quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

O NATAL DO RUIM - TEXTO TEATRAL

O NATAL DO RUIM
Peça cômica, porém muito comovente.

A história do menino que nasceu num lar atribulado, foi rejeitado por sua família e chamado de Ruim.

Quando jovem se torna marginal, é evangelizado, porém rejeita a Palavra.

Após um confronto com a polícia, Ruim tem um encontro com o próprio Jesus na noite de Natal.

CENA 1
Uma residência pobre, penumbra no palco. Um homem esta jogado,
como bêbado, sobre um velho sofá.
Uma mulher com uma criança de colo, chega na casa.
(Mãe) – João. – ela grita com o homem
O homem continua deitado, alheio a tudo.
(Mãe) – João, seu miserável, você nem para me buscar na
maternidade. Como alguém pode ser assim desprezível.
O homem permanece em silêncio.
ATORES:
Ruim --
Jesus --
Mãe -- _________________________
Pai -- _________________________
Débora -- _________________________
Marta -- _________________________
Policial 1 - _________________________
Policial 2 - _________________________
Policial 3 - _________________________
(Mãe) – Seu bebum... Seu porco miserável... Nem foi ver seu filho...
Ele se levanta cambaleante e resmunga:
(Pai) – Nem mesmo sei se realmente sou o pai desta criança.
A mulher coloca o neném sobre o sofá e grita:
(Mãe) – Claro que você é o pai seu safado .
(Pai) – Quem garante?
(Mãe) – Eu garanto seu bêbado. Nem mesmo você quer ver seu
filho.
O homem se aproxima do recém nascido, olha durante alguns
segundos e diz:
(Pai) – Ele é feio e tem cara de ruim... Não pode ser meu filho.
(Mãe) – Ruim! Você não presta mesmo. Nunca prestou e nunca vai
prestar para nada.
(Pai) – Não quero ouvir isso... Não gosto de você e não quero esta
criança feia.
(Mãe) – Saia daqui seu monstro, saia desta casa e não volte nunca
mais... Nunca mais... Desapareça seu pinguço....
O homem vai embora resmungando e cambaleando.
A mãe se aproxima da criança e olhando para ela, diz:
(Mãe) - Não sei por que você venho a este mundo. Eu já tinha
tantos problemas. Você é apenas mais um problema... mais um
problema... um problema...
A mãe começa a chorar, e continua entre as lágrimas:
(Mãe) – Nem mesmo um nome você tem... Nem mesmo um nome...
Seu miserável pai tem razão, você tem cara de ruim... E sua vinda a
este mundo foi ruim para todos. Vou chamá-lo de... de Ruim... Sim!
Ruim será o seu nome... pois você tornou minha vida pior do que
ela já era. Ruim... Gostou neném? Ruim...

A mulher começa a rir de forma insana.
Apagam as luzes.
CENA 2
(Narrador) – Vinte anos depois... Ruim já não é mais um bebe, ele
cresceu e é um homem... Seu pai nunca mais apareceu depois
daquele dia, Ruim nem mesmo sabe o nome do pai. O menino,
viveu uma infância de violência, desprezo e falta de amor. Sete
anos depois de seu nascimento, a mãe se suicidou, pois não
suportava a vida. O menino foi para um orfanato e o juiz de
menores mudou seu nome para Ricardo. Mas nunca o chamaram
de Ricardo, seu nome era Ruim, todos o conheceram como Ruim,
era o nome que a mãe havia lhe dado e Ruim ficou. Vinte anos
depois Ruim se tornou... Um homem realmente ruim.
Um homem entra correndo pelo salão... ele olha para trás como se
estivesse fugindo de alguém. Ele para em frente ao palco e cai
cansado no chão.
(Ratinho) – Socorro... Alguém me ajude... Ele vai me pegar...
Um outro homem entra correndo pelo salão com uma arma na mão.
Ele vai na direção de Ratinho (o homem caído em frente ao palco)
(Ratinho) – Não... Ruim... Eu não agüento mais correr.
Ruim se aproxima de Ratinho e coloca a arma em sua cabeça.
(Ratinho) – Ruim... espere... eu vou pagar você.
(Ruim) – Ninguém engana o Ruim...
O homem argumenta desesperado:
(Ratinho) – Eu sei Ruim. Eu fui um idiota. Ruim... eu peço
desculpas... me dê outra chance.
(Ruim) – Ninguém engana o Ruim.
(Ratinho) – Perdoe-me... por favor... me dê outra chance.
(Ruim) – Você sabe por que me chamo Ruim? Porque eu sou ruim,
sempre fui e sempre serei.
(Ratinho) – Eu sei... você é ruim... mas... eu imploro desculpas.
(Ruim) – Tudo bem! Você é um covarde. Não mato covardes. Está
desculpado.
Ele começa a rir e agarra as pernas de Ruim:
(Ratinho) - Obrigado! Muito obrigado!Eu sabia que você não era tal
ruim assim.
(Ruim) – Escolha uma perna, a direita ou esquerda?
(Ratinho) – O que?
(Ruim) – Escolha uma perna, a direita ou esquerda?
(Ratinho) – Mas você disse que havia me perdoado.
(Ruim) – Perdoei. Você não vai morrer. Agora escolha uma perna.
(Ratinho) – Ruim, por favor, não!
(Ruim) – Esquerda ou direita?
(Ratinho) – Não!
Ratinho começa a chorar e implorar.
(Ruim)- Demorou para escolher... Então vai nas duas pernas.
Ruim dá dois tiros, um em cada perna. Ratinho grita desesperado
de dor.
(Ratinho) – Você é ruim... maldito Ruim.
Ruim se vira e vai embora, sem demonstrar alegria ou tristeza.
CENA 3
As luzes se apagam, fica apenas um refletor vermelho sobre Ruim
no palco. Ele se senta, no canto do palco e fica olhando para o
infinito.
(Ruim) – Como eu posso ser tal... ruim. Parece que minha maldade
não tem fim. Não sei por que não morro logo. Qual o sentido de
minha vida. Por que alguém como eu deve continuar existindo.
As luzes se acendem e entram duas moças, elas param ao lado do
palco.
(Débora) – Olhe aquele rapaz... Vamos evangeliza-lo?
(Marta) – Você está louca? Aquele é o Ruim.
(Débora) – Ruim?! Isso é nome de gente?
(Marta) – Não sei se é nome ou apelido, a questão que sua fama é
pior que o nome. Ele é um dos piores bandidos da região.
(Débora) - Mas Jesus veio para ele também.
(Marta) – Débora, você está realmente doida... eu estou dizendo
que ninguém se aproxima deste cara... nem a polícia... ele é um
animal... ele não tem amigos... nem familiares... apenas muitos
inimigos.
(Débora) – Mas amanhã é Natal. Jesus nasceu também para este
jovem... Vamos falar de Jesus para ele.
(Marta) – Eu quero estar viva no Natal. Se você quer ir, vá sozinha.
Mas depois não diga que não avisei.
(Débora) – Vamos comigo. Amanhã é Natal.
(Marta) – Nem morta... depois, o que podem pensar as pessoas que
me virem falando com ele... vão pensar que estou usando dorgas
ou virei bandida. Adeus!
Marta vai embora e deixa a amiga sozinha, Débora olha para os
céus e realiza uma rápida oração. Depois se aproxima lentamente
de Ruim.
(Débora) – Oi! Posso falar com você?
Ruim não responde, ignora completamente. Débora insiste:
(Débora) – Desculpe. Qual seu nome?
(Ruim) – Ruim! – ele responde com aspereza, tentando assustar a
moça.
(Débora) – Ruim?! É seu apelido?
(Ruim) – Não é meu nome mesmo. Por que? Não gostou?
(Débora) – Não... nada disso... é que...
(Ruim) – É o que?
(Débora) – É diferente... apenas diferente. Meu nome é Débora.
Ele não responde, ignora novamente.
(Débora) – Amanhã é Natal. Você sabe o significado do Natal.
(Ruim) – É o dia que as pessoas que tem família e dinheiro se
divertem, e os pobres se lamentam, porque não podem dar um
presente para seus filhos que choram...
(Débora) – Não! O Natal não é presente, ou ceia apenas. O Natal
significa o dia da vinda de nosso Salvador Jesus.
(Ruim) – Jesus!? Já entendi! Você é uma destas crentes que dizem
que eu tenho o demônio no corpo. Pois saiba... eu não tenho
demônio no corpo, sou muito pior que um demônio.
(Débora) – Não estou dizendo que você tem demônio, quero
apenas dizer que amanhã é Natal e Jesus nasceu para você
também.
(Ruim) – Jesus!? Deus?! Isso não existe! E mesmo que existisse –
ele abaixa a cabeça - Minha mãe sempre me falou que sou ruim
demais, que até Deus me odeia.
(Débora) – Deus não te odeia. Ele te ama. Te ama tanto que enviou
Jesus para morrer na cruz por sua vida. Jesus te ama.
Ruim grita:
(Ruim) – Besteira! Vá embora antes que eu perca minha paciência
e... você saberá por que me chamo Ruim.
Débora se afasta um pouco, assustada.
(Débora) – Ninguém é ruim demais para Jesus, seu amor é maior
que nossas próprias maldades. Ele ama você. Deixe Jesus nascer
em seu coração neste Natal, e.... seja feliz.
(Ruim) – Feliz!? Feliz!? Natal?! Sabe como eram meus natais
quando eu era criança? Surras... orfanato... Febem... Assim foram
meus natais. Enquanto você estava em sua igreja, com sua família,
presentes e comida, eu apanhava ou batia. E você vem me falar de
Deus... bondade. Esta noite de Natal você terá comida boa e
amigos, eu terei apenas eu mesmo e talvez uma garrafa de pinga e
drogas.
(Débora) – Mas Jesus ama você!
(Ruim) – Jesus! Onde ele está? Onde ele estava quando eu
apanhava? Onde ele estava quando minha mãe me odiava e
quando todos me odiavam? Fale para o seu Jesus vir conversar
comigo. Quero saber onde Ele estava.
(Débora) – Ele estava ao seu lado.
(Ruim) – Ao meu lado?! Você é louca! Agora desapareça, antes que
eu faça outra loucura.
(Débora) – Eu vou, mas... Feliz Natal... e espero que você encontre
Jesus.
(Ruim) – Mande seu Jesus vir falar comigo. Fale para ele sentar
aqui, ao meu lado... Agora desapareça. – ele grita – Vamos
desapareça!
Débora se afasta, a certa distância, repete:
(Débora) -- Feliz Natal... e espero que você encontre Jesus
A luz se apaga novamente, e apenas o refletor vermelho ilumina
Ruim.
(Ruim) – Natal! Deus! Jesus! Grandes mentiras! Esse mundo
horrível é lugar apenas de dor. Apenas dor...
Apaga-se o refletor. Fecham as cortinas
CENA 4
Dois homens encontram Marta no corredor. São policiais.
(Policial 1) – Você viu um rapaz que todos chamam de Ruim?
(Marta) – Por que?
(Policial 1) – Ele atirou nas pernas de um homem.
(Marta) – Meu Deus... e a Débora está com ele.
(Policial 1) – Está onde?
Débora chega e se junta ao grupo.
(Marta) – Graças a Deus que você chegou. Estes polícias estão
dizendo que aquele tal de Ruim atirou em um homem.
(Policial 1) – Onde vocês o viram?
(Marta) – Ali, no final daquela rua, próximo a viela.
(Policial 2) – Vamos pagá-lo agora.
Os policiais saem rapidamente.
As cortinas se abrem
(Policial 2) – Parado Ruim, é a policia.
Ruim se levanta apavorado, retira a arma da cintura e começa um
tiroteiro. Um dos policiais cai ferido. Um tiro atinge ao lado do peito
de Ruim (sua camisa fica suja de sangue). Ruim deixa a arma cair
no chão, mas consegue fugir para o fundo do salão. As luzes se
apagam novamente.
CENA 5
Acende o refletor vermelho.
Com dificuldades, devido ao ferimento, Ruim caminha até a luz do
refletor vermelho. Ele se senta e segura as próprias pernas.
(Ruim) – Droga! Estou ferido! E atirei em um policial. A policia vai
me cassar como um animal. Vou morrer... Ruim, finalmente vai
morrer... – ele coloca a mão no ferimento - Como está doendo...
Estou sangrando muito. Eu preciso de ajuda... mas quem?
Acende o refletor branco. Sentado, a uns dois metros de Ruim,
está um homem, vestido de branco e com um capuz branco na
cabeça, não é possível ver seu rosto.
(Jesus) – Dói muito?
Ruim se assusta, ele tenta se levantar, mas a dor no ferimento o
prende no chão.
(Jesus) – Não se assuste, não sou policial.
(Ruim) – Quem é você?
(Jesus) – Não sabe?
(Ruim) – Não! Vá embora... estou ferido, mas sou perigoso... sou
ruim.
(Jesus) – Ruim!?
(Ruim) – Sim! Meu nome é Ruim. Agora desapareça e não me
entregue para a polícia. Ou...
(Jesus) – Daqui a algumas horas é Natal.
(Ruim) – Natal? – Ruim lança uma gargalhada – Que dia para
morrer.
(Jesus) – Nascer!
(Ruim) – O que???
(Jesus) – Nascer! Natal é dia de nascer, não de morrer.
(Ruim) - Nascer. Não me diga que você também acredita em Jesus,
manjedoura, estrela de Belém. Não é hora para estas besteiras.
(Jesus) – Você não acredita?
(Ruim) – Não. Agora dê o fora, não está vendo que estou ferido...
eu levei um tiro e toda a polícia deve estar atrás de mim. Eu vou
morrer.
(Jesus) – Você já está morto.
(Ruim) – Como? Já estou morto?
(Jesus) – As feridas de seu coração, as mágoas, traumas e revoltas
mataram você a muitos anos atrás.
(Ruim) – O que você sabe da minha vida?
(Jesus) – Provavelmente mais do que você possa imaginar.
(Ruim) – Quem é você?
(Jesus) – Alguém com quem você disse que gostaria de conversar.
(Ruim) – Jesus?!?!?!
(Jesus) – Sim!
(Ruim) – Não acredito!
(Jesus) – Sim, dentro do seu coração você sabe que é verdade.
Olhe pare seu coração, e diga que não sou eu.
Ruim pensa durante alguns segundo.
(Ruim) – A que devo a honra... o poderoso Jesus... esta aqui para
zombar de minha morte?
(Jesus) – Não vim zombar... apenas estou ao seu lado, para
conversar.
(Ruim) – Conversar?! O que você sabe sobre dores?
(Jesus) – Muito. Eu vi a sua dor quando saiu do ventre de sua mãe
e foi rejeitado por seu pai. Eu vi seu choro infantil buscando o amor
que nunca encontrou em seus pais.
(Ruim) – Meu pai foi um maldito que nunca conheci.
(Jesus) – Eu tentei colocar amor no coração de seus pais mas eles
não desejaram, eles me ignoraram.
(Ruim) – Tentou? Por que você não os forçou, você não é
poderoso.
(Jesus) – Meu poder não se baseia na imposição, mas no amor. Eu
chorei quando sua mãe o chamou de Ruim. Você não era ruim...
(Ruim) – Você chorou? Jesus chorou por mim? Do que me
adiantaram suas lágrimas? Minha mãe me desprezou.
(Jesus) – Mas eu não desprezei. E quando você, ainda um
bebezinho, chorou sozinho, eu acariciei seu rostinho e lhe disse:
Você não é ruim. Você se lembra, olhe para o seu coração.
Ruim pensa novamente durante alguns instantes, depois responde:
(Ruim) – Sim... não sei como, mas é como se sentisse sua mão em
meu rosto... mas minha mãe me desprezou até morrer. Você não
sabe o que é o desprezo. Você nunca experimentou o desprezo.
(Jesus) – Eu sei o que é o desprezo. Também fui desprezado
quando estive neste mundo. E mesmo hoje, continuo sendo
desprezado por muitos. Muitos, como você, desprezam meu amor.
(Ruim) – Não desprezei você. Eu nunca o conheci.
(Jesus) – Coloquei muitos de meus servos para falar do meu amor
para você. Você sempre os desprezou e me desprezou.
(Ruim) – Como você pode dizer isso. Você não sabe o que ser
abandonado por todos.
(Jesus) – Eu também já fui abandonado por todos. Quando fui
levado a cruz, até meu discípulos me abandonaram e até Pedro me
negou três vezes.
(Ruim) – E fome... você sabe o que é fome, sede, frio... Você
sempre esteve alheio a tudo.
(Jesus) – Quando estive neste mundo, passei fome, sede e frio, não
tinha casa e as pedras me serviam de travesseiro. Não fui rico e
não morei em um castelo. Lembre-se, eu nasci em uma
manjedoura.
(Ruim) – Meu ferimento dói. Estou sangrando muito. Você sabe o
que é dor? Você sabe o quanto incomoda a dor no corpo e na
alma?
(Jesus) – Minhas mãos foram perfuradas, em minha cabeça
colocaram uma coroa de espinhos, minhas costas foram rasgadas
por chicotadas, bateram em mim, fui perfurado por uma lança e na
cruz morri, em muito sofrimento físico. Sim! Eu sei o que é dor.
(Ruim) – Mas por que? Não tem sentido! Você é poderoso, por
que você sofreu tudo isso? Para que? Explique! Cada vez entendo
menos.
(Jesus) – Por amor de você. Paguei o preço de seus pecados e
iniquidade. Derramei meu sangue e entreguei meu corpo como
forma de pagamento, para que aqueles que aceitarem meu gesto,
possam estar comigo e com o Pai eternamente. Eu sofri e morri por
você.
(Ruim) – Não... não... Eu não mereço... Sou Ruim... apenas Ruim...
quem morreria por alguém ruim.
(Jesus) – Os sadios não necessitam de médico, mas os enfermos
necessitam de médico. Eu vim e morri por todos... inclusive aqueles
que se julgam ruins.
Ruim começa a chorar.
(Ruim) – Por que você não me procurou antes.
(Jesus) – Porque antes você não me queria e nunca me chamou.
Nunca obrigarei ninguém a nada, o amor respeita... eu respeito.
(Ruim) – Eu vou morrer?
(Jesus) – Você já está morto. Todos aqueles que estão distantes de
Deus estão mortos espiritualmente.
Ao fundo começa a tocar a música “Noite Feliz”.
(Ruim) – Ouça! Música de Natal. Eles estão comemorando o Natal.
Estão comemorando sua vinda... Deixe-me... Vá estar com eles...
(Jesus) – Quero estar com você.
(Ruim) – Com o Ruim... ninguém quer estar com o Ruim...
(Jesus) – Eu quero. Quero estar eternamente com você. Foi por
isso que paguei o preço na cruz do Calvário.
(Ruim) – Será que existe perdão para mim? Sempre me disseram
que eu era um caso perdido.
(Jesus) – Sempre existe a oportunidade de perdão para aqueles
que reconhecem seus erros, arrependem-se e pedem perdão.
(Ruim) – Mas muitos de meus pecados são terríveis.
(Jesus) – Nada é maior que o amor de Deus, nem seus pecados
são maiores que o amor de Deus.
(Ruim) – Você me perdoa... por tudo o que fiz de errado?
(Jesus) – Você se arrepende?
(Ruim) – Sim. Nunca gostei das coisas que fazia. Na verdade, nem
sei porque fazia.
(Jesus) – Eu te perdôo.
(Ruim) – O que é faço agora... sabe... para mudar de vida... para
estar com você para sempre..
(Jesus) – Apenas aceite meu gesto de amor por você... aceite o
meu gesto na cruz do Calvário. Aceite-me como seu Salvador.
(Ruim) – É simples assim?
(Jesus) – Sim.
(Ruim) – Eu aceito... aceito o seu amor... aceito o Senhor como
meu Salvador.
Jesus estende os braços para Ruim. Ele vai e se abraça com Jesus
(sob a luz branca)
(Ruim) – Estou sentido algo de maravilhoso em meu ser.
(Jesus) – É Natal, tempo de nascer... Você nasceu para a
eternidade.
(Ruim) – Pela primeira vez na vida, me sinto feliz no Natal.
Obrigado pelo Senhor ter nascido no Natal. Obrigado por tudo o que
fez por mim. Eu nunca soube que existia uma amor assim. Na
verdade, nem mais acreditava na existência do amor... Obrigado.
(Jesus) – Vamos!
(Ruim) – Para onde?
(Jesus) – Para a casa de meu Pai.
(Ruim) – Agora?
(Jesus) – Agora.
(Ruim) – Eu não posso!
(Jesus) – Por que você não pode?
(Ruim) – Meu nome. Como você vai me apresentar para o Pai.
Como Ruim... Meu nome é muito feio.
(Jesus) – Quando estivermos na presença do Pai... ele vai lhe
chamar de filho... não de Ruim.
(Ruim) – Filho?!
(Jesus) – Nosso filho amado. Vamos filho?
(Ruim) – Vamos! – Ruim sorri
As luzes se apagam.
CENA 5
Acendem as luzes.
Dois policias se aproximam e observam um corpo no chão. Ruim
esta morto.
(Policial 1) – Ele está morto. O Ruim morreu.
Uma linda música invade o ambiente.
(Policial 1) – Que música é esta?
(Policial 3) – É Natal... alguém está feliz...
(Policial 1) – Mas a música vem do céu.
Eles olham para os céus.
(Policial 3) – Alguém está feliz no céu.

FIM

domingo, 29 de novembro de 2009

TROVADORISMO,HUMANISMO,CLASSICISMO,LITERATURA DE INFORMAÇÃO,BARROCO E ARCADISMO - EXERCÍCIOS RESOLVIDOS.COLA DA WEB

TROVADORISMO
01. Assinale a afirmação falsa:

a) A cultura portuguesa, no século XII, conciliava três matrizes contraditórias: a católica, a islâmica e a
hebraica.
b) A cultura católica, técnica e literariamente superior às culturas islâmica e hebraica, impôs-se naturalmente
desde os primórdios da formação de Portugal.
c) A expulsão dos mouros e judeus e a Inquisição foram os aspectos mais dramáticos da destruição
sistemática que a cultura triunfante impôs às culturas opostas.
d) O judeu Maimônides e o islamista Averróis são expressões do que as culturas dominadas produziram de
mais significativo na Península Ibérica.
e) Pode-se dizer que a cultura portuguesa esteve desde seu início assentada na diversidade e na
contradição, do que resultaram alguns de seus traços positivos (miscibilidade, aclimatabilidade etc.) e
negativos (tendência ao ceticismo quanto a idéias, desconfiança etc.

RESPOSTA: B

02. Assinale a afirmação falsa sobre as cantigas de escárnio e mal dizer:

a) A principal diferença entre as duas modalidades satíricas está na identificação ou não da pessoa atingida.
b) O elemento das cantigas de escárnio não é temático, nem está na condição de se omitir a identidade do
ofendido. A distinção está no retórico do “equívoco”, da ambigüidade e da ironia, ausentes na cantiga de
maldizer.
c) Os alvos prediletos das cantigas satíricas eram os comportamentos sexuais (homossexualidade, adultério,
padres e freiras libidinosos), as mulheres (soldadeiras, prostitutas, alcoviteiras e dissimuladas), os
próprios poetas (trovadores e jograis eram freqüentemente ridicularizados), a avareza, a corrupção e a
própria arte de trovar.
d) As cantigas satíricas perfazem cerca de uma quarta parte da poesia contida nos cancioneiros galego-
portugueses. Isso revela que a liberdade da linguagem e a ausência de preconceito ou censura
(institucional, estética ou pessoal) eram componentes da vida literária no período trovadoresco, antes de
a repressão inquisitorial atirá-las à clandestinidade.
e) Algumas composições satíricas do Cancioneiro Geral e algumas cenas dos autos gilvicentinos revelam a
sobrevivência, já bastante atenuada, da linguagem livre e da violência verbal dos antigos trovadores.

RESPOSTA: A

03. A língua portuguesa não é falada:

a) no arquipélago dos Açores e na Ilha da Madeira;
b) em Gibraltar e nas Ilhas Canárias;
c) no arquipélago de Cabo Verde, nas ilhas de São Tomé e Porto Príncipe, na Guiné-Bissau em Angola e
em Moçambique;
d) em Macau e em dialetos crioulos de Goa, Damão, Sri Lanka (ex-Ceilao), Java e Málaca;
e) no Timor Leste, parte oriental da ilha de Timor, próxima da Oceania, mas que os mapas geopolíticos
atuais incorporam ao Sudeste Asiático.

RESPOSTA: B

Questões 04 e 05 - Assinale V (verdadeiro) e F para (falso)

04. ( ) A Provença, região sul da França, chamada Langue d´Oc ou Languedo, foi o berço das primeiras
manifestações de uma lírica sentimental, cortês, refinada, que fazia da mulher o santuário de sua
inspiração poética e musical.

RESOLUÇÃO: V

05. ( ) Enquanto no sul da Europa, nas proximidades do Mediterrâneo, alastrava-se o lirismo trovadoresco,
voltado para a exaltação do amor, para a vassalagem amorosa, no norte predominava o espírito
guerreiro, épico, que celebrava nas canções de gesta o heroísmo da cavalaria medieval.

RESOLUÇÃO: V

Questões 06 a 10 - Assinale V (verdadeiro) ou F (falso)

06. ( ) No inicio do século XIII, a intransigência religiosa arrasou a Provença e dispersou seus trovadores, mas
a lírica provençalesca já havia fecundado a poesia ocidental com a beleza melódica e a delicadeza
emocional de sua poesia-música, impondo uma nova concepção do amor e da mulher.

RESOLUÇÃO: V

07. ( ) A canção associava o amor-elevação, puro, nobre, inatingível, ao amor dos sentidos, carnal, erótico; a
alegria da razão (o amor intelectual) à alegria dos sentidos.

RESOLUÇÃO: V

08. ( ) A poesia lírica dos provençais teve seguidores na França, na Itália, na Alemanha, na Catalunha, em
Portugal e em outras regiões , onde também os temas folclóricos foram beneficiados com a forma mais
culta e elaborada que os trovadores disseminaram.

RESOLUÇÃO: V

09. ( ) Foi o que ocorreu em Portugal e Galiza: a poesia primitiva, oral, autóctone, associada à musica e à
coreografia e protagonizada por uma mulher, as chamadas cantigas de amigo, passaram a se beneficiar
do contato com uma arte mais rigorosa e mais consciente de seus meios de realização artística.

RESOLUÇÃO: V

10. ( ) O primeiro trovador provençal foi Guilherme IX, da Aquitânia (1071-1127). Bernart de Ventadorn e
Jaufre Rudel representam a poesia mais simples, facilmente inteligível; Marcabru, Raimbaut d´Aurenga e
especialmente Arnault Daniel representam a poesia mais elaborada, com imagens e associações
inesperadas, capazes de encantar os mais rigorosos exegetas, de Dante Alighieri a Ezra Pound.

RESOLUÇÃO: V


H U M A N I S M O
01. Sobre o Humanismo, identifique a alternativa falsa:

a) Em sentido amplo, designa a atitude de valorização do homem, de seus atributos e realizações.
b) Configura-se na máxima de Protágoras: “O homem é a medida de todas as coisas”.
c) Rejeita a noção do homem regido por leis sobrenaturais e opõe-se ao misticismo.
d) Designa tanto uma atitude filosófica intemporal quanto um período especifico da evolução da cultura
ocidental.
e) Fundamenta-se na noção bíblica de que o homem é pó e ao pó retornará, e de que só a transcendência
liberta o homem de seu insignificância terrena.

RESPOSTA: E

02. Ainda sobre o Humanismo, assinale a afirmação incorreta:

a) Associa-se à noção de antropocentrismo e representou a base filosófica e cultural do Renascimento.
b) Teve como centro irradiador a Itália e como precursor Dante Alighieri, Boccaccio e Petrarca.
c) Denomina-se também Pré-Renascentismo, ou Quatrocentismo, e corresponde ao século XV.
d) Representa o apogeu da cultura provençal que se irradia da França para os demais países, por meio dos
trovadores e jograis.
e) Retorna os clássicos da Antiguidade greco-latina como modelos de Verdade, Beleza e Perfeição.

RESPOSTA: D

03. Sobre a poesia palaciana, assinale a alternativa falsa:

a) É mais espontânea que a poesia trovadoresca, pela superação da influência provençal, pela ausência de
normas para a composição poética e pelo retorno á medida velha.
b) A poesia, que no trovadorismo era canto, separa-se da música, passando a ser fala. Destina-se à leitura
individual ou à recitação, sem o apoio de instrumentos musicais.
c) A diversidade métrica da poesia trovadoresca foi praticamente reduzida a duas medidas: os versos de 7
sílabas métricas (redondilhas menores).
d) A utilização sistemática dos versos redondilhas denominou-se medida velha, por oposição à medida
nova, denominação que recebemos os versos decassílabos, trazidos da Itália por Sá de Miranda, em 1527.
e) A poesia palaciana foi compilada em 1516, por Garcia de Resende, no Cancioneiro Geral, antologia que
reúne 880 composições, de 286 autores, dos quais 29 escreviam em castelhano. Abrange a produção
poética dos reinados de D. Afonso V (1438-1481), de D. João II (1481-1495) e de D. Manuel I – O
Venturoso (1495-1521).

RESPOSTA: A

04. O Cancioneiro Geral não contém:

a) Composições com motes e glosas.
b) Cantigas e esparsas.
c) Trovas e vilancetes.
d) Composições na medida velha.
e) Sonetos e canções.

RESPOSTA: E

05. A obra de Fernão Lopes tem um caráter:

a) Puramente científico, pelo tratamento documental da matéria histórica;
b) Essencialmente estético pelo predomínio do elemento ficcional;
c) Basicamente histórico, pela fidelidade à documentação e pela objetividade da linguagem científica;
d) Histórico-literário, aproximando-se do moderno romance histórico, pela fusão do real com o imaginário.
e) Histórico-literário, pela seriedade da pesquisa histórica, pelas qualidades do estilo e pelo tratamento literário, que reveste a narrativa histórica de um tom épico e compõe cenas de grande realismo plástico, além do domínio da técnica dramática de composição.

RESPOSTA: E

06. (FUVEST) Aponte a alternativa correta em relação a Gil Vicente:

a) Compôs peças de caráter sacro e satírico.
b) Introduziu a lírica trovadoresca em Portugal.
c) Escreveu a novela Amadis de Gaula.
d) Só escreveu peças e português.
e) Representa o melhor do teatro clássico português.

RESPOSTA: A

07. (FUVEST-SP) Caracteriza o teatro de Gil Vicente:

a) A revolta contra o cristianismo.
b) A obra escrita em prosa.
c) A elaboração requintada dos quadros e cenários apresentados.
d) A preocupação com o homem e com a religião.
e) A busca de conceitos universais.

RESPOSTA: D

08. (FUVEST-SP) Indique a afirmação correta sobre o Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente:

a) É intricada a estruturação de suas cenas, que surpreendem o público com a inesperado de cada situação.
b) O moralismo vicentino localiza os vícios, não nas instituições, mas nos indivíduos que as fazem viciosas.
c) É complexa a critica aos costumes da época, já que o autor primeiro a relativizar a distinção entre Bem e
o Mal.
d) A ênfase desta sátira recai sobre as personagens populares mais ridicularizadas e as mais severamente
punidas.
e) A sátira é aqui demolidora e indiscriminada, não fazendo referência a qualquer exemplo de valor positivo.

RESPOSTA: B

09. (FUVEST-SP) Diabo, Companheiro do Diabo, Anjo, Fidalgo, Onzeneiro, Parvo, Sapateiro, Frade, Florença,
Brísida Vaz, Judeu, Corregedor, Procurador, Enforcado e Quatro Cavaleiros são personagens do Auto
da Barca do Inferno, de Gil Vicente.
Analise as informações abaixo e selecione a alternativa incorreta cujas características não descrevam
adequadamente a personagem.

a) O Onzeneiro idolatra o dinheiro, é agiota e usurário; de tudo que juntara, nada leva para a morte, ou
melhor, leva a bolsa vazia.
b) O Frade representa o clero decadente e é subjugado por suas fraquezas: mulher e esporte; leva a amante
e as armas de esgrima.
c) O Diabo, capitão da barca do inferno, é quem apressa o embarque dos condenados; é dissimulado e
irônico.
d) O Anjo, capitão da barca do céu, é quem elogia a morte pela fé; é austero e inflexível.
e) O Corregedor representa a justiça e luta pela aplicação integra e exata das leis; leva papéis e processos.

RESPOSTA: E

10. Leia com atenção o fragmento do Auto da Barco do Inferno, de Gil Vicente:
Parvo - - Hou, homens dos breviários,
Rapinastis coelhorum
Et pernis perdigotorum
E mijais nos campanários.
Não é correto afirmar sobre o texto:

a) As falas do Parvo, como esta, sempre são repletas de gracejos e de palavrões, com intenção satírica.
b) Nesta fala, o Parvo está denunciando a corrupção do Juiz e do Procurador.
c) O latim que aparece na passagem é exemplo de imitação paródia dessa língua.
d) Por meio de seu latim, o Parvo afasta-se de seu simplicidade, mostrando-se conhecedor de outra línguas.
e) Ao misturar um falso latim com palavrões, Gil Vicente demonstra a natureza popular de seu teatro e de
seus canais de expressão.

RESPOSTA: D

C L A S S I C I S M O

01. Os Lusíadas - Luís de Camões - Justifique a afirmação: O discurso do “Velho Restelo” está em oposição a certas concepções dominantes na sociedade portuguesa da época dos grandes descobrimentos, expressas pelo discurso que exalta a empresa navegadora posta em marcha pela Coroa Lusitana.

RESOLUÇÃO: Esse velho, descontente com o empreendimento português de buscar do mundo novas partes, destrói ponto por
ponto os ideais que levaram à epopéia das grandes navegações. Começa por desmitificar o ideal da fama, dizendo
que ela nada mais é que a vontade de poder, fraude com que os poderosos atiçam as massas para fazê-las apoiar
sua política expansionista.
“Chamam-te Fama e Glória soberana / Nomes com que se o povo néscio engana. Esse desejo de mandar só
produz danos. Mostra que o projeto ultramarino será um desastre para a sociedade portuguesa, ocasionando o
despovoamento e o enfraquecimento do país, já que os homens válidos estarão mortos ou em outras terras e, em
Portugal, estarão os velhos, as mulheres, os órfãos. Para ele, a empresa navegadora produzirá somente pobreza,
adultério, desamparo. Execra ainda os chamados heróis civilizadores, aqueles que fizeram progredir a
sociedade humana, por exemplo: Prometeu, que roubou o fogo do céu e deu aos homens; Dédalo, grande
arquiteto que fabricou para seu filho Ícaro umas asas, presas com cera nos ombros, com cujo auxílio pretendeu
voar. Considera todo avanço técnico intrinsecamente mau, porque ocasionam a ruína de seus empreendedores.

02. Identifique a alternativa que não contenha ideais clássicos de arte:

a) Universalismo e racionalismo.
b) Formalismo e perfeccionismo.
c) Obediência às regras e modelos e contenção do lirismo.
d) Valorização do homem (do aventureiro, do soldado, do sábio e do amante) e verossimilhança (imitação
da verdade e da natureza).
e) Liberdade de criação e predomínio dos impulsos pessoais.

RESPOSTA: E

03. O culto aos valores universais – o Belo, o Bem, a Verdade e a Perfeição – e a preocupação com a forma
aproximaram o Classicismo de duas escolas literárias posteriores. Aponte a alternativa que identifica essas
escolas:

a) Barroco e Simbolismo;
b) Arcadismo e Parnasianismo;
c) Romantismo e Modernismo;
d) Trovadorismo e Humanismo;
e) Realismo e Naturalismo.

RESPOSTA: B

04. Não se relaciona à medida nova:

a) versos decassílabos;
b) influência italiana;
c) predileção por formas fixas;
d) sonetos, tercetos, oitavas e odes;
e) cultura popular, tradicional.

RESPOSTA: E

05. O Classicismo propriamente dito, tem por limites cronológicos, em Portugal, as datas de:

a) 1500 e 1601.
b) 1434 e 1516.
c) 1502 e 1578.
d) 1527 e 1580.
e) 1198 e 1434.

RESPOSTA: D

06. Assinale a incorreta sobre Camões:

a) Sua obra compreende os gêneros épico, lírico e dramático.
b) A lírica de Camões permaneceu praticamente inédita. Sua primeira compilação e póstumas, datada de
1595, e organizada sob o título de As Rimas de Luis de Camões, por Fernão Rodrigues Lobo Soropita.
c) Sua lírica compõe-se exclusivamente de redondilhas e sonetos.
d) Apesar de localizada no período clássico-renascentista, a obra de citações barrocas.
e) Representa a amadurecimento de língua portuguesa, sua estabilização e a maior manifestação de sua
excelência literária.

RESPOSTA: C

07. Ainda sobre Camões, assinale a incorreta:

a) Não há um texto definitivo de lírica camoniana. Atribuem-se-lhe cerca de 380 composições líricas,
destacando-se os cerca de 200 sonetos, alguns de autoria controversa.
b) Camões teria reunido sua lírica sob o titulo de O Parnaso Lusitano, que se perdeu, e do qual há algumas
referências nas cartas do poetas.
c) As redondilhas de Camões seguem os moldes da poesia palaciana do Cancioneiro Geral de Garcia de
Resende e , mesmo na medida velha, o poeta superou seus contemporâneos e antecessores.
d) A lírica na medida velha, tradicional, medieval, vale-se dos motes glosados, das redondilhas e são de
cunho galante, alegre madrigalesco.
e) A principal diferença entre a poesia lírica e a poesia épica é formal e manifesta-se da utilização de versos
de diferentes metros.

RESPOSTA: E

08. Não são modalidade da medida nova:

a) canção e elegia;
b) soneto e ode;
c) terceto e oitava;
d) écloga e sextina;
e) trova e vilancete.

RESPOSTA: E

09. (FUVEST-SP) Na Lírica de Camões:

a) o verso usado para a composição dos sonetos é o redondilho maior;
b) encontram-se sonetos, odes, sátiras e autos;
c) cantar a pátria é o centro das preocupações;
d) encontra-se uma fonte de inspiração de muitos poetas brasileiros do século XX;
e) a mulher é vista em seus aspectos físicos, despojada de espiritualidade.

RESPOSTA: D

10. (MACKENZIE-SP) Sobre o poema Os Lusíadas, é incorreto afirmar que:

a) quando a ação do poema começa, as naus portuguesas estão navegando em pleno Oceano Índico,
portanto no meio da viagem;
b) na Invocação, o poeta se dirige às Tágides, ninfas do rio Tejo;
c) Na ilha dos Amores, após o banquete, Tétis conduz o capitão ao ponto mais alto da ilha, onde lhe
descenda a “máquina do mundo”;
d) Tem como núcleo narrativo a viagem de Vasco da Gama, a fim de estabelecer contato marítimo com as
Índias;
e) É composto em sonetos decassílabos, mantendo em 1.102 estrofes o mesmo esquemas de rimas.

RESPOSTA: E


L I T E R A T U R A D E I N F O R M A Ç Ã O

01. As primeiras manifestações literárias que se registram na Literatura Brasileira referem-se a:

a) Literatura informativa sobre o Brasil (crônica) e literatura didática, catequética (obra dos jesuítas).
b) Romances e contos dos primeiros colonizadores.
c) Poesia épica e prosa de ficção.
d) Obras de estilo clássico, renascentista.
e) Poemas românticos indianistas.

RESPOSTA: A

02. A literatura de informação corresponde às obras:

a) barrocas;
b) arcádicas;
c) de jesuítas, cronistas e viajantes;
d) do Período Colonial em geral;
e) n.d.a.

RESPOSTA: C

03. Qual das afirmações não corresponde à Carta de Caminha?

a) Observação do índio como um ser disposto à catequização.
b) Deslumbramento diante da exuberância da natureza tropical.
c) Mistura de ingenuidade e malícia na descrição dos índios e seus costumes.
d) Composição sob forma de diário de bordo.
e) Aproximações barrocas no tratamento literário e no lirismo das descrições.

RESPOSTA: E

04. (UNISA) A “literatura jesuíta”, nos primórdios de nossa história:

a) tem grande valor informativo;
b) marca nossa maturação clássica;
c) visa à catequese do índio, à instrução do colono e sua assistência religiosa e moral;
d) está a serviço do poder real;
e) tem fortes doses nacionalistas.

RESPOSTA: C

05. A importância das obras realizadas pelos cronistas portugueses do século XVI e XVII é:

a) determinada exclusivamente pelo seu caráter literário;
b) sobretudo documental;
c) caracterizar a influência dos autores renascentistas europeus;
d) a deterem sido escritas no Brasil e para brasileiros;
e) n.d.a.

RESPOSTA: B

06. Anchieta só não escreveu:

a) um dicionário ou gramática da língua tupi;
b) sonetos clássicos, à maneira de Camões, seu contemporâneo;
c) poesias em latim, portugueses, espanhol e tupi;
d) autos religiosos, à maneira do teatro medieval;
e) cartas, sermões, fragmentos históricos e informações.

RESPOSTA: B

07. São características da poesia do Padre José de Anchieta:

a) a temática, visando a ensinar os jovens jesuítas chegados ao Brasil;
b) linguagem cômica, visando a divertir os índios; expressão em versos decassílabos, como a dos poetas
clássicos do século XVI;
c) temas vários, desenvolvidos sem qualquer preocupação pedagógica ou catequética;
d) função pedagógica; temática religiosa; expressão em redondilhas, o que permitia que fossem cantadas
ou recitadas facilmente.
e) n.d.a.

RESPOSTA: D

09. (UNIV. FED. DE SANTA MARIA) Sobre a literatura produzida no primeiro século da vida colonial brasileira, é
correto afirmar que:

a) É formada principalmente de poemas narrativos e textos dramáticos que visavam à catequese.
b) Inicia com Prosopopéia, de Bento Teixeira.
c) É constituída por documentos que informam acerca da terra brasileira e pela literatura jesuítica.
d) Os textos que a constituem apresentam evidente preocupação artística e pedagógica.
e) Descreve com fidelidade e sem idealizações a terra e o homem, ao relatar as condições encontradas no
Novo Mundo.

RESPOSTA: C

10. (UFV) Leia a estrofe abaixo e faça o que se pede:

Dos vícios já desligados
nos pajés não crendo mais,
nem suas danças rituais,
nem seus mágicos cuidados.
(ANCHIETA, José de. O auto de São Lourenço [tradução e adaptação de Walmir Ayala] Rio de Janeiro: Ediouro[s.d.]p. 110)

Assinale a afirmativa verdadeira, considerando a estrofe acima, pronunciada pelos meninos índios em
procissão:

a) Os meninos índios representam o processo de aculturação em sua concretude mais visível, como
produto final de todo um empreendimento do qual participaram com igual empenho a Coroa
Portuguesa e a Companhia de Jesus.
b) A presença dos meninos índios representa uma síntese perfeita e acabada daquilo que se convencionou
chamar de literatura informativa.
c) Os meninos índios estão afirmando os valores de sua própria cultura, ao mencionar as danças rituais e
as magias praticadas pelos pajés.
d) Os meninos índios são figura alegóricas cuja construção como personagens atende a todos os requintes
da dramaturgia renascentista.
e) Os meninos índios representam a revolta dos nativos contra a catequese trazida pelos jesuítas, de quem
querem libertar-se tão logo seja possível.

RESPOSTA: A


B A R R O C O

01. (UNIV. CAXIAS DO SUL) Escolha a alternativa que completa de forma correta a frase abaixo:

A linguagem ______, o paradoxo, ________ e o registro das impressões sensoriais são recursos lingüísticos
presentes na poesia ________.

a) simples a antítese parnasiana
b) rebuscada a antítese barroca
c) objetiva a metáfora simbolista
d) subjetiva o verso livre romântica
e) detalhada o subjetivismo simbolista

RESPOSTA: B

02. ( MACKENZIE-SP) Assinale a alternativa incorreta:

a) Na obra de José de Anchieta, encontram-se poesias que seguem a tradição medieval e textos para teatro com clara intenção catequista.
b) A literatura informativa do Quinhentismo brasileiro empenha-se em fazer um levantamento da terra, daí ser predominantemente descritiva.
c) A literatura seiscentista reflete um dualismo:o ser humano dividido entre a matéria e o espírito, o pecado e o perdão.
d) O Barroco apresenta estados de alma expressos através de antíteses, paradoxos, interrogações.
e) O conceptismo caracteriza-se pela linguagem rebuscada, culta, extravagante, enquanto o cultismo é marcado pelo jogo de idéias, seguindo um raciocínio lógico, racionalista.

RESPOSTA: E

03. Com referência ao Barroco, todas as alternativas são corretas, exceto:

a) O Barroco estabelece contradições entre espírito e carne, alma e corpo, morte e vida.
b) O homem centra suas preocupações em seu próprio ser, tendo em mira seu aprimoramento, com base na cultura greco-latina.
c) O Barroco apresenta, como característica marcante, o espírito de tensão, conflito entre tendências opostas: de um lado, o teocentrismo medieval e, de outro, o antropocentrismo renascentista.
d) A arte barroca é vinculada à Contra-Reforma.
e) O barroco caracteriza-se pela sintaxe obscura, uso de hipérbole e de metáforas.

RESPOSTA: B

04. (VUNESP)
Ardor em firme coração nascido;
pranto por belos olhos derramado;
incêndio em mares de água disfarçado;
rio de neve em fogo convertido:

tu, que em um peito abrasas escondido;
tu, que em um rosto corres desatado;
quando fogo, em cristais aprisionado;
quando crista, em chamas derretido.

Se és fogo, como passas brandamente,
se és fogo, como queimas com porfia?
Mas ai, que andou Amor em ti prudente!

Pois para temperar a tirania,
como quis que aqui fosse a neve ardente,
permitiu parecesse a chama fria.

O texto pertencente a Gregório de Matos e apresenta todas seguintes características:

a) Trocadilhos, predomínio de metonímias e de símiles, a dualidade temática da sensualidade e do refreamento, antíteses claras dispostas em ordem direta.
b) Sintaxe segundo a ordem lógica do Classicismo, a qual o autor buscava imitar, predomínio das metáforas e das antíteses, temática da fugacidade do tempo e da vida.
c) Dualidade temática da sensualidade e do refreamento, construção sintática por simétrica por simetrias sucessivas, predomínio figurativo das metáforas e pares antitéticos que tendem para o paradoxo.
d) Temática naturalista, assimetria total de construção, ordem direta predominando sobre a ordem inversa, imagens que prenunciam o Romantismo.
e) Verificação clássica, temática neoclássica, sintaxe preciosista evidente no uso das síntese, dos anacolutos e das alegorias, construção assimétrica.

RESPOSTA: C

05. A respeito de Gregório de Matos, assinale a alternativa, incorreta:

a) Alguns de seus sonetos sacros e líricos transpõem, com brilho, esquemas de Gôngora e de Quevedo.
b) Alma maligna, caráter rancoroso,relaxado por temperamento e costumes, verte fel em todas as suas sátiras.
c) Na poesia sacra, o homem não busca o perdão de Deus; não existe o sentimento de culpa, ignorando-se a busca do perdão divino.
d) As suas farpas dirigiam-se de preferência contra os fidalgos caramurus.
e) A melhor produção literária do autor é constituída de poesias líricas, em que desenvolve temas constantes da estática barroca, como a transitoriedade da vida e das coisas.

RESPOSTA: D

Texto para as questões 06 a 08

À INSTABILIDADE DAS COUSAS DO MUNDO

Nasce o Sol, e não dura mais que um dia,
Depois da Luz se segue a noite escura,
Em tristes sombras morre a formosura,
Em continuas tristezas a alegrias,

Porém, se acaba o Sol, por que nascia?
Se é tão formosa a Luz, por que não dura?
Como a beleza assim se transfigura?
Como o gosto, da pena assim se fia?

Mas no Sol, e na Luz falte a firmeza,
Na formosura não se dê constância,
E na alegria, sinta-se triste.
Começa o Mundo enfim pela ignorância
A firmeza somente na inconstância.

06. No texto predominaram as imagens:

a) olfativas;
b) gustativas;
c) auditivas;
d) táteis;
e) visuais.

RESPOSTA: E

07. A idéia central do texto é:

a) a duração efêmera de todas as realidades do mundo;
b) a grandeza de Deus e a pequenez humana;
c) os contrastes da vida;
d) a falsidade das aparências;
e) a duração prolongada do sofrimento.

RESPOSTA: A

08. Qual é o elemento barroco mais característico da 1ª estrofe?

a) disposição antitética da frase;
b) cultismo;
c) estrutura bimembre;
d) concepção teocênctrica;
e) estrutura correlativa, disseminativa e recoletiva.

RESPOSTA: A

09. (SANTA CASA) A preocupação com a brevidade da vida induz o poeta barroco a assumir uma atitude que:

a) descrê da misericórdia divina e contesta os valores da religião;
b) desiste de lutar contra o tempo, menosprezando a mocidade e a beleza;
c) se deixa subjugar pelo desânimo e pela apatia dos céticos;
d) se revolta contra os insondáveis desígnios de Deus;
e) quer gozar ao máximo seus dias, enquanto a mocidade dura.

RESPOSTA: E

10. (UEL) Identifique a afirmação que se refere a Gregório de Matos:

a) No seu esforço da criação a comédia brasileira, realiza um trabalho de crítica que encontra seguidores no Romantismo e mesmo no restante do século XIX.
b) Sua obra é uma síntese singular entre o passado e o presente: ainda tem os torneios verbais do Quinhentismo português, mas combina-os com a paixão das imagens pré-românticas.
c) Dos poetas arcádicos eminentes, foi sem dúvida o mais liberal, o que mais claramente manifestou as idéias da ilustração francesa.
d) Teve grande capacidade em fixar num lampejo os vícios, os ridículos, os desmandos do poder local, valendo-se para isso do engenho artificioso que caracteriza o estilo da época.
e) Sua famosa sátira à autoridade portuguesa na Minas do chamado ciclo do ouro é prova de que seus talento não se restringia ao lirismo amoroso.

RESPOSTA: D


A R C A D I S M O

01. Assinale o que não se refere ao Arcadismo:

a) Época do Iluminismo (século XVIII) – Racionalismo, clareza, simplicidade.
b) Volta aos princípios clássicos greco-romanos e renascentistas (o belo, o bem, a verdade, a perfeição, a
imitação da natureza).
c) Ornamentação estilística, predomínio da ordem inversa, excesso de figuras.
d) Pastoralismo, bucolismo suaves idílios campestres.
e) Apóia-se em temas clássicos e tem como lema: inutilia truncat (“corta o que é inútil”).

RESPOSTA: C

02. Indique a alternativa errada:

a) Cultismo e conceptismo são as duas vertentes literárias do estilo barroco.
b) O arcadismo afirmou-se em oposição ao estilo barroco.
c) O conceptismo correspondeu a um estilo fundado em “agudezas”ou “sutilezas”de pensamento, com
transições bruscas e associações inesperadas entre conceitos.
d) O cultismo correspondeu sobretudo a um jogo formal refinado, com uso abundante de figuras de
linguagem e verdadeiras exaltação sensorial na composição das imagens e na elaboração sonora.
e) O Arcadismo tendeu à obscuridade, à complicação lingüística e ao ilogismo.

RESPOSTA: E

Nos exercícios 3 e 4, assinale, em cada um, a(s) afirmação(ões) improcedente(s) sobre o Arcadismo.
(Podem ocorrer várias em cada exercício).

03. A respeito da época em que surgiu o Arcadismo:

a) o século XVIII ficou conhecido como “século das luzes”;
b) os “enciclopedistas”construíram os alicerces filosóficos da Revolução Francesa;
c) o adiantamento cientifico é uma das marcas desta época histórica;
d) a burguesia conhece, então, acentuado declínio em seu prestígio;
e) em O Contrato Social, Rousseau aborda a origem da Autoridade.

RESPOSTA: D

04. Quanto à linguagem árcade:

a) prefere a ordem indireta, tal como no latim literário;
b) tornou-se artificial, pedante, inatural;
c) procura o comedimento, a impessoalidade, a objetividade;
d) manteve as ousadias expressionais do Barroco;
e) promove um retorno às “virtudes clássicas”da clareza, da simplicidade e da harmonia.

RESPOSTA: A, B, D

05. Entre os escritores mais conhecidos do “Grupo Mineiro”, estão:

a) Silva Alvarenga, Mário de Andrade, Menotti del Picchia.
b) Santa Rida Durão, Cecília Meireles, Tomás Antônio Gonzaga.
c) Basílio da Gama, Paulo Mendes Campos, Alvarenga Peixoto.
d) Cláudio Manuel da Costa, Tomás Antônio Gonzaga, Alvarenga Peixoto.
e) Alvarenga Peixoto, Fernando Sabino, Cláudio Manuel da Costa.

RESPOSTA: D

06. Qual a alternativa que apresenta uma associação errada?

a) Barroco / Contra-Reforma.
b) Arcadismo / Iluminismo
c) Romantismo / Revolução Industrial.
d) Arcadismo / Anti-Classicismo
e) Arcadismo / Racionalismo

RESPOSTA: D

07. Poema satírico sobre os desmando administrativos e morais imputados a Luís da Cunha Menezes, que governou
a Capitania das Minas de 1783 e 1788:

a) Marília de Dirceu
b) Vila Rica
c) Fábula do Ribeirão do Carmo
d) Caras Chilenas
e) O Uruguai

RESPOSTA: D

08. Em seu poema épico, tenta conciliar a louvação do Marquês de Pombal e o heroísmo do índio. Afasta-se do
modelo de Os Lusíadas e emprega como maravilhoso o fetichismo indígena.
São heróis desse poema:

a) Cacambo, Lindóia, Moema
b) iogo Álvares Correia, Paraguaçu, Moema
c) Diogo Álvares Correia, Paraguaçu, Tanajura
d) Cacambo, Lindóia, Gomes Freira de Andrade
e) n.d.a.

RESPOSTA: D

09. (ITA) Uma das afirmações abaixo é incorreta. Assinale-a:

a) O escritor árcade reaproveita os seres criados pela mitologia greco-romana, deuses e entidades pagãs. Mas
esses mesmos deuses convivem com outros seres do mundo cristão.
b) A produção literária do Arcadismo brasileiro constitui-se sobretudo de poesia, que pode ser lírico-amorosa,
épica e satírica.
c) O árcade recusa o jogo de palavras e as complicadas construções da linguagem barroca, preferindo a
clareza, a ordem lógica na escrita.
d) O poema épico Caramuru, de Santa Rita Durão, tem como assunto o descobrimento da Bahia, levado a
efeito por Diogo Álvares Correia, misto de missionários e colonos português.
e) A morte de Moema,índia que se deixa picar por uma serpente, como prova de fidelidade e amor ao índio
Cacambo, é trecho mais conhecido da obra O Uruguai, de Basílio da Gama.

RESPOSTA: E

10. (ITA) Dadas as afirmações:

I) O Uruguai, poema épico que antecipa em várias direções o Romantismo, é motivado por dois propósitos
indisfarçáveis: exaltação da política pombalina e antijesuitismo radical.
II) O(A) autor(a) do poema épico Vila Rica, no qual exalta os bandeirantes e narra a história da atual Ouro
Preto, desde a sua fundação, cultivou a poesia bucólica, pastoril, na qual menciona a natureza como refúgio.
III) Em Marília de Dirceu, Marília é quase sempre um vocativo; embora tenha a estrutura de um diálogo, a
obra é um monólogo – só Gonzaga fala, raciocina; constantemente cai em contradição quanto à sua postura
de Spastor e sua realidade de burguês.

Está(ão) Correta(s):

a) Apenas I
b) Apenas II
c) Apenas I e II
d) Apenas I e III
e) Todas

RESPOSTA: D

domingo, 8 de novembro de 2009

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

EXERCÍCIOS ESTRUTURA E FORMAÇÃO DE PALAVRAS

FONTE:PORTUGUÊS ONLINE

1. Assinale o item em que uma das palavras não completa a série de cognatos:
decair - cadente - queda - caduco.
regimento - regicida - regente - Regina.
corante - colorido - incolor - cordial.
pedreiro - apedrejar - petrificar - petróleo.
pedalar - pedestre - bípede - pedicure.
2. O item em que a significação entre parênteses não está de acordo com o prefixo é:
descanso (dificuldade, privação).
composição (companhia, combinação).
previsão (anterioridade).
inexistentes (negação).
introduzir (movimento para dentro)
3. De todos os hibridismo abaixo, o único que não se relaciona com grego e o latim é:
monocultura.
astronauta.
automóvel.
televisão
alfaiate.
4. A alternativa que apresente todas as palavras com afixos latinos é.
abuso - apogeu.
transparente - dissílabo.
adjetivo - intramuscular.
depenar - catarata.
paralelo - hipótese.
5. O prefixo latino "extra" tem o significado de movimento:
para dentro.
para perto.
para fora.
através de.
por sobre.




6. Assinale a única palavra formada por composição:
barrigudo.
pontapé.
antebraço.
enriquecer.
felizmente.
7. Assinale a série cujos processos de formação de palavras são, respectivamente, parassíntese, derivação regressiva, derivação prefixal e sufixal e hibridismo:
embarcar - abandono - enriquecer - televisão.
encestar - porquê - infelizmente - sociologia.
enfraquecer - desafio - deslealdade - burocracia.
enlatar - castigo - desafio - geologia.
entrega - busca - inutilidade - sambódromo.
8. Das palavras abaixo, aquela cujo prefixo apresenta sentido diferente das demais é:
interminável.
irrealidade.
inútil.
imperfeito.
imigrante
9. Os processos de formação de palavras em português são:
composição - aliteração.
aliteração - aglutinação
aglutinação - averbação.
derivação - composição
averbação - derivação.
10. Constituem morfemas:
afixo - desinência - vogal temática.
prefixo - tema - consoante de fixação.
sufixo - raiz - consoante temática.
radical - desinência - vogal de fixação.
desinência - consoante cognata - tema



11. Em "super-homem, desleal e pré-história" o processo de derivação foi:
prefixação
derivação imprópria.
sufixação.
derivação progressiva
derivação regressiva
12. O prefixo grego "meta" tem significado:
objetivo.
forma.
transformação (mudança).
escassez.
dificuldade.
13. Observe:
__ posição (repetição); __ posição (movimento para fora); __ posição (posição ao lado); __ posição (movimento contrário); __ posição (mudança)
Assinale a alternativa correta que preenche, respectivamente, as lacunas com os prefixos cuja significação está nos parênteses.
re, ex, justa, o, trans
re, ex, im, o, trans
pos, justa, justa, contra, re
re, o, justa, contra, trans
N.R.A.
14. Numere a coluna da direita, relacionando-a com a da esquerda pelo significado do prefixo. Depois assinale a alternativa correspondente.
(1)desesperança ( ) repetição
(2)contramarcha ( ) oposição
(3)redobra ( ) privação, negação
(4)influir ( ) passar além de
(5)translúcido ( ) movimento para dentro
3-5-2-1-4
2-3-4-5-1
3-2-1-5-4
5-4-3-1-2
N.R.A.
15. Assinale a palavra cujo sufixo não tem o sentido de "ação ou resultado dela".
surgimento
agressão
concorrência
fardamento
N.R.A.
16. A série em que as três palavras contêm prefixo e sufixo é:
esverdeado, terremoto, colonização
reflorestamento, coordenativo, empalidecer
renegociação, lamentavelmente, descobrir
extraordinário, aguardente, colaboração
N.R.A.
17. Considere as seguintes significações: nove ângulos, governo de poucos, som agradável, dor de cabeça. Agora, escolha a alternativa correspondente.
eneágono, oligarquia, eufonia, cefalalgia
nonangular, democracia, cacofonia, dispnéia
eneágono, aristocracia, sinfonia, cefalalgia
hendecágono, monarquia, sonoplastia, cefaléia
N.R.A.
18. Assinale a alternativa cujo prefixo sub tem o sentido de posteridade:
subseqüente
subdesenvolvido
subjacente
submisso
N.R.A.
19. Dentre as alternativas abaixo, assinale aquela em que ocorrem dois prefixos que dão idéia de negação.
impune, acéfalo
pressupor, ambíguo
anarquia, decair
importar, soterrar
N.R.A.
20. Marque a opção em que os prefixos dos vocábulos abaixo não se correspondem semanticamente.
subdesenvolvimento, sintonia
previsão, programa
infiel, anêmico
transparente, diálogo
N.R.A.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Barroco - Questões de Vestibulares

FONTE:COLA DA WEB

01. (UNIV. CAXIAS DO SUL) Escolha a alternativa que completa de forma correta a frase abaixo:



A linguagem ______, o paradoxo, ________ e o registro das impressões sensoriais são recursos lingüísticos

presentes na poesia ________.



a) simples a antítese parnasiana

b) rebuscada a antítese barroca

c) objetiva a metáfora simbolista

d) subjetiva o verso livre romântica

e) detalhada o subjetivismo simbolista



Resposta: B


02. (MACKENZIE-SP) Assinale a alternativa incorreta:



a) Na obra de José de Anchieta, encontram-se poesias que seguem a tradição medieval e textos para teatro com clara intenção catequista.

b) A literatura informativa do Quinhentismo brasileiro empenha-se em fazer um levantamento da terra, daí ser predominantemente descritiva.

c) A literatura seiscentista reflete um dualismo:o ser humano dividido entre a matéria e o espírito, o pecado e o perdão.

d) O Barroco apresenta estados de alma expressos através de antíteses, paradoxos, interrogações.

e) O conceptismo caracteriza-se pela linguagem rebuscada, culta, extravagante, enquanto o cultismo é marcado pelo jogo de idéias, seguindo um raciocínio lógico, racionalista.



Resposta: E


03. Com referência ao Barroco, todas as alternativas são corretas, exceto:



a) O Barroco estabelece contradições entre espírito e carne, alma e corpo, morte e vida.

b) O homem centra suas preocupações em seu próprio ser, tendo em mira seu aprimoramento, com base na cultura greco-latina.

c) O Barroco apresenta, como característica marcante, o espírito de tensão, conflito entre tendências opostas: de um lado, o teocentrismo medieval e, de outro, o antropocentrismo renascentista.

d) A arte barroca é vinculada à Contra-Reforma.

e) O barroco caracteriza-se pela sintaxe obscura, uso de hipérbole e de metáforas.



Resposta: B


04. (VUNESP)

Ardor em firme coração nascido;

pranto por belos olhos derramado;

incêndio em mares de água disfarçado;

rio de neve em fogo convertido:


tu, que em um peito abrasas escondido;

tu, que em um rosto corres desatado;

quando fogo, em cristais aprisionado;

quando crista, em chamas derretido.


Se és fogo, como passas brandamente,

se és fogo, como queimas com porfia?

Mas ai, que andou Amor em ti prudente!


Pois para temperar a tirania,

como quis que aqui fosse a neve ardente,

permitiu parecesse a chama fria.



O texto pertencente a Gregório de Matos e apresenta todas seguintes características:



a) Trocadilhos, predomínio de metonímias e de símiles, a dualidade temática da sensualidade e do refreamento, antíteses claras dispostas em ordem direta.

b) Sintaxe segundo a ordem lógica do Classicismo, a qual o autor buscava imitar, predomínio das metáforas e das antíteses, temática da fugacidade do tempo e da vida.

c) Dualidade temática da sensualidade e do refreamento, construção sintática por simétrica por simetrias sucessivas, predomínio figurativo das metáforas e pares antitéticos que tendem para o paradoxo.

d) Temática naturalista, assimetria total de construção, ordem direta predominando sobre a ordem inversa, imagens que prenunciam o Romantismo.

e) Verificação clássica, temática neoclássica, sintaxe preciosista evidente no uso das síntese, dos anacolutos e das alegorias, construção assimétrica.



Resposta: C



05. A respeito de Gregório de Matos, assinale a alternativa, incorreta:



a) Alguns de seus sonetos sacros e líricos transpõem, com brilho, esquemas de Gôngora e de Quevedo.

b) Alma maligna, caráter rancoroso,relaxado por temperamento e costumes, verte fel em todas as suas sátiras.

c) Na poesia sacra, o homem não busca o perdão de Deus; não existe o sentimento de culpa, ignorando-se a busca do perdão divino.

d) As suas farpas dirigiam-se de preferência contra os fidalgos caramurus.

e) A melhor produção literária do autor é constituída de poesias líricas, em que desenvolve temas constantes da estática barroca, como a transitoriedade da vida e das coisas.



Resposta: D



Texto para as questões 06 a 08



À INSTABILIDADE DAS COUSAS DO MUNDO



Nasce o Sol, e não dura mais que um dia,

Depois da Luz se segue a noite escura,

Em tristes sombras morre a formosura,

Em continuas tristezas a alegrias,



Porém, se acaba o Sol, por que nascia?

Se é tão formosa a Luz, por que não dura?

Como a beleza assim se transfigura?

Como o gosto, da pena assim se fia?



Mas no Sol, e na Luz falte a firmeza,

Na formosura não se dê constância,

E na alegria, sinta-se triste.

Começa o Mundo enfim pela ignorância

A firmeza somente na inconstância.


06. No texto predominaram as imagens:



a) olfativas;

b) gustativas;

c) auditivas;

d) táteis;

e) visuais.



Resposta: E



07. A idéia central do texto é:



a) a duração efêmera de todas as realidades do mundo;

b) a grandeza de Deus e a pequenez humana;

c) os contrastes da vida;

d) a falsidade das aparências;

e) a duração prolongada do sofrimento.



Resposta: A



08. Qual é o elemento barroco mais característico da 1ª estrofe?



a) disposição antitética da frase;

b) cultismo;

c) estrutura bimembre;

d) concepção teocênctrica;

e) estrutura correlativa, disseminativa e recoletiva.



Resposta: A



09. (SANTA CASA) A preocupação com a brevidade da vida induz o poeta barroco a assumir uma atitude que:



a) descrê da misericórdia divina e contesta os valores da religião;

b) desiste de lutar contra o tempo, menosprezando a mocidade e a beleza;

c) se deixa subjugar pelo desânimo e pela apatia dos céticos;

d) se revolta contra os insondáveis desígnios de Deus;

e) quer gozar ao máximo seus dias, enquanto a mocidade dura.



Resposta: E



10. (UEL) Identifique a afirmação que se refere a Gregório de Matos:



a) No seu esforço da criação a comédia brasileira, realiza um trabalho de crítica que encontra seguidores no Romantismo e mesmo no restante do século XIX.

b) Sua obra é uma síntese singular entre o passado e o presente: ainda tem os torneios verbais do Quinhentismo português, mas combina-os com a paixão das imagens pré-românticas.

c) Dos poetas arcádicos eminentes, foi sem dúvida o mais liberal, o que mais claramente manifestou as idéias da ilustração francesa.

d) Teve grande capacidade em fixar num lampejo os vícios, os ridículos, os desmandos do poder local, valendo-se para isso do engenho artificioso que caracteriza o estilo da época.

e) Sua famosa sátira à autoridade portuguesa na Minas do chamado ciclo do ouro é prova de que seus talento não se restringia ao lirismo amoroso.



Resposta: D

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

FORMAÇÃO DAS PALAVRAS

FONTE:www.juliobattisti.com.br/tutoriais/josebferraz/formacaopalavras001.asp ·
FORMAÇÃO DAS PALAVRAS


INTRODUÇÃO


Neste tutorial iremos verificar a estrutura e a formação das palavras.

Primeiramente será estudada a estrutura da palavra, ou seja, como ela é formada. Em seguida o processo de formação das palavras.



ESTRUTURA DAS PALAVRAS


A palavra é subdivida em partes menores, chamadas de elementos mórficos.



Exemplo: gatinho – gat + inho

Infelizmente – in + feliz + mente



ELEMENTOS MÓRFICOS


Os elementos mórficos são:



Radical;

Vogal temática;

Tema;

Desinência;

Afixo;

Vogais e consoantes de ligação.



RADICAL


O significado básico da palavra está contido nesse elemento; a ele são acrescentados outros elementos.



Exemplo: pedra, pedreiro, pedrinha.



VOGAL TEMÁTICA


Tem como função preparar o radical para ser acrescido pelas desinências e também indicar a conjugação a que o verbo pertence.



Exemplo: cantar, vender, partir.



OBSERVAÇÃO:



Nem todas as formas verbais possuem a vogal temática.



Exemplo: parto (radical + desinência)



TEMA


É o radical com a presença da vogal temática.



Exemplo: choro, canta.



DESINÊNCIAS


São elementos que indicam as flexões que os nomes e os verbos podem apresentar. São subdivididas em:



DESINÊNCIAS NOMINAIS;

DESINÊNCIAS VERBAIS.



DESINÊNCIAS NOMINAIS – indicam o gênero e número. As desinências de gênero são a e o; as desinências de número são o s para o plural e o singular não tem desinência própria.



Exemplo: gat o

Radical desinência nominal de gênero



Gat o s

Radical d.n.g d.n.n



d.n.g » desinência nominal de gênero

d.n.n » desinência nominal de número



DESINÊNCIAS VERBAIS – indicam o modo, número, pessoa e tempo dos verbos.

Exemplo: cant á va mos

Radical v.t d.m.t d.n.p



v.t » vogal temática

d.m.t » desinência modo-temporal

d.n.p » desinência número-pessoal



AFIXOS


São elementos que se juntam aos radicais para formação de novas palavras. Os afixos podem ser:



PREFIXOS – quando colocado antes do radical;

SUFIXOS – quando colocado depois do radical



Exemplo:



Pedrada.

Inviável.

Infelizmente



VOGAIS E CONSOANTES DE LIGAÇÃO


São elementos que são inseridos entre os morfemas (elementos mórficos), em geral, por motivos de eufonia, ou seja, para facilitar a pronúncia de certas palavras.



Exemplo: silvícola, paulada, cafeicultura.



PROCESSO DE FORMAÇÃO DAS PALAVRAS


Inicialmente observemos alguns conceitos sobre palavras primitivas e derivadas e palavras simples e compostas:



PALAVRAS PRIMITIVAS – palavras que não são formadas a partir de outras.



Exemplo: pedra, casa, paz, etc.



PALAVRASDERIVADAS – palavras que são formadas a partir de outras já existentes.



Exemplo: pedrada (derivada de pedra), ferreiro (derivada de ferro).



PALAVRASSIMPLES – são aquelas que possuem apenas um radical.



Exemplo: cidade, casa, pedra.



PALAVRASCOMPOSTAS - são palavras que apresentam dois ou mais radicais.



Exemplo: pé-de-moleque, pernilongo, guarda-chuva.



Na língua portuguesa existem dois processos de formação de novas palavras: derivação e composição.



DERIVAÇÃO


É o processo pelo qual palavras novas (derivadas) são formadas a partir de outras que já existem (primitivas). Podem ocorrer das seguintes maneiras:



Prefixal;

Sufixal;

Parassintética;

Regressiva;

Imprópria.



PREFIXAL – processo de derivação pelo qual é acrescido um prefixo a um radical.



Exemplo: desfazer, inútil.

Vejamos alguns prefixos latinos e gregos mais utilizados:



PREFIXO LATINO PREFIXO GREGO SIGNIFICADO EXEMPLOS
PREF. LATINO PREF. GREGO
Ab-, abs- Apo- Afastamento Abs ter Apo geu
Ambi- Anfi- Duplicidade Ambí guo Anfí bio
Bi- di- Dois Bí pede Dí grafo
Ex- Ex- Para fora Ex ternar Êx odo
Supra Epi- Acima de Supra citar Epi táfio



SUFIXAL – processo de derivação pelo qual é acrescido um sufixo a um radical.



Exemplo: carrinho, livraria.



Vejamos alguns sufixos latinos e alguns gregos:



SUFIXO LATINO EXEMPLO SUFIXO GREGO EXEMPLO
-ada Paulada -ia Geologia
-eria Selvageria -ismo Catolicismo
-ável Amável -ose Micose



PARASSINTÉTICA – processo de derivação pelo qual é acrescido um prefixo e sufixo simultaneamente ao radical.



Exemplo: anoitecer, pernoitar.



OBSERVAÇÃO :



Existem palavras que apresentam prefixo e sufixo, mas não são formadas por parassíntese. Para que ocorra a parassíntese é necessários que o prefixo e o sufixo juntem-se ao radical ao mesmo tempo. Para verificar tal derivação basta retirar o prefixo ou o sufixo da palavra. Se a palavra deixar de ter sentido, então ela foi formada por derivação parassintética. Caso a palavra continue a ter sentido, mesmo com a retirada do prefixo ou do sufixo, ela terá sido formada por derivação prefixal e sufixal.



REGRESSIVA - processo de derivação em que são formados substantivos a partir de verbos.



Exemplo: Ninguém justificou o atraso. (do verbo atrasar)

O debate foi longo. (do verbo debater)



IMPRÓPRIA - processo de derivação que consiste na mudança de classe gramatical da palavra sem que sua forma se altere.



Exemplo: O jantar estava ótimo



COMPOSIÇÃO


É o processo pelo qual a palavra é formada pela junção de dois ou mais radicais. A composição pode ocorrer de duas formas:



JUSTAPOSIÇÃO e AGLUTINAÇÃO.



JUSTAPOSIÇÃO – quando não há alteração nas palavras e continua a serem faladas (escritas) da mesma forma como eram antes da composição.



Exemplo: girassol (gira + sol), pé-de-moleque (pé + de + moleque)



AGLUTINAÇÃO – quando há alteração em pelo menos uma das palavras seja na grafia ou na pronúncia.



Exemplo: planalto (plano + alto)



Além da derivação e da composição existem outros tipos de formação de palavras que são hibridismo, abreviação e onomatopéia.



ABREVIAÇÃO OU REDUÇÃO


É a forma reduzida apresentada por algumas palavras:



Exemplo: auto (automóvel), quilo (quilograma), moto (motocicleta).



HIBRIDISMO


É a formação de palavras a partir da junção de elementos de idiomas diferentes.



Exemplo: automóvel (auto – grego + móvel – latim), burocracia (buro – francês + cracia – grego).



ONOMATOPÉIA


Consiste na criação de palavras através da tentativa de imitar vozes ou sons da natureza.



Exemplo: fonfom, cocoricó, tique-taque, boom!.





Finda-se mais um tutorial onde pudemos observar o seguinte:



A estrutura das palavras contém o radical (elemento estrutural básico), afixos (elementos que se juntam ao radical para formação de novas palavras – PREFIXO e SUFIXO), as desinências (nominais – indicam gênero e número e verbais – indicam pessoa, modo, tempo e número dos verbos), a vogal temática (que indicam a conjugação do verbo – a, e, i) e o tema que é a junção do radical com a vogal temática.



Já no processo de formação das palavras temos a derivação, subdividida em prefixal, sufixal, parassíntese, regressiva e imprópria e a composição que se subdivide em justaposição e aglutinação. Além desses dois processos temos o hibridismo, a onomatopéia e a abreviação como processos secundários na formação das palavras

PREFIXOS E SUFIXOS GREGOS E LATINOS

Fonte:itaponet.com/math/pdfs/prefsuf.pdf · Página em cache · Arquivo PDF
http://www.micropic.com.br/noronha/
http://www.sinprafarmas.org.br/Atuali_Balconista/prefixos_e_sufixos.htm
compilado por Emanuel Valente – emanuelvalente@gmail.comPREFIXOS E SUFIXOS GREGOS E LATINOS
Prefixos
Latinos Sentido Exemplos
AB-, ABS- Afastamento; separação abuso, abster-se, abdicar
AD-, A- Aproximação; tendência; direção adjacente, adjunto, admirar, agregar
AMBI- Duplicidade Ambivalência, ambidestro
ANTE- posição anterior Antebraço, anteontem, antepor
BENE-,
BEN-, BEM- Bem; muito bom Benevolência, benfeitor, bem-vindo, bem-estar
BIS-, BI duas vezes bisavô, biconvexo, bienal, bípede, biscoito
CIRCUM-,
CIRCUN- ao redor; movimento em torno Circunferência, circum-adjacente
CONTRA- Oposição; ação contrária contra-ataque, contradizer
COM-,
CON-, CO- Companhia; combinação Compartilhar, consoante, contemporâneo, co-autor
DE-, DES-,
DISmovimento
para baixo;
afastamento; ação contrária;
negação
decair, desacordo, desfazer, discordar, dissociar,
decrescer
EX-, ES-, E- movimento para fora; mudança
de estado; separação
exonerar, exportar, exumar, espreguiçar, emigrar,
emitir, escorrer, estender
EXTRA- posição exterior; superioridade extra-oficial, extraordinário, extraviar
IN-, IM-, I-,
EN-, EM-,
INTRA-,
INTROposição
interna; passagem para
um estado; movimento para
dentro; tendência; direção para
um ponto
incisão, inalar, injetar, impor, imigrar, enlatar,
enterrar, embalsamar, intravenoso, intrometer,
intramuscular
IN-, IM-, I- negação; falta intocável, impermeável, ilegal
INTER-,
ENTREposição
intermediária;
reciprocidade Intercâmbio, internacional, entrelaçar, entreabrir
JUSTA- Proximidade Justapor, justalinear
POS- posição posterior; ulterioridade pós-escrito, pospor, postônico
PRE- anterioridade; superioridade;
intensidade prefixo, previsão, pré-história, prefácio
PRO- posição em frente; movimento
para frente; em favor de Proclamar, progresso, pronome, prosseguir
RE- repetição; intensidade;
reciprocidade realçar, rebolar, refrescar, reverter, refluir
RETRO- para trás Retroativo, retroceder, retrospectivo
SEMI- Metade semicírculo, semiconsoante, semi-analfabeto
SUB-, SOB-
, SOposição
abaixo de; inferioridade;
insuficiência subconjunto, subcutâneo, subsolo, sobpor, soterrar
SUPER-,
SOBRE-,
SUPRA
posição superior; excesso Superpopulação, sobreloja, supra-sumo, sobrecarga,
superfície
TRANS-,
TRAS-,
TRA-,
TRESatravés
de; posição além de;
mudança
Transbordar, transcrever, tradição, traduzir,
traspassar, tresloucado, tresmalhar
ULTRA- além de; excesso Ultrapassar, ultra-sensível
VICE-, VIS- posição abaixo de; substituição vice-reitor, visconde, vice-cônsul
PREFIXOS GREGOS
A-, NA Privação; negação Ateu, analfabeto, anestesia
ANA- Repetição; separação; inversão;
para cima Análise, anatomia, anáfora, anagrama
ANFI- Duplicidade; ao redor; de ambos
os lados Anfíbio, anfiteatro, anfibologia
ANTI- Oposição, ação contrária Antibiótico, anti-higiênico, antitérmico, antítese,
antípoda, anticristo
APO- Separação; afastamento; longe
de Apogeu, apóstolo, apóstata
ARQUI-,
ARCEPosição
superior; excesso;
primazia Arquitetura, arquipélago, arcebispo, arcanjo
CATA- Movimento para baixo; a partir
de; ordem Catálise, catálogo, cataplasma, catadupa
DIA- Através de; ao longo de Diafragma, diagrama, diálogo, diagnóstico
DI- Duas vezes Dipolo, dígrafo
DIS- Mau funcionamento; dificuldade Dispnéia, discromia, disenteria
EN-, EM-,
E-, ENDOPosição
interna; direção para
dentro Encéfalo, emblema, elipse, endotérmico
EX-, EC-,
EXOECTOMovimento
para fora; posição
exterior Êxodo, eclipse
EPI- Posição superior; acima de. Epiderme, epílogo
EU-, EV- Excelência; perfeição; verdade Euforia, evangelho
HEMI- metade Hemisfério
HIPER- Posição superior; intensidade;
excesso Hipérbole, hipertensão
HIPO- Posição inferior; insuficiência Hipotrofia, hipotensão, hipodérmico
META- Posteridade; através de;
mudança Metamorfose, metabolismo, metáfora, metacarpo
PARA- Proximidade; ao lado; oposto a Paradoxo, paralelo, paródia, parasita
PERI- Em torno de; Pericárdio, período, perímetro, perífrase
PRO- Posição anterior Prólogo, prognóstico
POLI- Multiplicidade; pluralidade Polinômio, poliedro
SIN-, SIM- Simultaneidade; reunião; resumo Sinfonia, simbiose, simpatia, sílaba
SUB-, SOB-
, SOposição
abaixo de; inferioridade;
insuficiência subconjunto, subcutâneo, subsolo, sobpor, soterrar
SUPER-,
SOBRE-,
SUPRA
posição superior; excesso Superpopulação, sobreloja, supra-sumo, sobrecarga,
superfície
TRANS-,
TRAS-,
TRA-,
TRESatravés
de; posição além de;
mudança
Transbordar, transcrever, tradição, traduzir,
traspassar, tresloucado, tresmalhar
ULTRA- além de; excesso Ultrapassar, ultra-sensível
VICE-, VIS- posição abaixo de; substituição vice-reitor, visconde, vice-cônsul
RADICAIS LATINOS
Forma Sentido Exemplo
Agri Campo Agricultura
Ambi Ambos Ambidestro
Arbori- Árvore Arborícola
Bis-, bi- Duas vezes Bípede, bisavô
Calori- Calor Calorífero
Cruci- cruz Crucifixo
Curvi- curvo Curvilíneo
Equi- igual Equilátero, eqüidistante
Ferri-, ferro- ferro Ferrífero, ferrovia
Loco- lugar Locomotiva
Morti- morte Mortífero
Multi- muito Multiforme
Olei-, oleo- Azeite, óleo Oleígeno, oleoduto
Oni- todo Onipotente
Pedi- pé Pedilúvio
Pisci- peixe Piscicultor
Pluri- Muitos, vários Pluriforme
Quadri-,
quadru- quatro Quadrúpede
Reti- reto Retilíneo
Semi- metade Semimorto
Tri- Três Tricolor
2º Elemento da Composição
Forma Sentido Exemplos
-cida Que mata Suicida, homicida
-cola Que cultiva, ou habita Arborícola, vinícola, silvícola
-cultura Ato de cultivar Piscicultura, apicultura
-fero Que contém, ou produz Aurífero, carbonífero
-fico Que faz, ou produz Benefício, frigorífico
-forme Que tem forma de Uniforme, cuneiforme
-fugo Que foge, ou faz fugir Centrífugo, febrífugo
-gero Que contém, ou produz Belígero, armígero
-paro Que produz Ovíparo, multíparo
-pede Pé Velocípede, palmípede
-sono Que soa Uníssono, horríssono
-vomo Que expele Ignívomo, fumívomo
-voro Que come Carnívoro, herbívoro
RADICAIS GREGOS
Forma Sentido Exemplos
Aero- ar Aeronave
Antropo- homem Antropologia
Arqueo- antigo Arqueologia
Auto de si mesmo Autobiografia
Biblio- livro Biblioteca
Bio- vida Biologia
Cali- belo Caligrafia
Cosmo- mundo Cosmologia
Cromo- cor Cromossomo
Crono- tempo Cronologia
Dactilo- dedo Dactilografia
Deca- dez Decaedro
Demo- povo Democracia
di- dois Dissílabo
Ele( c )tro- (âmbar) eletricidade Eletroímã
Enea- nove Eneágono
Etno- raça Etnologia
Farmaco- medicamento Farmacologia
Filo- amigo Filologia
Fisio- natureza Fisionomia
Fono- voz, som Fonologia
Foto- fogo, luz Fotosfera
Geo- terra Geografia
Hemo- sangue Hemorragia
Hepta- sete Heptágono
Hetero- outro Heterogêneo
Hexa- seis Hexágono
Hidro- água Hidrogênio
Hipo- cavalo Hipopótamo
Ictio- peixe Ictiologia
Iso igual Isósceles
Lito- pedra Litografia
Macro- grande, longo Macróbio
Mega- grande Megalomaníaco
Melo- canto Melodia
Meso- meio Mesóclise
Micro- pequeno Micróbio
Mito- fábula Mitologia
Mono- um só Monarca
Necro- morto Necrotério
Neo- novo Neolatino
Octo- oito Octaedro
Odonto- dente Odontologia
Oftalmo- olho Oftalmologia
Onomato- nome Onomatopéia
Orto- reto, justo Ortodoxo
Oxi- agudo, penetrante Oxítono
Paleo- antigo Paleontologia
Pan- todos, tudo Pan-americano
Pato- doença Patologia
Penta- cinco Pentágono
Piro- fogo Pirotecnia
Poli- muito Poliglota
Potamo- rio Potamografia
Proto- primeiro Protozoário
Pseudo- falso Pseudônimo
Psico- alma, espírito Psicologia
Quilo- mil Quilograma
Quiro- mão Quiromancia
Rino- nariz Rinoceronte
Rizo- raiz Rizotônico
Tecno- arte Tecnografia
Termo- quente Termômetro
Tetra- quatro Tetraedro
Tipo- figura, marca Tipografia
Topo- lugar Topografia
Tri- três Trissílabo
Zoo- Animal Zoologia
Forma Sentido Exemplos
-agogo Que conduz Pedagogo
-algia Dor Nevralgia
-arca Que comanda Monarca
-arquia Comando, governo Monarquia
-céfalo Cabeça Microcéfalo
-cracia Poder Democracia
-doxo Que opina Ortodoxo
-dromo Lugar para correr Hipódromo
-edro Base, fase Poliedro
-fagia Ato de comer Antropofagia
-fago Que come Antropófago
-filia Amizade Bibliofilia
-fobia Inimizade, ódio, temor Fotofobia
-fobo Que odeia, inimigo Xenófobo
-foro Que leva ou conduz Fósforo
-gamia Casamento Poligamia
-gamo Casa Bígamo
-gêneo Que gera Heterogêneo
-glota; -glossa Língua Poliglota, isoglossa
-gono Ângulo Pentágono
-grafia Escrita, descrição Ortografia
-grafo Que escreve Calígrafo
-grama Escrito, peso Telegrama, quilograma
-logia Discurso Arqueologia
-logo Que fala ou trata Diálogo
-mancia Adivinhação Quiromancia
-metria Medida Biometria
-metro Que mede Pentâmetro
-morfo Que tem a forma Polimorfo
-nomia Lei, regra Astronomia
-nomo Que regula Autônomo
-péia Ato de fazer Onomatopéia
-pólis; -pole Cidade Petrópolis, metrópole
-ptero Asa Helicóptero
-scopia Ato de ver Macroscopia
-scópio Instrumento para ver Microscópio
-sofia Sabedoria Logosofia
-teca Lugar onde se guarda Biblioteca
-terapia Cura Fisioterapia
-tomia Corte, divisão Dicotomia
-tono Tensão, tom Monótono
RADICAIS LATINOS
Forma Sentido Exemplo
Agri Campo Agricultura
Ambi Ambos Ambidestro
Arbori- Árvore Arborícola
Bis-, bi- Duas vezes Bípede, bisavô
Calori- Calor Calorífero
Cruci- cruz Crucifixo
Curvi- curvo Curvilíneo
Equi- igual Equilátero, eqüidistante
Ferri-, ferro- ferro Ferrífero, ferrovia
Loco- lugar Locomotiva
Morti- morte Mortífero
Multi- muito Multiforme
Olei-, oleo- Azeite, óleo Oleígeno, oleoduto
Oni- todo Onipotente
Pedi- pé Pedilúvio
Pisci- peixe Piscicultor
Pluri- Muitos, vários Pluriforme
Quadri-,
quadru- quatro Quadrúpede
Reti- reto Retilíneo
Semi- metade Semimorto
Tri- Três Tricolor
Forma Sentido Exemplos
-cida Que mata Suicida, homicida
-cola Que cultiva, ou habita Arborícola, vinícola, silvícola
-cultura Ato de cultivar Piscicultura, apicultura
-fero Que contém, ou produz Aurífero, carbonífero
-fico Que faz, ou produz Benefício, frigorífico
-forme Que tem forma de Uniforme, cuneiforme
-fugo Que foge, ou faz fugir Centrífugo, febrífugo
-gero Que contém, ou produz Belígero, armígero
-paro Que produz Ovíparo, multíparo
-pede Pé Velocípede, palmípede
-sono Que soa Uníssono, horríssono
-vomo Que expele Ignívomo, fumívomo
-voro Que come Carnívoro, herbívoro
PRINCIPAIS SUFIXOS
Tipos de sufixos Principais sufixos Exemplos
Nominais
formam
substantivos e
adjetivos
aumentativo: -alhão, -ão, -anzil, -arra,
-orra, -ázio... copázio, bocarra, corpanzil, casarão
diminutivo: -acho, -eto, -inho, -inha, -ote... riacho, filhote, livrinho
superlativo: -íssimo, érrimo, -limo... belíssimo, paupérrimo, facílimo
lugar: -aria, -ato, -douro, -ia... papelaria, internato, bebedouro
profissão: -ão, -dor, -ista... diarista, dentista, vendedor
origem: -ano, -eiro, ês... francês, alagoano, mineiro
coleção, aglomeração, conjunto: -al, -eira,
-ada, -agem... folhagem, cabeleira, capinzal
excesso, abundância: -oso, -ento, -udo... gostoso, ciumento, barbudo
Verbais
-ear, ejar, -ecer, -escer,
-entar, -fazer, -ficar, -icar, -iscar, -ilhar,
-inhar, -itar,-izar...
folhear, velejar, envelhecer, florescer,
afugentar, liquefazer, petrificar,
adocicar, chuviscar, dedilhar,
escrevinhar, saltitar, organizar
Adverbiais somente o sufixo –mente amavelmente, distraidamente
O PCIOANAL - P REFIXOS E SUFIXOS USADOS EM FARMÁCIA
· Adeno - prefixo grego, adénos significa glândula. Aenoma - tumos glandular.
· Adipo - prefixo latino adipis, significa gordura. Células de gordura
· Aero - prefixo originário do latim, aér, significa ar. Aerofagia - ingestão de ar.
· Algesia - sufixo grego, álgos, indica dor, sofrimento. Analgesia - tirar a dor. Podemos
também dizer análgésico - medicamento para tirar a dor.
· Algia - idem ao anterior. Mialgia - dor muscular.
· Andro - prefixo grego, andrós, significa homem, no sentido masculino. Androgênio -
hormônio masculino.
· Antropo - prefiso grego, ánthropos, significa homem, ser humano. Medidas antropométricas
- medidas do ser humano, como altura, peso etc.
· Arterio - prefixo grego, artería, significa artéria. Arteriografia - tipo de exame realizado nas
artérias.
· Artro - prefixo grego, árthron, significa articulação. Artrose - inflamação de uma
articulação.
· Astenia - sufixo grego, asthéneia, significa fraqueza. Miastenia - fraqueza muscular.
· Bio - prefixo grego, bios, significa vida. Biologia - estudo da vida.
· Capilo - prefixo latino, capillus, significa cabelo. Tônico capilar - tônico para cabelo.
· Carcino - prefixo grego, Karkínos, significa tumor. Carcinoadenoma - câncer glandular.
· Cárdia, cárdio - prefixo grego, kardia, coração. Cardíaco ´referente ao coração.
· Cida - sufixo originário do latim, caedere, significa matar. Bactericida - que mata as
bactérias.
· Ciste - prefixo grego, kystis, significa bexiga. Cistite - inflamação na bexiga.
· Cito - prefixo grego, kytos, significa cédula. Citologia - estudo das células.
· Cortico - prefixo originário do latim, cortex, significa casca. Corticosterona - hormônio
produzido no córtex da suprarenal.
· Dermo, dermato - prefixo grego, dérma, significa pele. Dermatol[ogico - uso na pele.
· Endo - do grego, ènden, significa dentro. Glândula endócrina - glândula de secreção interna.
· Entero - prefixo grego, ènteron, significa intestino. Enteropatia - doença intestinal.
· Eritro - prefixo grego, erythrós, significa vermelho. Eritrócito - cécula vermelha do sangue.
· Estesia - sufico grego, aésthesis, significa sensação. Anestesia - ausência de sensação.
· Fito - prefixo grego, phytón, significa planta. Fitoterapia - terapia através das plantas
· Epi - prefixo grego epí, significa sobre. Epiderme, camada externa da derme.
· Exo - prefixo grego, éxo, significa de fora. Glândula exócrina, glândula que elimina
homônio na parte externa do corpo, como a glândula sudorípara.
· Fero - sufixo latino, ferre, significa levar, trazer. Sonífero que leva ao sono.
· Filático - sufixo latino, phylaktilós significa que proteje, preserva. Medicamento profilático,
usado para prevenir uma doença.Foto - prefixo grego, phótos, significa luz. Fotofobia,
aversão à luz.
· Hepato - prefixo grego, hepar, significa fígado. Hepatopatia, doença do fígado.
· Hidro - prefixo grego, hydor, significa água. Hidratação, repor água.
· Hipno - prefixo grego, hypnos, significa sono. Hipnose, provocart o sono.
· In - prefixo latino, in, significa provação, negação. Indolor não causa dor.
· Isso - prefixo grego, ísos, significa igual. Solução isotônica, solução com a mesma
concentração osmótica que o sangue.
· Leuco - prefixo grago, leukós, significa branco. leucócito, célula branca do sangue.
· Lipo - do grego, lópos, significa gordura. Lipídio, molécula de gordura.
· Logia - do grego, lógos, significa palavra, ciência. Farmacologia, ciência que estuda os
fármacos.
· Macro - prefixo grego, makós, significa grande. MAcroscópico, algo que se vê sem o
auxílio de microscópio.
· Micro - prefixo grego, mikrós, significa pequeno. Microscópico, algo que se vê com auxílio
de microscópio.
· Morfo - prefixo grego, morphé, significa forma. Morfoloia, estudo da forma.
· Necro - prefixo grego, nekrós, significa morte. Tecido necrosado, tcido morto.
· Nefro - prefixo grego, nephros, siginifica rim. Nefrotóxico, prejudica o funcionamento do
rim.
· Neuro - prefixo grego, neuron, significa nervo. Neurocirurgia, cirurgia do sistema nervoso.
· Oftalmo - prefixo grego, ophtalmós, significa olho. Oftalmologia, ciência que estuda o olho.
· Pnéia - sufico grego, pnéia, significa respiração. Dispnéia, dificuldade de
respiração./Pneumo - prefixo grego, pneúmon, significa pulmão. Pneumologia, estudo do
pulmão.
· Podo - prefixo grego, podos, significa pé. Podologia, estudo dos pés.
· Poise - sufixo grego, poísis, significa criação, formação. Hematopoiese, formação das céluas
do sangue
· Rragia - sufico grego. rhegnumai, significa romper, jorrar. Hemorrágia, rompimento de um
vaso.
· Raqui - prefixo grego, rháchis, significa espinha dorsal. Anestesia raquidiana, anestesia
dada na espinha dorsal.
· Re - prefixo latino, re, significa repetição. Refazer, fazer de novo.
· Rino - prefixo grego, rhis, rhinos, significa nariz. Rinorria, nariz escorrendo.
· Sanguino - prefixo latino, sanguis, significa sangue. Consaguineo, que tem o mesmo
sangue, parentes.
· Sepsia - sufixo grego, sépsis, significa petrefação, sujeira. Assepsia, sem sujeira, limpo,
estéril.
· Soni - prefixo latino, somnus, significa sono. Sonífero, medicamento que leva ao
sono.Spermo - sufico grego, spérma, significa semente. Espermatozóide, célula de
reprodução masculina.
· Sub - prefixo latino sub, significa posição abaixo. Subcutâneo, tecido abaixo da pele.
· Termia - suufixo grego, thérmos, significa calor. Hipotermia, baixa temperatura no corpo.
· Tomia - sufixo grego, tomé, significa corte. Lobotomia, corte feito nos lobos do cérebro.
· Tonia - sufixo gregom tónos, significa tensão. Isotonia, mesma pressão.
· Tóxico - sufixo latino, taxicum, significa veneno. Intoxicação consequente da ingestão de
substância tóxica.
· Trofia - sufixo grego, trophé, significa alimento, crescimento. Atrofia, não crescimento.
· Trombo - prefixo grego, thrómbos, significa goágulo. Trombose, doença causada por um
trombo.
· Uro - prefixo grego, aúron, significa urina. Urologia, especialidade médica que cuida de
doenças renais.
Fontes:
http://www.micropic.com.br/noronha/
http://www.sinprafarmas.org.br/Atuali_Balconista/prefixos_e_sufixos.htm
compilado por Emanuel Valente – emanuelvalente@gmail.com