margem, com alguns sinais (não confie na memória) para, posteriormente, numa releitura, mesmo rápida, sublinhar a idéia principal, separar os pormenores mais importantes, os conceitos, as definições, os exemplos mais significativos. Não é preciso destacar o período ou a oração, só os termos que são essenciais. O uso de várias cores ajuda a perceber os conjuntos, as idéias afins.

ESQUEMATIZAR
Quem esquematiza refaz o plano do autor. Esta atividade faz memorizar de maneira mais fácil o que se assimilou. O esquema demonstra que se compreendeu como o autor organizou o conjunto de informações. Quando conseguimos relacionar as partes com o todo, lembramo-nos mais facilmente, pois classificamos e compomos um plano lógico. De acordo com as finalidades do esquema, colocamos mais indicações se o estudo é mais aprofundado e indicamos página para uma verificação posterior.
É claro que cada qual esquematiza da forma que julgar mais eficiente, com uso de símbolos gráficos, fluxogramas, desenhos, maiúsculas e outros recursos que achar convenientes.

Exemplo com destaque já feito:

Maneira de escrever

O estilo é o homem, e é na maneira de escrever que o estilo mais se revela. Muitas vezes, tudo quanto conhecemos de uma pessoa é o que ela escreve; por meio do estilo, vemos o homem. O homem de empresa, queira ou não queira, vive às voltas com a necessidade de comunicar-se por escrito.
Que pensaremos de um subordinado que nos solicita, por escrito, uma “lissencia”, para tratamento de “çaúde”?
Todos os anos, por ocasião dos exames vestibulares, professores vêm pelos jornais lamentando a ignorância dos candidatos no domínio da linguagem escrita. Erros de grafia e sintaxe acumulam-se nas provas. Dentro das empresas, as comunicações escritas constituem setor de atritos e desajustamentos porque, em geral, o homem que trabalha negligencia a redação e batalha para esconder a ignorância.
- Não tenho tempo para aprender!
É a escusa mais comum quando o homem de empresa não faz “blague”:
- Quem escreve as minhas cartas é a minha secretária!
Outros argumentam não necessitar em absoluto transformar-se em intelectuais para gerir negócios, o que não passa de distorção da necessidade que temos de escrever todos os dias cartas, memorandos ou simples recados.
A luta para esconder a ignorância é muito mais árdua do que a luta para aprender a escrever.
(PENTEADO, J. R. Whitaker. A técnica da comunicação humana.
São Paulo: Pioneira, 1974. p. 62)

Resumo
O homem se revela pelo estilo. O homem de empresa precisa comunicar-se por escrito. Há atritos e desajustamentos porque o homem, na empresa, se descuida da redação e quer esconder a ignorância. Argumenta que não tem tempo para aprender ou que tem secretária. A luta para esconder a ignorância é maior que de aprender a escrever.

Exercícios

1. Sublinhe as palavras-chave, esquematize e resuma o trecho de entrevista concedida pelo Dr. Euryclides de Jesus Zerbini a Lourenço Ethevaldo Siqueira e Lourenço Dantas Motta:

- O que o encaminhou para a especialização em cirurgia?
- A única disciplina pela qual eu realmente me interessei nos primeiros anos foi anatomia. Dessa eu gostava e, estudando-a, acostumei-me à Faculdade. E tornei-me médico por hábito. Depois da Revolução de 32, passei a ter aulas, na Santa Casa, com o professor Alípio Correa Neto, um homem esclarecido e muito bom cirurgião. Adaptei-me ao seu grupo, com o qual aprendi a fazer as primeiras operações. Em qualquer lugar em que o individuo se dedique ele progride, e foi o que aconteceu comigo. Sempre conto esta história para estudantes de Medicina, para mostrar-lhes que não é o Q.I. que distingue um do outro. De jeito nenhum. É a dedicação ao trabalho.
Se o indivíduo quiser ser bailarino ou pianista, basta dedicar-se dezoito horas por dia ao trabalho. É claro que as pessoas são diferentes, mas os que passam pela seleção de um exame vestibular para entrar numa universidade têm um Q.I praticamente igual. A dedicação ao trabalho é que vai distinguir um do outro. Todos os grandes homens do mundo foram grandes trabalhadores.
(O Estado de S. Paulo, 30.09.1997)

2. Sublinhe, esquematize e resuma:

O semanário O Popular, que circula na zona mineira do aço, noticiou em sua edição de 14 de janeiro a desventura ocorrida com Benedito Paranhos, morador em Timóteo, que registrou queixa na delegacia de polícia local contra a Padaria Colombo, localizada na cidade de Coronel Fabriciano.
Benedito pediu um pastel no balcão da padaria e a garçonete sugeriu que ele experimentasse a coxinha de galinha, especialidade da casa, que estava saindo do forno, quentinha. Assim que Benedito deu uma dentada na especialidade, a coxinha explodiu, queimando a parte externa e interna da sua boca, além do bruto susto. Interrogado pela polícia, o fabricante da coxinha declarou que ela possivelmente explodira devido ao excesso de farinha de mandioca, que teria criado gases combustíveis no interior do artefato. A polícia parece estar indecisa, sem saber se indicia o dono da padaria ou o encaminha a alguma indústria bélica...
(Visão, 02.02.1981)

3. Escreva uma carta a um amigo que se encontra no exterior e resuma.



DIFERENÇA ENTRE RESUMO E RESENHA


Para se fazer um resumo ou uma resenha é necessário que se faça primeiramente uma boa leitura.
E, para um melhor entendimento de um texto, você pode fazer a leitura em duas etapas.
1ª) Ler para se ter a visão do conjunto do tema
2ª) Retomar a leitura com maior atenção e sinalizar tópicos frasais de maior relevância.
Então, depois de realizada a leitura, cabe decidir se fará resumo ou resenha.

RESUMO
 É a condensação de conteúdo, sem análise crítica ou interpretação. Deve ter o mesmo vocabulário do autor e seguir a mesma ordem do texto.
O resumo deve ter:
a) brevidade
b) claridade
c) fidelidade

RESENHA
Não deixa de ser uma condensação do texto, mas também há a análise interpretativa do texto lido.
É um resumo crítico, deve existir uma apreciação crítica sobre a obra. Como fazer a resenha?
Primeiramente deve-se resumir o conteúdo e depois fazer a transição para a crítica, seguindo o esquema:
a) introdução
b) desenvolvimento
c) conclusão
d) crítica (quando for feita separadamente)
A resenha é muito utilizada em jornais e revistas
Se não houver segurança no tema é melhor chamar o trabalho de comentário ou fichamento.



Referência Bibliográfica


Elaboração de Resumos e Resenhas
Silvana Drumond Monteiro. Editora UEL.

Termos Integrantes da oração

Fonte: Recanto das Letras
TERMOS INTEGRANTES DA ORAÇÃO

São termos que servem para complementar o sentido de certos verbos ou nomes, pois seu significado só se completa com a presença de tais termos.

Os termos integrantes da oração são:
1. Complemento verbal
2. Complemento Nominal

COMPLEMENTO VERBAL
• Objeto direto
• Objeto indireto

Objeto Direto
Termo não regido por preposição. Completa o sentido do verbo transitivo direto.
Exemplos: Eles esperavam o ônibus / Rita vendia doce.
PS: Um método bem prático para determinar o objeto direto é perguntar quem? ou o quê? depois do verbo. Exemplo: Ela vendia (o quê) doce.

Objeto Direto preposicionado
Mesmo não sendo regido de preposição, há casos em que o objeto direto necessita de uma preposição:
1. Quando é formado por pronomes oblíquos tônicos. Exemplo: Assim, prejudicas a ti.
2. Quando é formado por substantivos próprios ou referentes a pessoas. Exemplo: Amai a Deus sobre todas as coisas.
3. Quando é formado por pronomes demonstrativos, indefinidos e de tratamento. Exemplo: A foto sensibilizou a todos.
4. Quando é formado pelo pronome relativo quem. Exemplo: Queremos conhecer o professor a quem admiras tanto.
5. Quando o objeto direto é a palavra ambos. Exemplo: A chuva molhou a ambos.
6. Para evitar ambigüidade: Exemplo: Convenceu ao pai o filho mais velho.
7. Quando se quer indicar idéia de parte, porção. Exemplo: Beberemos deste vinho.


Objeto Direto Pleonástico
Quando se quer dar ênfase à idéia, o objeto direto aparece repetido na oração.
Exemplo: Este livro, eu o comprei.

Objeto Indireto
Completa o sentido do verbo transitivo indireto e é regido por preposição.
Exemplos: Aline gosta de frutas. / Não confio em políticos.
P.S: Para reconhecer o objeto indireto, basta a pergunta quem ou quê depois do verbo + preposição adequada.
Exemplo: Aline gosta (de quê) de frutas.

Objeto Indireto Pleonástico
É quando o objeto indireto aparece duplamente na oração para se dar ênfase a idéia.
Exemplo: A mim ensinaram-me muito bem.


COMPLEMENTO NOMINAL
Complemento Nominal é o termo que completa o sentido de substantivos, adjetivos e advérbios, ligando a esses nomes por meios de preposição.
Exemplos: Tenho a certeza de sua culpa. / A árvore está cheia de frutos.

Para determinar o complemento nominal basta seguir o seguinte esquema:
Nome + preposição + quem ou quê?
Exemplo: Ele é perito em computação.

DIFERENÇA ENTRE O COMPLEMENTO NOMINAL E O OBJETO INDIRETO
Enquanto o complemento nominal completa só sentido dos nomes (substantivo, adjetivo e advérbio), o objeto indireto completa o sentido de um verbo transitivo indireto.
Exemplos:
Lembrei-me de minha terra natal. (objeto indireto)
Ela manteve seu gosto pelo luxo. (complemento nominal)


AGENTE DA PASSIVA
Agente da Passiva Ocorre em orações cujo verbo se apresenta na voz passiva a fim de indicar o elemento que executa a ação verbal.
Exemplos: As terras foram invadidas pelos sem-terra. / A cidade estava cercada de belezas naturais.


OBSERVAÇÃO: O agente da passiva, o objeto indireto e o complemento nominal são regidos por preposição, muitas vezes há dúvidas na diferenciação dos três. Quando isso ocorrer, basta observar o sujeito da oração. Para ser agente da passiva o sujeito precisa ser paciente, ou seja, sofre a ação verbal.
Exemplos:
A estatueta havia sido levada pelos invasores. (agente da passiva)
Sentia-se livre de qualquer responsabilidade. (complemento nominal)
Vamos precisar de sua compreensão. (objeto indireto)

Paulo Cavalcante
Publicado no Recanto das Letras em 13/10/2008
Código do texto: T1226770


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Advérbio

Fonte:Vestibular1.com
Advérbio

Palavra que modifica o verbo, o adjetivo ou outro advérbio e transmite uma circunstância de:
1. Lugar:
Aqui, ali, aí, perto, longe, cá, lá, além, aquém, etc.
2. Tempo:
Ontem, hoje, amanhã, sempre, nunca, jamais, agora, já, cedo, tarde, etc.
3. Modo:
Depressa, devagar, bem, mal, assim, etc.
4. Intensidade:
Muito, pouco, bastante, assaz, tão, tanto, mais, menos, quase, etc.
5. Afirmação:
Sim, deveras, etc.
6. Negação:
Não, tampouco, etc.
7. Dúvida:
Acaso, talvez, quiçá, porventura, etc.

Advérbios Formados Com o Sufixo -MENTE:
Para formar advérbios com o sufixo -MENTE, lembre-se de que:

a. se o nome é uniforme, basta acrescentar o sufixo:
real - realmente
b. se o nome é biforme, a forma feminina receberá o sufixo:
profundo/profunda - profundamente
c. se o nome termina em -ÊS ou -OR, o sufixo é acrescentado ao masculino:
inglês/inglesa - inglesmente
inferior/inferiora – inferiomente

Advérbios Interrogativos
Indicam circunstância de lugar, tempo, modo e causa (em interrogações diretas ou indiretas):

Onde ele mora?
Não sei quando ele chegará.
Por que ele não veio?
Diga-me como está ele.

Grau do Advérbio
1. comparativo:
a. de superioridade:
José mora mais perto que Pedro.
b. de igualdade:
José mora tão perto quanto Paulo.
c. de inferioridade:
Pedro mora menos perto que José.
1. superlativo absoluto:
a. analítico:
José mora muito perto.
b. sintético:
José mora pertíssimo.
Locução Adverbial
Grupo de palavras com valor de advérbio:
1. de lugar: à direita, à esquerda, ao lado, por fora, por dentro, de perto, de longe, etc.
2. de tempo: de manhã, à tarde, à noite, às vezes, em breve, de vez em quando, etc.
3. de modo: à vontade, à toa, de propósito, em geral, de cor, etc.
4. de afirmação: com certeza, de fato, em verdade, etc.
5. de negação: de forma alguma, de modo algum, em hipótese nenhuma, etc.
6. de dúvida: por certo, quem sabe, etc.
7. de meio ou instrumento: a mão, a máquina, a tinta, a pé, a cavalo, etc.

Verbo

Fonte:Wikipédia
Verbo
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Nota: Se procura pela editora portuguesa de livros, consulte Editorial Verbo.
Verbo é o nome dado à classe gramatical que designa uma ocorrência ou situação. É uma das duas classes gramaticais nucleares do idioma, sendo a outra o substantivo. É o verbo que determina o tipo do predicado, que pode ser predicado verbal, nominal ou verbo-nominal. O verbo pode designar ação, estado ou fenômeno da natureza.
Classificação
Os verbos admitem vários tipos de classificação, que englobam aspectos tanto semânticos quanto morfológicos. Podem ser divididos da seguinte forma:
Quanto à semântica
• Verbos transitivos: Designam ações voluntárias, causadas por um ou mais indivíduos, e que afetam outro(s) indivíduo(s) ou alguma coisa, exigindo um ou mais objetos na ação. Podem ser transitivos diretos que não possuem sentido completo,logo ele necessita de um complemento,sendo este complemento chamado de objeto direto.E verbo transitivo indireto-Que também não possue sentido completo e necessita de um objeto indireto,que necessariamente exigem uma preposição antes do objeto. Exemplos: dar,comer, fazer, vender, escrever, amar etc.
• Verbos intransitivos: Designam ações que não afetam outros indivíduos. Exemplos: andar, existir, nadar, voar etc.
• Verbos impessoais: São verbos que designam ações involuntárias. Geralmente (mas nem sempre) designam fenômenos da natureza e, portanto, não têm sujeito nem objeto na oração. Exemplos: chover, anoitecer, nevar, haver (no sentido de existência) etc. Todo verbo impessoal é também intransitivo.
• Verbos de ligação: São os verbos que não designam ações; apenas servem para ligar o sujeito ao predicativo. Exemplos: ser, estar, parecer, permanecer, continuar, andar, tornar-se, ficar, viver, virar etc.
Quanto à conjugação
• Verbos da primeira conjugação: São os verbos terminados em ar: molhar, cortar, relatar, etc.
• Verbos da segunda conjugação: são os verbos terminados em er: receber, conter, poder etc. O verbo anômalo pôr (único com o tema em o), com seus compostos, também é considerado da segunda conjugação devido à sua conjugação já antes realizada (Ex: fizeste, puseste), decorrente de sua antiga forma latina poer.
• Verbos da terceira conjugação: são os verbos terminados em ir: sorrir, fugir, iludir, cair, colorir, etc..
Quanto à morfologia
• Verbos regulares: Flexionam sempre de acordo com os paradigmas da conjugação a que pertencem. Exemplos: amar, vender, partir, etc.
• Verbos irregulares: Sofrem algumas modificações em relação aos paradigmas da conjugação a que pertencem. Exemplos: resfolegar, caber, medir ("eu resfolgo", "eu caibo", "eu meço", e não "eu resfolego", "eu cabo", "eu medo").
• Verbos anômalos: Verbos que não seguem os paradigmas da conjugação a que pertence, sendo que muitas vezes o radical é diferente em cada conjugação. Exemplos: ir, ser, ter ("eu vou", "ele foi"; "eu sou", "tu és", "ele tinha", "eu tivesse", e não "eu io", "ele iu", "eu sejo", "tu sês", "ele tia", "eu tesse"). O verbo "pôr" pertence à segunda conjugação e é anômalo a começar do próprio infinitivo.
• Verbos defectivos: Verbos que não têm uma ou mais formas conjugadas. Exemplos: reaver, precaver - não existem as formas "reei", "precavenha", etc.
• Verbos abundantes: Verbos que apresentam mais de uma forma de conjugação. Exemplos: encher - enchido, cheio; fixar - fixado, fixo..
Flexão

Os verbos têm as seguintes categorias de flexão:
• Número: singular e plural.
• Pessoa: primeira (transmissor), segunda (receptor), terceira (mensagem).
• Modo: indicativo,subjuntivo e imperativo, alem das formas nominais (infinitivo, gerúndio e particípio).
• Tempo: presente, pretérito perfeito, pretérito imperfeito, pretérito mais-que-perfeito, futuro do presente, futuro do pretérito.
• Voz: ativa, passiva (analítica ou sintética), reflexiva.
Ativa: O sujeito da oração é que faz a ação. Ele sempre fica na frente da frase.
Ex : Os alunos resoveram todas questões.
Passiva : O sujeito recebe a ação.Ele sempre fica no final da frase.
Ex : Todas questões foram resovidas pelos alunos.
Reflexiva : O sujeito faz e também recebe a acão.
Ex: Ana se cortou

Modo e tempo verbal
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Modos e tempos verbais são dois tipos de flexão (variação, mudança) que os verbos apresentam, a fim de dar uma maior clareza quanto ao momento e formas da ação, estado ou fenômeno natural.
Na língua portuguesa, o Verbo pode sofrer as flexões de:
• modo e tempo;
• número - singular e plural; e
• pessoa - primeira (eu; nós), segunda (tu, vós) e terceira (ele(a), eles(as) e você(s))
Modos verbais
As flexões de Modo determinam as diversas atitudes da pessoa que fala com relação ao fato enunciado. Assim:
• uma atitude que expressa certeza com relação ao fato que aconteceu, que acontece ou que acontecerá, é característica do Modo Indicativo. Exemplos:
o Ele trabalhou ontem.
o Ela está em casa.
o Nós iremos amanhã.
• uma atitude que revela uma incerteza, uma dúvida ou uma hipótese é característica do Modo Subjuntivo (ou Conjuntivo). Exemplos:
o Se eu trabalhasse, ...
o Quando eu partir, ...
• uma atitude que expressa uma ordem, um pedido, um conselho, uma vontade ou um desejo é característica do Modo Imperativo. Exemplo:
o Faça isto, agora!
Com relação ao Tempo, podemos expressar um facto basicamente de três maneiras diferentes:
1. No presente: significa que o fato está acontecendo relativamente ao momento em que se fala;
2. No pretérito: significa que o fato já aconteceu relativamente ao momento em que se fala;
3. No futuro: significa que o fato ainda irá acontecer relativamente ao momento em que se fala.
Entretanto, as possibilidades de se localizar um processo no tempo podem ser ampliadas de acordo com as necessidades da pessoa que fala ou que relata um evento. Neste contexto, a Língua Portuguesa oferece-nos as seguintes possibilidades para combinarmos Modos e Tempos:
Modo Indicativo
Expressa certeza absolutamente apresentando o fato de uma maneira real, certa, positiva.
Presente do Indicativo
Expressa o fato no momento em que se fala.
• O aluno lê um poema.
• Posso afirmar que meus valores mudaram.
• Um aluno dorme.
Pretérito Imperfeito
Expressa o passado inacabado, um processo anterior ao momento em que se fala, mas que durou um tempo no passado, ou ainda, um fato habitual,diário. Por isto, chama-se este tempo verbal de pretérito imperfeito, pois não se refere a um conceito situado perfeitamente num contexto de passado.
Emprega-se o pretérito imperfeito do Indicativo para assinalar:
• um fato passado contínuo, permanente ou habitual, ou casual.
o Eles vendiam sempre fiado.
o "Uma noite, eu me lembro... ela dormia"
Numa rede encostada molemente (Castro Alves, Adormecida).
o Ela vendia flores
o "Glória usava no peito um broche com um medalhão de duas faces." (Raquel de Queirós, As Três Marias).
• um fato passado, mas de incerta localização no tempo:
o Era uma vez, ...
• um fato presente em relação a outro passado, indicando a simultaneidade de ambos os fatos:
o Eu lia quando ela chegou.
o "Nessa mesma noite, leu-lhe o artigo em que advertia o partido da conveniência de não ceder às perfídias do poder." (poema de Quincas Borba).
Pretérito Perfeito
Indica um fato já ocorrido, concluído. Daí o nome: Pretérito Perfeito; referindo-se a um fato que se situa perfeitamente no passado. Emprega-se o Pretérito Perfeito do Indicativo para assinalar:
• um fato já ocorrido ou concluído:
o "Trocaram beijos ao luar tranqüilo." (Augusto Gil, Luar de Janeiro)
o "Andei longe terras,
Lidei cruas guerras,
Vaguei pelas serras,
Dos vis Aimorés." (Gonçalves Dias, I-Juca-Pirama).
o Posso afirmar que meus valores mudaram.
o "Apanhou o rifle, saiu ao meio da trilha e detonou."(Coelho Neto, Banzo).
• Na forma composta, é usado para indicar uma ação que se prolonga até ao momento presente; através da locução verbal, na qual se usa o particípio.
o Tenho estudado todas as noites.
o "Eu, que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas ridículas,
Eu verifico que não tenho par nisto tudo neste mundo." (Fernando Pessoa, Poema em Linha Reta - caio)
Pretérito Mais-Que-Perfeito
Emprega-se o pretérito mais-que-perfeito para assinalar um fato passado em relação a outro também no passado (o passado do passado, algo que aconteceu antes de outro fato também passado).
O pretérito mais-que-perfeito aparece nas formas simples e composta, sendo que a primeira costuma aparecer em discursos mais formais e a segunda, na fala coloquial.
• Exemplos de usos do pretérito mais-que-perfeito simples:
o Ele comprou o apartamento com o dinheiro do carro que vendera.
o "Levava comigo um retrato de Maria Cora; alcançara-o dela mesma ... com uma pequena dedicatória cerimoniosa." (Machado de Assis, Relíquias de Casa)
o Morava .. no arraial de São Gonçalo da Ponte, cuja ponte o rio levara, deixando dela somente os pilares de alvenaria." (Gustavo Barroso, O Sertão e o Mundo)
• Exemplos de usos do pretérito mais que perfeito composto:
o Quando eu cheguei, ela já tinha saído.
o Tinha chovido muito naquela noite.
Te dou meu coração, quisera dar o mundo
Futuro do presente composto
Este tempo só existe na forma composta. Assinala um fato posterior ao tempo atual, mas anterior a outro fato futuro.
Exemplo: "Até meus bisnetos nascerem, eu terei me aposentado".
Futuro do Presente
Emprega-se o futuro do presente para assinalar uma ação que ocorrerá no futuro relativamente ao momento em que se fala.
• Se eleito, lutarei pelos menores carentes.
• "... era Vadinho, herói indiscutível, jamais outro virá tão íntimo das estrelas, dos dados e das prostitutas, ... " (Jorge Amado, Dona Flor e Seus Dois Maridos)
• "A qual escolherei, se, neste estado,
Eu não sei distinguir esta daquela?" (Alvarenga Peixoto, Jôninha e Nice).
Exemplos de futuro composto:
• Ele vai fazer (fará) compras e vai voltar (voltará) em breve.
Futuro do Pretérito / Condicional
Emprega-se o futuro do pretérito para assinalar:
• Um fato futuro em relação a outro no passado
o "Se eu morresse amanhã, viria ao menos
Fechar meus olhos minha triste irmã;
Minha mãe de saudades morreria. (Álvares Azevedo, Se Eu Morresse Amanhã).
o "Ia levar homens para o quarto. Como era boa de cama, pagar-lhe-iam muito bem." (Clarice Lispector, A Via-Crúcis do Corpo)
• Uma ironia ou um pedido de cortesia:
o Daria para fazer silêncio!
o Poderia fazer o favor de sair!?
Modo Subjuntivo (ou Conjuntivo)
Revela um fato duvidoso, incerto.
Presente
Emprega-se o presente do subjuntivo para assinalar:
• um fato presente, mas duvidoso ou incerto.
o Talvez eles façam tudo aquilo que nós pedimos.
o Talvez ele saiba sobre o que está falando.
• um facto futuro, mas duvidoso ou incerto
o Talvez eles venham amanhã.
• um desejo ou uma vontade
o Espero que eles façam o serviço correctamente.
o Se choro... bebe o meu pranto a areia ardente;
talvez... p'ra que meu pranto, ó Deus clemente!
Não descubras no chão... (Castro Alves, Vozes d'África)
o Espero que tragam-me o dinheiro
Pretérito Imperfeito
Emprega-se o pretérito imperfeito do subjuntivo para assinalar:
• uma hipótese ou uma condição numa ação passada, mas posterior e dependente de outra ação passada.
o "Talvez a lágrima subisse do coração à pupila ..." (Coelho Neto, Sertão)
o "Como fizesse bom tempo, as senhoras combinaram em tomar o café na chácara." (Aluísio Azevedo, Casa de Pensão)
o "Estou hoje vencido, como se soubesse a verdade.
Estou hoje vencido, como se estivesse para morrer." (Fernando Pessoa, Tabacaria - Álvaro de Campos)
• uma condição contrafactual, ou seja, que não se verifica na realidade, que teria uma certa consequência; pode se referir ao passado, ao presente ou ao futuro.
o Se ele estivesse aqui ontem, poderia ter ajudado.
o Se ele estivesse aqui agora, poderia ajudar.
o Se ele viesse amanhã, poderia ajudar.
Futuro
Emprega-se o futuro do subjuntivo para assinalar uma possibilidade a ser concluída em relação a um fato no futuro, uma ação vindoura, mas condicional a outra ação também futura.
• Quando eu voltar, saberei o que fazer.
• Quando os sinos badalarem nove horas, voltarei para casa.
Também pode indicar uma condição incerta, presente ou futura.
• Se ele estiver lá amanhã, certamente ela também estará.
Futuro Composto
Emprega-se para exprimir uma possibilidade incerta, num tempo passado, ou num tempo passado em relação a um tempo futuro.
• Se ela tiver chegado a tempo ontem, terá sido ótimo
• Ao final das provas, se ele tiver sido aprovado, pararão de falar mal dele.
Pretérito Perfeito
Emprega o passado com relação a um futuro certo.
• Caso eu tenha sido escolhido, ficarei muito feliz.
Pretérito Mais-que-Perfeito
formado pelo imperfeito do indicativo do verbo auxiliar mais o particípio do verbo principal: ex.: tinha(ou havia) cantado, vendido, partido
caso tenhas desencadeado foste á casa das cousas.
Imperativo
Exprime uma atitude de solicitação, mando. É formado por afirmativo e negativo.
Este modo verbal não possui a primeira pessoa do singular (eu), pois não podemos mandar em nós mesmos. Uma atitude que expressa uma ordem, um pedido, um conselho, uma vontade ou um desejo é característica do Modo Imperativo. Exemplo: Faça isto, agora! Com relação ao Tempo, podemos expressar um fato basicamente de três maneiras diferentes:
• No presente: significa que o fato está acontecendo relativamente ao momento em que se fala;
• No pretérito: significa que o fato já aconteceu relativamente ao momento em que se fala;
• No futuro: significa que o facto ainda irá acontecer relativamente ao momento em que se fala.
Entretanto, as possibilidades de se localizar um processo no tempo podem ser ampliadas de acordo com as necessidades da pessoa que fala ou que relata um evento. Neste contexto, a língua portuguesa oferece-nos as seguintes possibilidades para combinarmos modos e tempo
Exemplo

o Parcele sua compra!
o Faça sua tarefa!
o Lave a louça!
o Escove os dentes!
o Compre aqui e ganhe um brinde!
Gerúndio
Uma ação que está acontecendo. No português, é terminado por "ando", "endo" e "indo" (no caso do verbo pôr e seus derivados, terminado em "ondo"). Exemplos: "Eu estou falando contigo"; "Nós estamos correndo em círculos!"; "Eles estão indo para a escola."; "Estou pondo novas informações neste artigo".

Formas nominais do verbo
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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São três as formas nominais do verbo, que não apresentam flexão de tempo e modo, perdendo desta maneira algumas das características principais dos verbos. Por serem tomadas como nomes (substantivos, adjetivos e advérbios), recebem o nome de formas nominais.
As três formas são:
• Infinitivo: indica a ação propriamente dita, sem situá-la no tempo, desempenhando função semelhante a substantivo.
É preciso aumentar o número de verbetes.
O infinitivo pode apresentar algumas vezes flexão em pessoa, constituindo assim duas formas possíveis: o infinitivo pessoal e o infinitivo impessoal.
É melhor estudarmos agora. (infinitivo pessoal, com sujeito nós implícito).
Viver aqui é muito bom. (infinitivo impessoal)
• Particípio: indica uma ação já acabada, finalizada, adquirindo uma função parecida com a de um adjetivo ou advérbio.
Finalizado o wikiconcurso, os ganhadores serão notificados.
O particípio é reconhecido pelas terminações ado,ido. Exemplo:acabado,finalizado,vivido. Contradições: feito(fazido-errado),escrito (escrevido-errado), coberto(cobrido-errado).
• Gerúndio: indica uma ação em andamento, um processo verbal ainda não finalizado. Pode ser usado em tempos verbais compostos ou sozinho, quando adquire uma função de advérbio.
Estou finalizando os exemplos deste verbete. (tempo composto)
Fazendo teu trabalho antecipadamente, não terás preocupações. (gerúndio sozinho com função de advérbio).
O gerúndio é reconhecido pela terminação ndo. Exemplo: andando, comendo, rindo.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Emprego da Crase

FONTE:SHVOONG
LÍNGUA PORTUGUESA
EMPREGO DA CRASE
CONCEITO:
Fusão ou contração de dois "a" (a+a) num só (à, marcado
pelo acento grave), sendo um deles preposição e o outro
artigo feminino ou pronome demonstrativo.
CASOS DE EMPREGO DA CRASE
_ Emprega-se a crase quando houver uma palavra de sentido incompleto que venha seguida da preposição "a",
mais o artigo feminino "a" no singular ou plural, antes de substantivo feminino determinado.
Exemplos:
Pedro dirigiu-se a (preposição) + a (artigo) praça.
Pedro dirigiu-se à praça.
Ana dedica-se a+a igreja todo o tempo.
Ana dedica-se à igreja todo o tempo.
Meu tio era fiel a+a disciplina militar.
Meu tio era fiel à disciplina militar.
Todos estamos sujeitos a+as leis de Deus.
Todos estamos sujeitos às leis de Deus.
O rei ficava indiferente a+as súplicas do povo.
O rei ficava indiferente às súplicas do povo.
Você deve obedecer a+as normas do colégio.
Você deve obedecer às normas do colégio.
_ Em função de só poder haver crase quando da contração da preposição "a" com o artigo feminino "a",
conseqüentemente não haverá crase antes de nomes masculinos, verbos, pronomes indefinidos.
Exemplos:
Os camponeses iam a pé para o trabalho, mas o capataz ia a cavalo.
O baile será promovido a partir das 20 horas.
Tenho muito a receber de indenização.
Com essa blusa não irei a nenhuma festa.
Ela lançava olhares maliciosos a certo rapaz no restaurante.
_ Também não acontecerá a crase antes de nomes próprios de cidade e da palavra "casa", a não ser que venham
determinados.
Exemplos:
2
Amanhã regressarei a Brasília.
Amanhã regressarei à Brasília de meus sonhos.
Cansado, chegou tarde a casa. (Não há artigo definido antes da palavra casa quando se refere a sua própria casa:
"Fiquei em casa", "Venho de casa".)
Cansado, chegou tarde à casa de seus pais.
_ Igualmente, não haverá crase antes dos vocábulos "cuja", "quem", "ela", "esta", "essa", "mim", "você", "vossa
senhoria", "vossa excelência", etc.
Exemplos:
Este é o policial a quem devo minha vida.
Hoje foi empossada a nova diretoria a cuja determinação devemos de agora em diante obedecer.
Dei a ela uma bela flor e ela ofereceu a mim um lindo sorriso.
Darei a esta criança abandonada todo meu carinho.
Falarei a você todos os detalhes do filme.
_ Entretanto, existem alguns pronomes demonstrativos e de tratamento (como os pronomes referentes às mulheres)
que aceitam a anteposição do artigo feminino, favorecendo, assim, o surgimento do fenômeno da crase.
Exemplos:
Contarei tudo à senhora (à senhorita, à madame, à dona, à dama, etc.)
Darei todos esses livros à mesma pessoa.
Só devolverei o dinheiro à própria dona.
Observação: Quando somente acontecer um simples "a" antes de um substantivo feminino plural, não ocorrerá a
crase logicamente por falta do artigo.
Exemplos:
Esta lei se destina a casadas e solteiras.
Neste Congresso, falarei apenas a mulheres.
Note-se, no entanto, uma pequena alteração semântica na frase, se houver a presença do artigo feminino,
passando-se de um sentido mais genérico (como no caso dos exemplos acima), para um sentido mais restrito.
Exemplo: Neste Congresso sobre sexualidade, falarei em especial às mulheres. (Aqui, pressupõe-se um grupo, uma
platéia, onde as mulheres configuram uma parte desse grupo.)
_ Nas locuções adverbiais (expressões que indicam circunstâncias de tempo, lugar, modo, etc.), recomenda-se o
emprego do acento grave nas
formadas de "a" mais palavra feminina no singular.
Exemplos:
Rita disse que chegaria à noite. (tempo)
Paulinho só comia à força. (modo)
3
A canoa estava à margem do rio. (lugar)
Miguel adora viver à toa.
(Como locução adverbial de modo, significando "a esmo, ao acaso, sem fazer nada, em vão" referindo-se ao verbo,
à toa não leva hífen: "Passou a vida à toa"; "Anda à toa pelas ruas"; no entanto, quando aparece como adjetivo junto
a um substantivo, significando "inútil, desprezível, desocupado, insignificante", à-toa deve ser escrito com hífen: "Erauma mulher à-toa"; "Não passava de um sujeitinho à-toa".)
Eles travaram um duelo à espada. (instrumento)
Prefiro escrever cartas à caneta do que à máquina. (instrumentos)
Pedro foi ferido à bala. (instrumento)
Outras locuções adverbiais muito empregadas: à beça, à deriva, à frente, à luz (dar à luz), À MÃO, à parte, à revelia,
à tarde, à última hora, à unha, à vontade, às avessas, às claras, às ordens.
Incluem-se nessas expressões as indicações de horas especificadas.
Exemplos: à meia-noite, às duas horas, à uma hora, às três e vinte, etc.
Observação: Não confundir com as indicações não especificadas como: "Isso acontece a qualquer hora"; "Estarei lá
daqui a uma hora".
_ Será facultativo o emprego da crase quando também for livre o uso do artigo. Isto acontecerá antes de nomes
próprios de pessoas e antes de pronomes possessivos.
Exemplos:
Ofereci um presente a (à) Bruna.
Entregue essa documentação a (à) minha assessora que depois devolverá a (à) sua secretária.
Observação: Note-se que, quando se deseja mostrar mais intimidade com a pessoa de quem se fala, o emprego do
artigo feminino junto à preposi- ção é mais aconselhável. Todavia, se o tratamento é puramente formal, ou se a
pessoa se tratar de personalidade pública, recomenda-se somente o emprego da preposição, não acontecendo,
dessa forma, o fenômeno da crase.
Exemplos:
Contarei tudo à Raquel, minha melhor amiga.
Dedico esta homenagem a Rachel de Queiroz.
_

Vícios de Linguagem.

Fonte: Wikipédia.
Ambiguidade
Ambiguidade é a possibilidade de uma mensagem ter dois sentidos. Ela geralmente é provocada pela má organização das palavras na frase. A ambiguidade é um caso especial de polissemia, a possibilidade de uma palavra apresentar vários sentidos em um contexto.
Ex:
• "Onde está a cachorra da sua mãe?" (Que cachorra? A mãe ou a cadela criada pela mãe?)
• "Este líder dirigiu bem sua nação"("Sua"? Nação da 2ª ou 3ª pessoa (o líder)?).
Obs 1: O pronome possessivo "seu(ua)(s)" Gera muita confusão por ser geralmente associado ao receptor da mensagem. Obs 2: A preposição "como" também gera confusão com o verbo "comer" na 1ª pessoa do singular.
A ambiguidade normalmente é indesejável na comunicação unidirecional, em particular na escrita, pois nem sempre é possível contactar o emissor da mensagem para questioná-lo sobre sua intenção comunicativa original e assim obter a interpretação correta da mensagem.hfd
[editar] Barbarismo
Barbarismo, peregrinismo, idiotismo ou estrangeirismo (para os latinos qualquer estrangeiro era bárbaro) é o uso de palavra, expressão ou construção estrangeira no lugar de equivalente vernácula.
De acordo com a língua de origem, os estrangeirismos recebem diferentes nomes:
• galicismo ou francesismo, quando provenientes do francês (de Gália, antigo nome da França);
• anglicismo, quando do inglês;
• castelhanismo, quando vindos do espanhol;
• etc.
Ex:
• Mais penso, mais fico inteligente (galicismo; o mais adequado seria "quanto mais penso, (tanto) mais fico inteligente");
• Comeu um roast-beef (anglicismo; o mais adequado seria "comeu um rosbife");
• Havia links para sua página (anglicismo; o mais adequado seria "Havia ligações (ou vínculos) para sua página".
• Eles têm serviço de delivery. (anglicismo; o mais adequado seria "Eles têm serviço de entrega").
• Premiê apresenta prioridades da Presidência lusa da UE (galicismo, o mais adequado seria Primeiro-ministro)
• Nesta receita gastronômica usaremos Blueberries e Grapefruits. (anglicismo, o mais adequado seria Mirtilo e Toranja)
• Convocamos para a Reunião do Conselho de DA's (plural da sigla de Diretório Acadêmico). (anglicismo, e mesmo nesta língua não se usa apóstrofo 's' para pluralizar; o mais adequado seria DD.AA. ou DAs.)
Há quem considere barbarismo também divergências de pronúncia, grafia, morfologia, etc., tais como "adevogado" ou "eu sabo", pois seriam atitudes típicas de estrangeiros, por eles dificilmente atingirem alta fluência no dialeto padrão da língua.
Em nível pragmático, o barbarismo normalmente é indesejável porque os receptores da mensagem frequentemente conhecem o termo em questão na língua nativa de sua comunidade linguística mas nem sempre conhecem o termo correspondente na língua ou dialeto estrangeiro à comunidade com a qual ele está familiarizado. Em nível político, um barbarismo também pode ser interpretado como uma ofensa cultural por alguns receptores que se encontram ideologicamente inclinados a repudiar certos tipos de influência sobre suas culturas. Pode-se assim concluir que o conceito de barbarismo é relativo ao receptor da mensagem.
Em alguns contextos, até mesmo uma palavra da própria língua do receptor poderia ser considerada como um barbarismo. Tal é o caso de um cultismo (ex: "abdômen") quando presente em uma mensagem a um receptor que não o entende (por exemplo, um indivíduo não escolarizado, que poderia compreender melhor os sinônimos "barriga", "pança" ou "bucho").
[editar] Cacofonia
A cacofonia é um som desagradável ou obsceno formado pela união das sílabas de palavras contíguas. Por isso temos que cuidar quando falamos sobre algo para não ofendermos a pessoa que ouve. São exemplos desse fato:
• "Ele beijou a boca dela."
• "Bata com um mamão para mim, por favor."
• "Ela se disputa para ele."
• "Deixe ir-me já, pois estou atrasado."
• "Eu amo ela demais !!!"
• "Não tem nada de errado a cerca dela"
• "Vou-me já que está pingando."
• "Instrumento para socar alho."
• "Eu vi ela."
Como cacofonias são muitas vezes cômicas, elas são algumas vezes usadas de propósito em certas piadas, trocadilhos e "pegadinhas".
[editar] Plebeísmo
O plebeísmo normalmente utiliza palavras de baixo calão, gírias e termos considerados informais. Exemplos:
• "Ele era um tremendo mané!"
• "Tô ferrado!"
• "Tá ligado nas quebradas, meu chapa?"
• "Esse bagulho é 'radicaaaal'!!! Tá ligado mano?"
Por questões de etiqueta, convém evitar o uso de plebeísmos em contextos sociais que requeiram maior formalismo no tratamento comunicativo.
[editar] Prolixidade
É a exposição fastidiosa e inútil de palavras ou argumentos e à sua superabundância. É o excesso de palavras para exprimir poucas idéias. Ao texto prolixo falta objetividade, o qual quase sempre compromete a clareza e cansa o leitor.
A prevenção à prolixidade requer que se tenha atenção à concisão e precisão da mensagem. Concisão é a qualidade de dizer o máximo possível com o mínimo de palavras. Precisão é a qualidade de utilizar a palavra certa para dizer exatamente o que se quer.
[editar] Pleonasmo vicioso
O pleonasmo é uma figura de linguagem. Quando consiste numa redundância inútil e desnecessária de significado em uma sentença, é considerado um vício de linguagem. A esse tipo de pleonasmo chamamos pleonasmo vicioso.
Ex:
• "Ele vai ser o protagonista principal da peça".
• "Meninos, entrem já para dentro!"
• "Estou subindo para cima."
• "Não deixe de comparecer pessoalmente."
• "As palavras são de baixo calão".
O pleonasmo nem sempre é um vício de linguagem, mesmo para os exemplos supra citados, a depender do contexto. Em certos contextos, ele é um recurso que pode ser útil para se fornecer ênfase a determinado aspecto da mensagem.
Especialmente em contextos literários, musicais e retóricos, um pleonasmo bem colocado pode causar uma reação notável nos receptores (como a geração de uma frase de efeito ou mesmo o humor proposital). A maestria no uso do pleonasmo para que ele atinja o efeito desejado no receptor depende fortemente do desenvolvimento da capacidade de interpretação textual do emissor. Na dúvida, é melhor que seja evitado para não se incorrer acidentalmente em um uso vicioso.
[editar] Solecismo
Solecismo é uma inadequação na estrutura sintática da frase com relação à gramática normativa do idioma. Há três tipos de solecismo:
De concordância:
• "Fazem três anos que não vou ao médico." (Faz três anos que não vou ao médico.)
• "Aluga-se salas nesse edifício." (Alugam-se salas nesse edifício.)
De regência:
• "Ontem eu assisti um filme de época." (Ontem eu assisti a um filme de época.)
De colocação:
• "Me empresta um lápis, por favor." (Empresta-me um lápis, por favor.)
• "Me parece que ela ficou contente." (Parece-me que ela ficou contente.)
• "Eu não respondi-lhe nada do que perguntou." (Eu não lhe respondi nada do que perguntou.)
[editar] Eco
O Eco (ou rima) ocorre quando há na frase terminações iguais ou semelhantes, provocando dissonância.
• "Falar em desenvolvimento é pensar em alimento, saúde e educação."
• "O aluno repetente mente alegremente."
• O presidente tinha dor de dente constantemente.
[editar] Colisão
O uso de uma mesma vogal ou consoante em várias palavras é denominado aliteração. Aliterações são preciosos recursos estilísticos quando usados com a intenção de se atingir efeito literário ou para atrair a atenção do receptor. Entretanto, quando seus usos não são intencionais ou quando causam um efeito estilístico ruim ao receptor da mensagem, a aliteração torna-se um vício de linguagem e recebe nesse contexto o nome de colisão. Exemplos:
• "Eram comunidades camponesas com cultivos coletivos."
• "O papa Paulo VI pediu a paz."
Uma colisão pode ser remediada com a reestruturação sintática da frase que a contém ou com a substituição de alguns termos ou expressões por outras similares ou sinônimas.
Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/V%C3%ADcio_de_linguagem"
Categoria: Linguística
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Ortoépia e Prosódia.

Fonte: Portal São Francisco.
Ortoépia e Prosódia

Ortoépia
Ortoépia é a correta pronúncia dos grupos fônicos.

A ortoépia está relacionada com: a perfeita emissão das vogais, a correta articulação das consoantes e a ligação de vocábulos dentro de contextos.

Erros cometidos contra a ortoépia são chamados de cacoepia. Alguns exemplos:

a- pronunciar erradamente vogais quanto ao timbre:

pronúncia correta, timbre fechado (ê, ô):

omelete
alcova
crosta...
pronúncia errada, timbre aberto (é, ó):

omelete
alcova
crosta...
b- omitir fonemas:

cantar/ canta
trabalhar/trabalha
amor/amo
abóbora/abóbra,prostrar/ prostar, reivindicar/revindicar...
c- acréscimo de fonemas:

pneu/peneu
freada/ freiada
bandeja/ bandeija...
d- substituição de fonemas:

cutia/cotia
cabeçalho/ cabeçário
bueiro/ boeiro
e- troca de posição de um ou mais fonemas:

caderneta/ cardeneta
bicarbonato/ bicabornato
muçulmano/ mulçumano
f- nasalização de vogais

sobrancelha/ sombrancelha
mendigo/ mendingo
bugiganga/ bungiganga ou buginganga
g- pronunciar a crase:

A aula iria acabar às cinco horas./ A aula iria acabar àas cinco horas
h- ligar as palavras na frase de forma incorreta:

correta:

A aula/ iria acabar/ às cinco horas.
exemplo de ligação incorreta:

A/ aula iria/ acabar/ às/ cinco horas.
PROSÓDIA
A prosódia está relacionada com a correta acentuação das palavras tomando como padrão a língua considerada culta.

Abaixo estão relacionados alguns exemplos de vocábulos que freqüentemente geram dúvidas quanto à prosódia:

1) oxítonas:
cateter
Cister
condor
hangar
mister
negus
Nobel
novel
recém
refém
ruim
sutil
ureter
2) paroxítonas:
avaro
avito
barbárie
caracteres
cartomancia
ciclope
erudito
ibero
gratuito
ônix
poliglota
pudico
rubrica
tulipa
3) proparoxítonas:
aeródromo
alcoólatra
álibi
âmago
antídoto
elétrodo
lêvedo
protótipo
quadrúmano
vermífugo
zéfiro
Há algumas palavras cujo acento prosódico é incerto, oscilante, mesmo na língua culta.

Exemplos

acrobata e acróbata
crisântemo e crisantemo
Oceânia e Oceania
réptil e reptil
xerox e xérox
e outras
Outras assumem significados diferentes, de acordo a acentuação:

Exemplos

valido/ válido
Vivido /Vívido
Fonte: www.portugues.com.br

ORTOÉPIA E PROSÓDIA
Ortoepia (ou ortoépia) e prosódia são partes da gramática que, relacionadas à fonética e à fonologia, registram a pronúncia correta de determinadas palavras.

A ortoepia (ou ortoépia) trata da correta enunciação da palavra. Assim, manda que se observe bem a pronúncia das consoantes, e não diga escrevê, mas escrever; nem pissicologia, mas psicologia, com p brando. Manda também que se observe bem a pronúncia das vogais, e não se troque seu timbre; assim, devemos pronunciar sempre: socórrus, e não socôrrus; chofér e não chofêr, etc. Manda finalmente que os ditongos sejam emitidos de modo claro e correto: eu rôubu, e não róbu; eu me intêiru, e não intéru; Rorãima, e não Roáima etc.

A prosódia trata da correta acentuação tônica as palavras. Ao erro prosódico se dá o nome de silabada.

Exemplos:

Filantropo e não filântropo
gratúito e não gratuíto
recórde e não récorde
etc
A entonação também é objeto de estudo da prosódia.

Plurais metafônicos
Nossa língua possui inúmeras palavras que mudam o timbre da vogal tônica, ao serem pluralizadas, fenômeno conhecido pelo nome de metafonia.

Exemplos

ôlho / ólhos
pôsto / póstos
Estes são os principais plurais metafônicos:

aposto / apostos
caroço / caroços
choco / chocos
corcovo / corcovos
corno / cornos
coro / coros
despojo / despojos
destroço / destroços
esforço / esforços
fogo / fogos
forno / fornos
fosso / fossos
grosso / grossos
imposto / impostos
jogo / jogos
miolo / miolos
morto / mortos
novo / novos
olho / olhos
osso / ossos
ovo / ovos
poço / poços
porco / porcos
posto / postos
povo / povos
rebordo / rebordos
reforço / reforços
rogo / rogos
socorro / socorros
tijolo / tijolos
torto / tortos
troco / trocos
troço / troços
Todos as palavras terminadas em – oso e em – posto sofrem metafonia no plural:

amistoso / amistosos
bondoso / bondosos
corajoso / corajosos
teimoso / teimosos
disposto / dispostos
preposto / prepostos
etc

BIBLIOGRAFIA
1. MAIA.João Domingues, Português ,Novo Ensino Médio, vol. Único,Editora Ática, SP,3a edição, 2000.
2. CADORE. Luís Agostinho, Curso Prático De Português,, volume único, Editora Ática, SP, 3a ed., 1995.
3. PLATÃO ET FIORIN, Lições de textos: leitura e redação, Editora Ática, São Paulo, 3a edição, 1998.
4. INFANTE. Ulisses, Curso de Gramática Aplicada aos textos, 2ª edição, São Paulo, Scipione, 1995.
5. MESQUITA. Roberto Melo, Gramática da Língua Portuguesa, 3ª edição, São Paulo, Saraiva, 1995.

Fonte: recantodasletras.uol.com.br

ORTOÉPIA E PROSÓDIA
A ortoépia trata da pronúncia correta das palavras. Quando as palavras são pronunciadas incorretamente, comete-se cacoépia.

É comum encontrarmos erros de ortoépia na linguagem popular, mais descuidada e com tendência natural para a simplificação.

Podemos citar como erros de ortoépia:

“guspe” em vez de cuspe.
“adevogado” em vez de advogado.
“estrupo” em vez de estupro.
“cardeneta” em vez de caderneta.
“peneu” em vez de pneu.
“abóbra” em vez de abóbora.
“prostrar” em vez de prostar.
A prosódia trata da correta acentuação tônica das palavras.

Cometer erro de prosódia é transformar uma palavra paroxítona em oxítona, ou uma proparoxítona em paroxítona etc.

“rúbrica” em vez de rubrica.
“sútil” em vez de sutil.
“côndor” em vez de condor.
Fonte: redacaoescola.blogspot.com

ORTOÉPIA E PROSÓDIA
Ortoepia trata da correta pronúncia das palavras.

Exemplo

"advogado", e não "adevogado" (o d é mudo).
Prosódia trata da correta acentuação tônica das palavras.

Exemplo

"rubrica" (palavra paroxítona), e não "rúbrica" (palavra proparoxítona).
Dessa forma, segue abaixo uma lista das principais palavras que normalmenteapresentam dúvidas quanto à sua pronúncia e tonicidade corretas.

ACRÓBATA / ACROBATA
Esta palavra, COMO MUITAS OUTRAS DE NOSSAlÍNGUA, admite as duas pronúncias: acróbata, com ênfase na sílaba "cró", ou acrobata,com força na sílaba "ba". Também é indiferente dizer Oceânia ou Oceania, transístor outransistor (com força na sílaba "tor", com o "ô" fechado).ALGOZ: (carrasco): palavra oxítona, cuja pronúncia do "o" deve ser fechada (algôz, =arroz).

AUTÓPSIA / NECROPSIA
Apesar de autópsia ter como vogal tônica o "ó", a formanecropsia, que possui o mesmo significado, deve ser pronunciada com ênfase no "i"

AZÁLEA / AZALÉIA
Segundo os melhores dicionários, estas duas formas sãoaceitáveis

AVARO (indivíduo muito apegado ao dinheiro)
Deve ser pronunciada comoparoxítona (acento tônico na sílaba va), e por terminar em "o", não deve ser acentuada.BOÊMIA: de origem francesa, relativa à cidade de Boéme, esta palavra tem sua sílabaforte no "ê", e não no "mi"

CARÁTER
Paroxítona que apresenta o plural caracteres, tendo o acréscimo da letra"c", e o deslocamento do acento tônico da sílaba "ra" para a sílaba "te", sem o empregode acento gráfico.

CATETER, MISTER e URETER
Todas possuindo sua acentuação tônica na últimasílaba (tér), sendo assim oxítonas.

CHICLETE / CHOPE / CLIPE / DROPE
Quando se referindo a uma só unidade decada um destes produtos, deve-se falar "um chiclete, um chope, um clipe, um drope", enão "um chicletes, um chopes, um clipes, um dropes". Existe, ainda, a variante "chiclé"(um chiclé, dois chiclés).

CUPIDO e CÚPIDO
A primeira forma (paroxítona e sem acento) significa o deus aladodo amor; a segunda (proparoxítona) tem o sentido de ávido de dinheiro, ambicioso,também pode ser usada como possuído de desejos amorosos.

EXTINGUIR
A sílaba "guir" desta palavra deve ser pronunciada como nas palavras"perseguir", "seguir", "conseguir". Isso também vale para "distinguir".

FLUIDO
Pronuncia-se como a forma verbal "cuido", verbo cuidar (com força no u).Assim também GRATUITO, CIRCUITO, INTUITO, fortuito. No entanto, o particípiodo verbo fluir é "fluído", acontecendo aqui um hiato, onde a vogal tônica agora passa aser o "í"

IBERO
Pronuncia-se como paroxítona (ênfase na sílaba BE, IBÉRO)

INEXORÁVEL: (= austero, rígido, inabalável...):
Esse "x" lê-se como os de exemplo,exame, exato, exercício, isto é, com o som de "z".

LÁTEX
Tendo seu acento tônico na penúltima sílaba e terminando com a letra x, é umapalavra paroxítona, e como tal deve ser pronunciada e acentuada.

MAQUINARIA
O acento tônico deve recair na sílaba "ri", e não sobre a sílaba "na"

NÉON
Muitos dicionários apresentam esta palavra como paroxítona, sendo acentuadapor terminar em "n"; no entanto, o dicionário Michaelis Melhoramentos, recentementeeditado, traz as duas grafias: néon (paroxítona) e neon (oxítona).

NOVEL e NOBEL
Palavras oxítonas que não devem ser acentuadas.

OBESO
Palavra paroxítona que deve ser pronunciada com o "e" aberto (obéso).Também são abertos o "e" de outras paroxítonas como "coeso" (coéso), "obsoleto"(obsoléto), o "o" de "dolo" (dólo), o "e" de "extra" (éxtra) e o "e" de "blefe" (bléfe).Apresentam-se, porém, fechados o "e" de "nesga" (nêsga), o de "destro" (dêstro), e o "o""torpe" (tôrpe).

OPTAR
Ao se conjugar este verbo na 1ª pessoa do singular do presente do indicativo,deve-se pronunciar "ópto", e não "opito". Assim também em relação às formas verbais"capto, adapto, rapto" - todas com força na sílaba que vem antes do "p".

PROJÉTIL / PROJETIL
Ambas as formas têm o mesmo significado, apesar de aprimeira ser paroxítona e a segunda oxítona. Plurais: PROJÉTEIS / PROJETIS.PUDICO: (aquele que tem pudor, envergonhado): palavra paroxítona (ênfase na sílaba"di").

RECORDE
Deve ser pronunciada como paroxítona (recórde).

RÉPTIL / REPTIL
Mesmo caso da palavra PROJÉTIL. Plurais. RÉPTEIS / REPTIS.RUBRICA: palavra paroxítona, e não proparoxítona como se costuma pensar (ênfase nasílaba "bri").

RUIM
Palavra oxítona (ruím)

RUPIA / RÚPIA
A primeira forma se refere à moeda utilizada na Indonésia (força no"i") e a segunda é relativa a uma planta aquática (com ênfase no "ú").

SUBSÍDIOS
A pronúncia correta é com som de "ss", e não "z" (subssídios).

SUTIL e SÚTI
A primeira forma, sendo oxítona, significa "tênue, delicado, hábil"; asegunda, paroxítona, significa "tudo aquilo que é composto de pedaços costurados".

TÓXICO
Pronuncia-se com o som de "cs" = tócsico.NotaExiste alguma discordância quanto ao som do "x" de "hexa-". O Dicionário Aurélio -Século XXI, o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa - da Academia Brasileirade Letras, e o dicionário de Caldas Aulete dizem que esse "x" deve ter o som de "cs", edeve ser pronunciado como o "x" de "fixo", "táxi", "tóxico", etc. Já o "Houaiss" diz queesse "x" corresponde a "z", portanto deve ser lido como o "x" de "exame", "exercício","êxodo", etc.. Na língua falada do Brasil, nota-se interessante ambigüidade: o "x" de"hexágono" normalmente é lido como "z", mas o de "hexacampeão" costuma ser lidocomo "cs".

Por: Eduardo Fernandes Paes

Fonte: vilayara.ca.g12.br