Elevo os meus olhos para Deus me ver
A sua magnitude é tanta que me faz crer
Que o céu o cosmo e tudo que nele há
São construções divinas presente que Deus nos dá.
E acaso poderia ser assim diferente
Se o próprio filho nosso Deus não poupou
Antes com morte de cruz por nós o entregou
Para que pudéssemos hoje andarmos livremente.
Na maioria das vezes somos tão ingratos
Não enxergamos o sacrifício e isso é tão insensato
Quem poderia o filho à morte entregar
Onde amor maior se poderia encontrar.
Assim como no Barroco o conflito é constante
A carne e o espírito dicotomia discrepante
O que queremos é o que não fazemos
No espírito e alma do corpo que temos.
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